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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

UM FIO DE ESPERANÇA 

Por José Carlos Castro Sanches

Que a literatura vença a política. Que a sabedoria vença o poder. Que a poesia vença a utopia. Que o escritor vença o político. Que a academia vença a burguesia. Que a paz vença a guerra. Que a liberdade vença a submissão. Que as letras sejam a referência e a escrita a essência. Que a escolha seja pelo mérito e competência. Que os homens sejam corajosos. Que as virtudes, valores éticos e morais sobrepujem os interesses pessoais. Que os livros suplantem os martelos. Que o brilho ofusque a negridão. Que o dom literário tenha mais destaque que o poder político. Que as palavras valham mais que a ambição. Que a luta não seja inglória e os sinos tilintem pela vitória justa.

Não se pode condenar a literatura à morte, enterrar sobre o manto sagrado um literato e deixar prosperar na escuridão das trevas um político entre os imortais. Concedam aos políticos a diversão do poder nas câmaras, prefeituras, assembleias, congressos, palácios e alvoradas e aos literatos as Academias de Letras, floridas de prosa e poesia, sem elas a luta é desigual, inglória e a vitória injusta e desleal. É dando voz aos capazes que se pratica a justiça,valorizando a literatura construiremos as verdadeiras Academias de Letras, do contrário poder-se-ia chamá-las de Academias Políticas de Interesses Adversos.

Enfim, para imitar os sábios não direi tudo que penso e sei e, estou tentando pensar sobre tudo que digo para não parecer faccioso. Se me der medo, fingirei que tenho coragem e seguirei com medo, porque o silêncio não basta, apesar de dizer muita coisa, quando prestamos atenção. No entanto, a omissão ao deixar de dizer ou escrever sobre algo que incomoda pode ser covardia ou quiçá um fio de esperança de um dia poder estar entre os imortais. Se deveras a imortalidade valer a pena – a pena – sorrateira e leve de um escritor, cronista e poeta que seja capaz de deixar fluir suas ideias no papiro, tornando suas obras visíveis para os leitores, que não as conhecem. Não aquela pena – indiferente, repleta de vaidade que vagueia ao vento, sem lenço, sem documento e pousa sorrateiramente na academia para inquietação daqueles que acreditaram na promessa da imortalidade, felizmente não é o meu caso.

Sei que tenho um longo caminho a percorrer, apesar de estar muito longe de onde comecei, estou muito orgulhoso disso. É o meu interior que precisa ser bonito como as pérolas, por isso amadureço em meio aos desafios e adversidades mantendo-me fiel aos meus valores e princípios. Assim, lutarei até que a vitória chegue com galardão e eu possa ter orgulho de dizer que a obtive por mérito literário. Isso é o que importa! Do contrário não valerá a pena – a pena!

São Luís, 16 de outubro de 2021.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS16.10.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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