Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Por que o colorido é quase sempre atraente? Seria o ópio da visão? ou o doce mel do encantamento?
Sinto que a beleza da natureza me encanta ao ponto de acreditar na impossibilidade de tornar-me tão puro e belo como ela. Teria a água do mar colorido cada pedra com a sua cor predileta para sentir o poder divino em cada movimento das ondas ao encontro da diversidade de cores, cada uma com sua textura e naturalidade exuberante.
Ao visualizar as miniaturas das peças multicoloridas produzidas como se fossem artesanais cada uma com seu tom especial fiquei imaginando o que eu faria se tivesse a tocá-las naquele paraíso, onde até as pedras menos favorecidas pelo brilho são mais lindas do que as que vejo por aqui. Com uma pequena diferença, as variadas pedras que aprecio em minha terra e nos lugares por onde caminho são foscas, sem o brio e a inocência daquelas que me encantam à distância, todavia as que vejo ao meu lado têm o diferencial de serem minhas companheiras de jornada nas caminhadas, ora como peças de lançar nas baladeiras, ora como objetos sem valor algum ou matéria para diversos usos, inclusive decoração da pálida estante de lembranças trazidas das viagens que fiz por outras plagas, também das adjacências por onde andei.
Se as pedras que por aqui nasceram não têm o mesmo poder daquelas da Grécia o que haveria de ter naquelas águas que as tornasse tão brilhantes, preciosas e cobiçadas.
Será que a natureza sabe escolher os lugares em que as pedras devem ser pintadas pelas águas cristalinas para tornaram-se magnéticas e atraentes na solidão? Enquanto as que sobrevivem na multidão sofrem em busca da eterna beleza?
Apenas Deus que as criou, tem o poder para esclarecer a minha dúvida. Talvez a melhor resposta esteja no silêncio divino nas batidas das pedras ao mover das águas que as torna tão exuberantes: polidas, variadas, policromadas de inestimável valor.
Só a sombra da maré e a luz do sol conhecem com profundidade o enigma das pedras. Quem sabe um dia um poeta alquimista descubra a fórmula que faz colorir a vida na margem daquele oceano com pingos de estrelas caídas do céu agraciados com pigmentos diversos e coloridos para dar brilho à imaginação dos homens e mostrar que o belo pode estar em qualquer lugar, o que muda é o olhar, a pedra, a água, a onda e a forma de amar o mar.
Quem sabe um dia as pedras das praias do litoral maranhense, especialmente da Ilha de Upaon Açu recebam o brilho multicolorido e diversificado das pedras da Ilha de Creta na Grécia. Assim receberia duplo presente grego: o título de Atenas Brasileira de outrora e as pedras preciosas da Ilha de Creta de beleza indescritível. Deus seja louvado!
São Luís, 17 de julho de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17.07.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
VIDA COLORIDA
Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Por que o colorido é quase sempre atraente? Seria o ópio da visão? ou o doce mel do encantamento?
Sinto que a beleza da natureza me encanta ao ponto de acreditar na impossibilidade de tornar-me tão puro e belo como ela. Teria a água do mar colorido cada pedra com a sua cor predileta para sentir o poder divino em cada movimento das ondas ao encontro da diversidade de cores, cada uma com sua textura e naturalidade exuberante.
Ao visualizar as miniaturas das peças multicoloridas produzidas como se fossem artesanais cada uma com seu tom especial fiquei imaginando o que eu faria se tivesse a tocá-las naquele paraíso, onde até as pedras menos favorecidas pelo brilho são mais lindas do que as que vejo por aqui. Com uma pequena diferença, as variadas pedras que aprecio em minha terra e nos lugares por onde caminho são foscas, sem o brio e a inocência daquelas que me encantam à distância, todavia as que vejo ao meu lado têm o diferencial de serem minhas companheiras de jornada nas caminhadas, ora como peças de lançar nas baladeiras, ora como objetos sem valor algum ou matéria para diversos usos, inclusive decoração da pálida estante de lembranças trazidas das viagens que fiz por outras plagas, também das adjacências por onde andei.
Se as pedras que por aqui nasceram não têm o mesmo poder daquelas da Grécia o que haveria de ter naquelas águas que as tornasse tão brilhantes, preciosas e cobiçadas.
Será que a natureza sabe escolher os lugares em que as pedras devem ser pintadas pelas águas cristalinas para tornaram-se magnéticas e atraentes na solidão? Enquanto as que sobrevivem na multidão sofrem em busca da eterna beleza?
Apenas Deus que as criou, tem o poder para esclarecer a minha dúvida. Talvez a melhor resposta esteja no silêncio divino nas batidas das pedras ao mover das águas que as torna tão exuberantes: polidas, variadas, policromadas de inestimável valor.
Só a sombra da maré e a luz do sol conhecem com profundidade o enigma das pedras. Quem sabe um dia um poeta alquimista descubra a fórmula que faz colorir a vida na margem daquele oceano com pingos de estrelas caídas do céu agraciados com pigmentos diversos e coloridos para dar brilho à imaginação dos homens e mostrar que o belo pode estar em qualquer lugar, o que muda é o olhar, a pedra, a água, a onda e a forma de amar o mar.
Quem sabe um dia as pedras das praias do litoral maranhense, especialmente da Ilha de Upaon Açu recebam o brilho multicolorido e diversificado das pedras da Ilha de Creta na Grécia. Assim receberia duplo presente grego: o título de Atenas Brasileira de outrora e as pedras preciosas da Ilha de Creta de beleza indescritível. Deus seja louvado!
São Luís, 17 de julho de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17.07.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.