Por José Carlos Castro Sanches                                                  

Site: www.falasanches.com

“Os filhos de Deus não estão à venda.” (Som da Liberdade – Filme)

Era uma terça-feira de 3 de outubro de 2023, às 20h30, quando reunimos um grupo da Comunidade das Nações – CN, para assistirmos ao filme “Som da Liberdade”, no Kinoplex Golden, não conhecia o roteiro, todavia recebi a informação de que alguns cinéfilos que haviam assistido se emocionaram ao ponto de chorar de emoção. O que escrevo é a minha visão sobre o tema abordado e lições aprendidas, não representa necessariamente a opinião da entidade citada e demais telespectadores.

Com mais de um milhão de espectadores lidera as bilheterias no Brasil. Baseado em fatos reais, a trama se passa nos  Estados Unidos e envolve a Colômbia. Aborda a temática da pedofilia e seus meandros maquiavélicos: rapto, tráfico internacional, abuso de crianças, violência, organizações criminosas a serviço da causa, financiadas por mercenários e pedófilos.

O enredo é triste e angustiante com um ar de suspense ao tempo em que leva os telespectadores a refletirem a respeito do tema com uma visão crítica, sobretudo alertando-nos de forma implícita a intensificarmos o cuidado com as crianças em meio aos atrativos e artimanhas criadas pelos contraventores para conquistarem a confiança dos pais e das crianças e submetê-las ao cativeiro, onde serão tratadas como animais e submetidas a abusos sexuais por adultos.   

O longa-metragem também aborda de forma tácita a dificuldade dos órgãos de segurança, da Polícia e dos aliados contrários ao abuso e exploração sexual de crianças para enfrentarem a poderosa organização sob o comando de militantes insaciáveis por todo o mundo. A mídia por sua vez distorce o objetivo do longa, sem estabelecer relação com a real proposta de combate à pedofilia, enfatizando o uso da música como instrumento de transformação, no meu entendimento, desvirtuando a essência do “filme”. Enquanto as crianças são usadas como objetos do desejo e fonte de renda para os aliciadores e mafiosos que alimentam a repugnável e ilícita prática.

“Nada é mais bonito, mais puro ou mais incompreensível do que a inocência de uma criança.” (Pedro Menegatti)

Por outro lado famílias destroçadas pela perda repentina dos filhos ou familiares, vivem na eterna busca dos entes queridos na incerteza sobre o amanhã. Quem experimenta a solidão e o remorso decorrente do brusco sequestro de um filho amado jamais encontrará a paz. Os filhos de Deus não estão à venda. Ao final da sessão do filme é pronunciada uma forte mensagem pelo ator principal Jim Caviezel, retratando as dificuldades para exibição do filme diante da pressão dos grupos contrários à conscientização sobre a pedofilia que cresce mais de 5 (cinco) mil por cento a cada ano, tendo como foco o abuso e submissão de inocentes indefesos.    

“Você é pai. Conseguiria dormir sabendo que uma das camas de seus filhos está vazia?” (Som da Liberdade – Filme)

Não contarei dois segredos o significado do “Som da Liberdade” e o presente entregue pela irmã ao irmão e deste para o policial, deixo um convite e uma recomendação ao leitor: assista o filme e descubra. Tenho convicção de que se todos os pais tivessem a oportunidade de conhecer e refletir sobre as mazelas relativas ao abuso e exploração sexual de crianças, atuariam de forma contundente para bloquear o crescimento da ação dos pedófilos. Atuando coletivamente, conscientes das artimanhas demoníacas dos viciados em destruir sonhos, fortaleceriam a resistência aos seus atos e usariam estratégias eficazes para combatê-los. “Está ouvindo isso? Esse é o som da liberdade.” Você ouvirá quando assistir “Som da Liberdade.”

Fique atento a todo e qualquer sinal e combata com veemência todo ato de pedofilia. Converse com os seus filhos e os informe sobre os perigos da pedofilia, tome cuidado com suas crianças. Diga não à pedofilia, lute com todas as forças para expurgá-la da sociedade e proteja todas as crianças. Ensine a palavra de Deus para os seus filhos, eles serão abençoados e estarão sobre a proteção divina, todavia faça a sua parte com pai e mãe. “Quando Deus te fala o que fazer, você não pode hesitar.” (Som da Liberdade – Filme)

Não deixe de assistir à bela obra cinematográfica “Som da Liberdade”! A luz divina brilhará sobre você ao perceber a importância da ação individual para o sucesso da missão mundial de combate à pedofilia. Após a experiência compartilhe os aprendizados e multiplique as ações tornando as crianças mais seguras e livres dos tentáculos nefastos. Ela é invisível, mas está presente em todos os lugares, basta observar com olhos de águia e agir como leão para destruí-la. Pode estar muito próximo de você, portanto redobre a  vigilância. Deus seja louvado!

“Se não fizermos nada, a dor dessas crianças vai se espalhar até alcançar pessoas como você. E isso será um pesadelo do qual nunca vai acordar.”(Som da Liberdade – Filme)

São Luís, 04 de outubro de 2023.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta brasileiro. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro Correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras.

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria com Pedro Neto).

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS04.10.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.