Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
“Viajar é mudar a roupa da alma.” (Mário Quintana)
Em vinte e um de janeiro de 2024, visitei a Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores hidrelétricas do mundo e um marco da engenharia moderna. Localizada em Foz do Iguaçu na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, a usina oferece uma experiência educativa e transcendente para visitantes de todas as idades.
Ao chegarmos à usina fomos conduzidos pelo guia turístico até o ônibus para realizarmos a visita panorâmica pelas áreas externas da usina, onde pudemos observar de perto os vertedouros, as comportas de água e idealizar as enormes turbinas. Ao passo que os filmes exibidos, as fotos e informações dispostos nos pontos de paradas ao longo do trajeto, associado à explicação durante o passeio no ônibus Double deck, descortinavam a linda história e os detalhes sobre o funcionamento da usina aos visitantes extasiados.
Diante da imensidão de milhões de metros cúbicos de concreto equivalente a vinte e dois Maracanãs, dos milhares de toneladas de robustas estruturas metálicas e barragens exuberantes, tivemos a oportunidade de aprender sobre a importância da usina para a geração de energia elétrica, tanto para o Brasil quanto para o Paraguai, e sobre os impactos ambientais e sociais da construção da usina. Além de apreciarmos a vista panorâmica do lago formado pela represa e as imponentes estruturas da usina.
Este que vos escreve estava na companhia da esposa Socorro Sanches, da filha Danielle, do genro Pablo Leonardo e dos netos Leonardo Davi e Amelie Sara, que alegravam a comitiva com a pureza e o sorriso de crianças felizes acompanhadas dos pais e avós.
A visita à majestosa Hidrelétrica de Itaipu, onde a força d’água se transforma em eletricidade é uma experiência memorável, especialmente quando realizada em família.
Ficamos encantados com a imensidão da usina e pela ousadia dos dois países (Brasil e Paraguai) ao assinarem o acordo bilateral para construção da usina em 26 de abril de 1973, sendo criada em 1974 a Itaipu Binacional, e iniciada a mobilização para a obra no mesmo ano e a construção em 1985, sendo inaugurada em 1984, a obra durou 10 anos para ser concluída e aglutinou cerca de 40 mil trabalhadores.
Executaram um projeto de engenharia digno do título de “Sétima Maravilha da Construção”, conquistado em 2011. Ostentando o galardão de maior barragem do mundo por 21 anos de 1982 a 2003.
Os governos brasileiro e paraguaio sob o comando dos Presidentes Emílio Garrastazu Médici, e Alfredo Stroessner, certamente superaram a expectativa daqueles que não acreditavam na realização do ousado projeto de engenharia.
A beleza arquitetônica e a grandeza do inigualável projeto de engenharia fazem de Itaipu uma fortaleza de água viva que a todos encanta e energiza. A engenharia me fascina.
Eu estudava Engenharia Civil na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, na turma de 1982 a 1987, num determinado período do curso os alunos conduzidos pelo Prof. Kalil Mohana – vienense, autor do livro Viajando e Educando: As Grandes Viagens – realizaram uma visita técnica à Hidrelétrica de Itaipu. Eu fiquei só na vontade, apesar do grande interesse de acompanhá-los, não tinha recursos para custear a viagem. Até hoje guardava comigo o desejo de conhecer a usina binacional, nesta data ao tempo de Deus, consegui realizar o sonho ao lado da minha esposa, filha, genro e netos.
Tudo tem a hora certa. Com perseverança e ação somos capazes de transformar sonho em realidade. Afinal, a distância entre sonho e realidade se chama ação. Como disse Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Viva a parceria Brasil X Paraguai, viva Itaipu, viva a vida e a família!
Foz do Iguaçu, 23 de janeiro de 2024.
José Carlos Castro Sanches.
Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. É químico, professor, escritor, cronista, contista, poeta e trovador brasileiro.
Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras. Membro da Federação das Academias de Letras do Maranhão; da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Tem a literatura como hobby. Acredita que: Escrever é um ato de liberdade!
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Divagando na Fantasia em Orlando; Me Leva na Mala. Além da participação em diversas Antologias brasileiras. Escreve diariamente no site falasanches.com.
