Por José Carlos Castro Sanches
Neste dia 04 de outubro de 2020, tive o privilégio de conversar com uma pessoa sensível à poesia e letrada nas leis, especialista na “ Interpretação Constitucional”, estudiosa do “Crime de falso testamento ou falsa perícia”, defensora da tese de doutorado sobre “Crime organizado e organizações criminosas mundiais”; que também sabe transitar pela poesia “Versos e Anversos” e “Quando” está disposta a deixar fluir a sua verve literária se debruça sobre “A Odisseia Ministerial Timbira”, se deleita com a alma serena decantando “ O Náufrago e a linha do horizonte”.
Nos seus momentos de intensa nostalgia e apreço ao passado escreve a história do seu povo desde 1612 (Os papagaios Amarelos na Ilha do Maranhão e a Fundação de São Luís), e volta-se ao cotidiano com artigos e crônicas nas “Folhas Ludovicenses” além de inúmeras outras obras de sua autoria que enriquecem os leitores afoitos pelo conhecimento e a Promotoria de Justiça do Maranhão, onde com firmeza, expressivo conhecimento e entusiasmo, cumpre sua digna Missão de Promotora de Justiça, escritora, cronista e poetisa de reconhecido talento.
Viajando pela estrada da vida desde os seus antepassados seguindo a estrada de ferro de Teresina a São Luís, passando por Coroatá, Itapecuru, Rosário e outros postos de trabalho o seu avô ferroviário João Meireles Ferro, se fazia mestre decidido a enobrecer o nome da sua família, seguido do seu amado e inspirado pai Wilson Pires Ferro, professor de História da UFMA, que influenciou bastante aquela garota, menina, inteligente e promissora que desde outrora seguia os passos do pai na escrita, exemplos e lições de vida. Afinal, os valores, princípios e a educação familiar representavam a base de sustentação daquele lar abençoado no qual a instrução, a sabedoria, o respeito, a ética e a dignidade humana estavam sempre no pódio recebendo inúmeras premiações: Prêmio Pedro Calmon (Menção Honrosa), Literário Nacional PEN Clube do Brasil, Excelência e Qualidade Brasil, Título de Comendadora da Brasilider, Latin America Quality Institute, Master in Total Quality Administration (México), Prêmio Poesia, Prosa ad Arti Figurative (Itália), Prêmio Vianna Moog, no concurso internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores – UBE, chegando a ser entrevistada no Programa do Jô Soares.
Seguiram-se os anos e a garota se instruíra, tornando-se professora, escritora e Promotora de Justiça, sem perder a ternura e a simplicidade da convivência familiar sustentada na rocha, além do propósito de tornar-se uma referência naquilo que faz com obstinação, amor e renúncia.
Hoje tive a oportunidade de compartilhar dos seus aprendizados, méritos e experiências parte transformada em livros, outra em capítulos de uma vida de sucesso e realizações que inspira, serve de exemplo e, propulsiona o poder transformador daqueles que acreditam e assumem com força e determinação o papel de protagonistas da sua própria vida fazendo a diferença em tudo que realizam.
Talvez alguns dos leitores tenham pensado que me refiro a Margaret Thatcher, a dama de ferro. Todavia, estou retratando a Dama da Justiça. Doutora e mestra em Ciências Penais pela UFMG. Pós- doutora em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca. Graduada em Letras pela UFMA. Promotora de Justiça. Professora, escritora e conferencista internacional Ana Luiza Almeida Ferro. A ela dedico esta crônica e agradeço pela atenção e generosidade durante quase quatro horas de bate-papo agradável e enriquecedor sobre direito, literatura e vida, além da oportunidade ímpar de troca de experiências e conhecimentos adquiridos durante a trajetória incansável de uma mulher de ferro, obstinada, guerreira e destemida, indômita navegadora das águas jurídicas e literárias na Ilha de Upaon-açu e outras plagas, que deve servir de espelho para aqueles que buscam uma referência, um exemplo e uma lição. Assim encerro com chave de ferro, porque nesse contexto de reconhecimento vale mais que ouro.
São Luís, 04 de outubro de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No
Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de
Esperança e outros nove livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a
página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor,
cronista e poeta.
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Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS04.10.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.