Por José Carlos Castro Sanches

Um dia a escrita saiu da pedra para o papiro, deste para o papel, agora para a internet – a tudo isso chamamos de progresso, que muitas vezes não rima com saudade – resta então a utopia de quem sabe um dia tudo voltar às origens na caverna. É uma forma virtual de ver o progresso às avessas. Uma provocação ou sonho de poeta.
Forte abraço e minha profunda admiração àqueles que acreditaram e mantiveram o Jornal O Estado do Maranhão por 62 anos em circulação – levando e trazendo as palavras como disse o amigo Ewerton Neto na crônica de sua autoria na última edição do referido jornal – nesse vai e vem de letras e palavras quem sempre ganhou foi o leitor que soube extrair a essência do verbo e incorporar para a vida. Viva Johannes Gutenberg, viva a Imprensa, viva o Jornal o Estado do Maranhão. Viva o sonho e a realidade! Viva a liberdade de imprensa! Viva a evolução!
Ainda que as lágrimas escorram desoladas no rosto dos leitores e deixe nos olhos o vermelho do sangue e no coração uma saudade eterna. Precisamos seguir em frente com outro olhar e novas perspectivas diante das possibilidades infinitas que se abrem no mundo globalizado, certos de que no futuro estaremos sorrindo da mudança e alegres por fazermos parte deste momento único.
São Luís, 03 de novembro de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS03.11.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
