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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

COBRAS E LAGARTOS I

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

Era uma vez, em um distante planeta inóspito, onde cobras e lagartos viviam em constante confronto pela sobrevivência de suas espécies. Os lagartos, animais rastejantes como as cobras, tinham dois pares de patas, mas alguns se assemelhavam mais a cobras. Apesar de preferirem se alimentar de insetos, não dispensavam uma cobra para saciar a fome. Com uma vida de até 80 anos, eles tinham a incrível capacidade de regenerar órgãos e membros perdidos, além de força descomunal, rapidez, agilidade e habilidade para escalar superfícies rugosas. Suas ninhadas consistiam em 15 a 40 ovos, que eram chocados em formigueiros e cupinzeiros para aproveitar o calor. No entanto, eles viviam constantemente fugindo de predadores naturais como coiotes, raposas e cães domésticos.

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

Por outro lado, as cobras não possuíam patas, pálpebras nem ouvidos externos. Elas tinham língua bifurcada e não eram capazes de controlar a temperatura do corpo. Assim como os lagartos, eram animais de sangue quente e podiam ser venenosas ou não. Existiam mais de 3400 espécies de cobras; elas se alimentavam de aranhas, insetos, ratos, sapos, aves e mamíferos. Viviam em arbustos, sobre o solo e no subsolo. Sua visão era limitada a tons de verde e azul, e sua resistência era afetada pelo sangue frio. Apesar da fama e do temor que representavam, as cobras tinham medo dos louva-a-deus.

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

A luta ferrenha entre cobras e lagartos tornou o planeta insustentável e inseguro para a subsistência das famílias dos Elapidaes e Scincidaes. Não se sabia quem sobreviveria ou quem tinha razão para justificar o eterno confronto. A única certeza era que nem as cobras, nem os lagartos sobreviveriam isolados nas trevas sob o fogo cruzado da discórdia. Que a paz reinasse no planeta das cobras e lagartos.

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

São Luís, 17 de novembro de 2023.

José Carlos Castro Sanches  

É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta brasileiro. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro Correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras.

FONTE DA IMAGEM: AQUIVO PESSOAL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria com Pedro Neto). NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17.11.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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