Por José Carlos Castro Sanches
“Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se, as águias, porém, voam mais alto. ” (Indira Gandhi)
Antonio Carlos Gomes Lima é Membro Efetivo da Academia Maranhense de Letras – AML, ocupante da Cadeira 7, patroneada por Gentil Homem de Almeida Braga.
Em 30 de outubro de 2020, mantive contato telefônico com o gracioso mangabeirense filho de Eurípedes Correia Lima e Saturnina Gomes Lima. Transitou na infância em Floriano – PI, na adolescência em Barra do Corda – MA, onde fundou o jornal mimeografado “O Pássaro”.
Migrou para São Luís, estudou Comunicação Social na UFMA. Foi redator, repórter e coordenador de jornalismo em diversos veículos de comunicação de São Luís: Jornal Alternativo A ILHA; O Estado do Maranhão; Jornal de Hoje; Rádio e TV Difusora – Rede Globo. Diretor de Redação do jornal o Estado do Maranhão; recebeu o Prêmio Fenai de Jornalismo, concedido pela Federação Nacional de Jornalismo pela publicação da reportagem Cuba, Dez Dias na ilha que Abalou as Américas publicada no jornal o Estado do Maranhão.
Foi Secretário de Comunicação Social do Estado do Maranhão, por três legislaturas; dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros (CEB), organismo da Embaixada do Brasil em Santiago do Chile, onde desenvolveu importante trabalho de promoção cultural de seu país; foi agraciado com inúmeras comendas e títulos.
Publicou os livros: Além da Ilha, coletânea de artigos, reportagens e entrevistas; São Luís, azulejos e poesia, direcionado ao público infanto-juvenil; e trabalhos publicados nos livros Cadernos de Jornalismo e Maranhão Reportagens.
“Acredito que os sonhadores voam como as águias e não como pássaros pretos. É bem verdade que as águias, por serem raras, oferecem pouca chance de serem vistas e muito menos de serem ouvidas, e os pássaros pretos, que voam em bando, param em todos os cantos enchendo o céu de gritos e rumores, tirando o sossego do mundo. ” (Adaptado de Galileu Galilei substituindo a palavra “filósofos” por “sonhadores”)
Numa conversa amena e saudável contrariando a lógica de que é preciso ser duradouro para ser marcante, percebi por meio da troca de ideias que o ilustre acadêmico é agradável no trato, incentivador nato, amigo e apoiador, antes porém, já tinha identificado a sua origem no jornalismo desde a adolescência quando mimeografava o jornal da sua cidade, em companhia do irmão Félix Alberto Lima que hoje também ocupa lugar de destaque na Academia Maranhense de Letras – AML, e dos familiares que o apoiavam na honrosa missão de propagar o conhecimento para o povo humilde do seu torrão.
Quero agradecer pelo entusiasmo, vibração e reforço positivo que em poucos minutos de conversa pude assimilar, além da genuína capacidade de interação e simpatia demonstrada. Posso dizer que sou um privilegiado por ter a oportunidade de trocar experiências com pessoas que inspiram pelo exemplo. Devo ter nascido num ninho de águia abençoado, produzido por um pássaro visionário que me ensinou a voar além do horizonte para poder encontrar pessoas sábias e pacientes capazes de me ajudar na caminhada.
“Não importa o ninho, se o ovo é de águia. ” (Abraham Lincoln)
Sou um aspirante que busco com determinação o que acredito ser possível galgar pela competência e capacidade de contribuir para a literatura e disseminação da cultura por meio de textos repletos de histórias instigantes do cotidiano, do passado, visões do futuro. Utilizo o que tenho de mais precioso para tornar possível o meu sonho de chegar à AML, a minha escrita sensível e pura, com a qual almejo agradar os leitores para juntos propagarmos a literatura por terra, mar e ar, nas crônicas, poemas, contos, sátiras e textos sobre temas universais que diariamente compartilho no falasanches.com, Fala, Sanches (Facebook), Instagram, Linkedin, WhatsApp e outros meios de comunicação de massa.
Enquanto você começou com o mimeógrafo, eu pelejo na informática, por caminhos diferentes, espero que nos encontremos em breve na conceituada e cobiçada casa de Antônio Lobo. O pássaro que iniciava o voo era uma águia capaz de voar alto, quero seguir o mesmo exemplo. Deus seja louvado!
“Mas os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão. ” (Isaías 40:31)
São Luís, 30 de outubro de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS30.10.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
