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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

TENHO PRESSA! A VIDA É UM SOPRO E ESCREVER É A MINHA LIBERDADE

“Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo.”


Clarice Lispector

É com grande alegria e satisfação que completo hoje 130 (Cento e trinta) artigos publicados em dois anos de intensa produção textual sobre temas diversos e reflexões sobre a vida os quais classifiquei em três categorias:
1) Das coisas que já vivi…
2) Tenho pressa! A vida é um Sopro! e
3) Segredos de família.

Escrever é mais que uma arte, escrever é um dom. O Dom de escrever é um milagre é um presente de DEUS! A ELE toda a honra e toda a gloria!

“Quem me oferece sua gratidão como sacrifício honra-me, e eu mostrarei a salvação de Deus ao que anda nos meus caminhos.” (Salmos 50:23)

Dedico este artigo aos leitores que me incentivaram nesta jornada. Peço paciência e atenção na leitura deste longo texto que trará lições, exemplos e reflexões importantes para a sua vida. Boa leitura!

Neste momento enquanto escrevo novos textos, estou catalogando, organizando e revisando aqueles que serão selecionados para compor o meu primeiro livro que será lançado em 2018. Se Deus permitir.

“As pessoas não carecem de força, carecem de determinação.” (Victor Hugo)

Desde muito jovem gostava de ler e escrever. Meu pai sempre nos incentivou.
Lembro-me da primeira vez que levei um texto que escrevi para o meu pai ler. Ele disse: “Meu filho com esta idade já sabe escrever tão bem.” Talvez se perguntar para ele sobre este momento, não consiga lembrar. Mas, as palavras ficaram gravadas em minha mente e alimentam a certeza de que “posso escrever bem” por esse motivo me aventuro na escrita de textos diversos com a “benção do meu pai e da minha mãe.”

“Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? (Caio Fernando Abreu)

Como não tínhamos grandes posses. A educação e os livros sempre foram a nossa prioridade. Sem deixar de lado é claro as brincadeiras de criança e diversões da juventude que nos fizeram muito bem e tornaram a minha vida mais leve e saudável.

“Leia como se fosse o psicanalista que ouve um paciente.” (Luís Augusto Fischer)

Naquela época não havia internet copiava os meus textos, poesias e estórias nas folhas de papel chamex amareladas que com o tempo se dissipavam e esfarelavam, ou nos cadernos que usava na escola, outras vezes, em qualquer lugar que fosse possível escrever uma citação, um poema ou coisa parecida. Era algo natural essa vontade de escrever.

Criava na minha mente ideias, fantasias, desejos e queria de alguma forma dar vida àquelas elucubrações de criança…jovem e adulto. Essa vontade e desejo ansioso de escrever perdura até hoje.

É como se fosse uma pequena centelha que uma vez acesa, não se permite apagar… e continua alimentando a chama da esperança e do amor…brotando novos galhos e queimando o combustível, sustentado pelo comburente “oxigênio” induzido pela fonte de calor “a pequena centelha” que não quer parar de propagar o fogo em todas as direções, por todo o universo, a todas as pessoas do mundo.

“Quem tem a consciência de ser apenas uma centelha, esse é iluminado.” (Lao Tsé)

Tantas vezes escrevi coisas que achava importante para mim mesmo sem pensar que um dia decidiria compartilhar tudo aquilo que pensava com outras pessoas. Muitos dos escritos não sei onde foram parar, outros deixei naqueles cadernos da escola, alguns mantive na minha mala de madeira de estimação que meu pai me presenteou quando sai de Rosário para morar em São Luís do Maranhão.

“Escrever não é pensar com a cabeça, é pensar com o coração. É encontrar a inspiração certa, e transformar palavras em emoção.” (Raphael M. Frankel)

Escrever é mais que uma arte, escrever é um dom. Fico horas pensando sobre um assunto importante para transcreve-lo e compartilhar um aprendizado. Não é fácil transpor para o papel ideias e inspirações, muito menos torná-las compreensíveis para os leitores.

Escrever é se deleitar no infinito, ver o invisível, sentir o impossível, tocar o inexistente, cheirar o vento, se encantar e encantar os leitores, estado de espirito que vai na alma, voar sem ter asas, soltar a imaginação além das fronteiras do infinito, é liberdade, expandir conhecimentos e atitudes, ampliar sonhos e desejos, liberar o pensamento e a criatividade, a arte de pintar com as palavras, polemizar as ideias, esclarecer as dúvidas ou suscitá-las, combinar nuances de intensidade, abrir novas possibilidades, alertar os desavisados, incitar os devaneios e fortalecer as crenças, traduzir a beleza e a feiura das coisas, pinçar palavras do universo, revelar as bênçãos e maldiçoes e desvendar os mistérios da vida e da morte, selar um compromisso como o desconhecido e atirar-se no misterioso mundo da fantasia, sonhos e beleza que só os poetas são capazes de perceber e entender.

“Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreprodutível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar a vida que não foi abençoada.” (Clarisse Lispector)

Não é fácil escrever se não tivermos dispostos a desafiar o tempo e aguçar a mente, porque não fomos treinados para escrever, a minha orientação vem da busca constante da leitura e da vontade de transcrever o que aprendi para influenciar o presente e futuras gerações, com a história pregressa dos meus antepassados.

“As palavras têm poder. Elas são capazes de fazer alguém sorrir, chorar, se apaixonar, odiar, sentir saudades, imaginar e sonhar.” (Raphael M. Frankel)

Escrever para mim é algo tão espontâneo e natural que brota como uma semente bem irrigada e facilmente desnudam as folhas, desenvolvem o caule, galhos frondosos, flores e frutos. Desde pequeno já rabiscava meus escritos. Apesar de nunca ter participado de concursos de redação, nunca ter publicado nenhuma poesia na infância e adolescência.

“Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias.” (Pablo Neruda)

O papel e a caneta sempre foram um grande amigo meu. Através deles posso transcrever e absorver todos os meus pensamentos, sonhos, devaneios, alegrias, tristezas, angústias, mágoas, desejos, frustrações, contar um pouco da minha história e dos meus familiares, antecedentes, presentes e visualizar um futuro.

“O segredo da força está na vontade.” (Giuseppe Mazzini)

A maior parte da minha inspiração ocorre quando estou SOZINHO tomando banho, deitado, conversando, ouvindo pessoas, movimentos das ruas, coisas, atitudes ou observando a natureza.

“É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o gênio.” (Henri Lacordaire)

Sou um observador atento, quase sempre percebo todas as nuances em minha volta e qualquer “coisa” pode ser motivo de inspiração. A inspiração surge do nada e desencadeia uma sequência lógica que precisa ser transformada em “texto” imediatamente.

“Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.” (Paulo Coelho)

Sigo a minha intuição para executar em sequência a produção de textos: as ideias aparecem do nada ou são ordenadas na mente com certa antecedência, descrevo-as para uma agenda, caderno, folha solta, papelão, ou qualquer coisa que seja possível escrever a ideia central do texto. Em seguida organizo as ideias num arquivo Word e incluo as citações que já se tornaram parte dos meus artigos. Faço a revisão final e público na internet, mantendo o artigo original.

Nem sempre consigo fazer uma revisão adequada dos artigos porque o tempo é escasso e por incrível que pareça é quase impossível escrever um texto seguindo os passos que citei anteriormente sem investir pelo menos 6(seis) horas dedicado a cada artigo. Tem sempre uma ideia pronta para ser escrita na sequência e não posso perder tempo rebuscando demais as ideias. TENHO PRESSA! A VIDA É UM SOPRO! E sempre tenho a sensação de que aquele pode ser o último texto a ser escrito.

Tenho a missão de escrever um livro reunindo todos os artigos que consegui guardar – inúmeros se perderam na minha desorganização – me entristece porque sempre escrevo com a perspectiva de passar uma mensagem “otimista, de sucesso, de motivação, para elevar as pessoas e dar a elas a oportunidade de superação… o que ficou perdido faz falta. É inspiração para escrever mais na tentativa de recuperar o tempo e os textos perdidos.

Posso influenciar pessoas e ser influenciado por elas através dos feedbacks que recebo buscando a cada dia ser melhor naquilo que me proponho a fazer. Mantenho sempre a simplicidade e a modéstia como bússolas para conduzir o meu barco rumo ao destino desejado. Baixando a ancora quando julgar necessário e levantando a vela quando precisar seguir firme rumo aos meus objetivos e metas. Sempre atento para não me desviar dos valores e princípios éticos, morais e religiosos ensinados por meus pais, que norteiam a minha vida.

Minhas gavetas sempre foram entulhadas de livros, anotações, citações, frases, poemas, textos inteiros, fragmentos, palavras soltas ou ordenadas.

A mesa da copa da minha casa é a minha biblioteca e lugar em que escrevo e transformo minhas frenéticas inspirações em longos textos. Onde também me estresso, fico irado, desapontado, tenso, quando alguém quer tirar a minha concentração ou algo ligado à internet ou computador dá errado durante as minhas transcrições.

A informática me fez perceber que sou capaz de escrever um livro e divulgar meus artigos por todo o mundo. Ao mesmo tempo é o meu maior motivo de estresse quando escrevo. Um paradoxo inexplicável.

As gavetas, estantes, bancadas e mesa ainda continuam repletas de papéis, embora grande parte da minha produção esteja armazenada no computador, não vivo sem um caderninho na mão para anotar coisas que a princípio parecem sem nexo, mas que depois viram matéria-prima para meus escritos. Hoje é quase impossível conviver sem um pedaço de papel, uma caneta, um computador, a qualquer momento pode ter algo inspirador e nada poderá ser descartado. Tenho pressa em escrever!

“Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.” (Rubem Alves)

Apesar de ter inúmeros textos escritos desde criança e mais intensamente na adolescência e idade adulta só tornei publica as minhas produções a partir de setembro de 2015 quando sai da Alumar após 27 anos de trabalho árduo e me dediquei ao magistério e treinamentos nas áreas de saúde, segurança, higiene ocupacional e meio ambiente.

Percebi que tinha um talento nato para escrever e resolvi dedicar todo o tempo livre para produzir textos. Antes dedicava o meu tempo livre para leitura de livros de diversas áreas – acumulei centenas de leituras de livros que muito influenciaram a minha vida pessoal e profissional.

Chegou um momento que decidi tomar novos rumos, reduzir o tempo de leitura e passar a contar a minha própria história ESCREVENDO tudo o que me vinha à cabeça. Assim começou o meu apego e esta nova profissão de ESCRITOR que até algum tempo atrás tinha vergonha de declarar.

Como citei, hoje tenho orgulho de poder dizer que completo 130(cento e trinta) artigos escritos em dois anos, sem contar alguns que se perderam e não consegui encontrar – apenas tenho na lembrança a ideia para reescrevê-los em breve se outras ideias mais interessantes não se sobreporem a estas. Tudo. É dinâmico. Nada. É estático.

Não podemos nos ater ao passado, precisamos viver intensamente o momento presente para influenciar e transformar o futuro que a DEUS pertence.

“O gênio, esse poder que deslumbra os olhos humanos, não é outra coisa senão a perseverança bem disfarçada.” (Johann Goethe)

Pouco reconhecimento, mas uma grande satisfação quando um leitor cita que aprendeu algo através da leitura e reflexão dos textos publicados. As pinceladas devem respeitar antes de tudo o que cada palavra tem a dizer sobre si mesma.
Assim como os artistas e os palhaços dos circos, somos movidos pelo reconhecimento através dos aplausos, palmas, gritos, curtidas, compartilhamentos, comentários, sugestões e críticas. Com o propósito de melhoramos a cada dia.

“Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.” (Carlos Drummond de Andrade)

Recebi muitos incentivos para começar a publicar meus textos e escrever um livro.
Inicialmente apesar dos incentivos mantinha a discrição e pensava que aquilo que escrevia era só meu e deveria continuar assim. Até o momento que percebi que estava errado e que era hora de fazer mudanças profundas na minha vida escrevendo um livro para a posteridade contando a história da minha vida, da minha família, aprendizados, experiências e reflexões. Das coisas que já vivi… que tenho pressa porque a vida é um sopro…os segredos de família muitas vezes não agradáveis e bem recebidos por todos. Mas, família formada por seres humanos. Não é perfeita e todos temos que nos adequar, ceder, renunciar, amar e viver intensamente cada momento. A família é o nosso maior patrimônio!

O meu desejo de escrever um livro se intensificou quando no meu aniversário de 55 anos as minhas filhas reuniram todas as minhas publicações, que estavam soltas no Facebook e me presentearam com o meu PRÓPRIO PRESENTE, todos os meus artigos publicados foram organizados em forma de livro com o título: DAS COISAS QUE JÁ VIVI… foi o melhor presente que já recebi em todos os aniversários da minha vida. Isso demonstra que para sermos felizes precisamos de muito pouco, basta valorizarmos as pequenas coisas.

“Escrever é um regozijo, uma alegria. É uma ânsia e um alívio. É um ato de liberdade maior. É o esvaziamento do ser em constante atividade efervescente, em que pululam as ideias incrivelmente fecundas que habitam a alma humana.”

Resolvi sair do casulo e virar borboleta. Sair dos artigos e me assumir como escritor. A partir de então trabalho diuturnamente na organização do meu primeiro livro.

Você não pode imaginar a minha satisfação em fazer este trabalho. Reencontrei um propósito para a minha vida. Uma vontade indomável de escrever.

Sempre que estou escrevendo parece que o tempo passa rápido demais, nunca consigo concluir as ideias e a noite, às vezes a madrugada chegam para me fazer parar pelo sono, ou cansaço nunca pelo desejo de parar.

É uma energia sem explicação, sem limites, não tem dor, doença, ou distração que me faça querer parar. É algo inexplicável essa tal MOTIVAÇÃO com PROPÓSITO que só ENCONTRAMOS EM NÓS MESMOS.

Tranquei a timidez dentro do armário, soltei as amarras que me prendiam e soltei o “verbo” através da escrita de textos reflexivos que me fazem delirar.
“A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.” (Mahatma Gandhi)

Interessante que escrevo para mim mesmo com o propósito de atingir as pessoas que necessitam daquele aprendizado, e isso me faz tão feliz que não é possível transcrever em palavras a “EMOÇÃO” que sinto.

Virei minha vida de ponta-cabeça e, pela primeira vez, escrevi minhas experiências, aprendizados, exemplos, lições de encorajamento, reflexões sobre a vida…tudo que brotava dentro de mim eu coloquei para fora.

SEM APLAUSOS com pequenas palavras de incentivo alguns me fizeram continuar, seguir em frente, tão em frente que em BREVE ESTAREI LANÇANDO MEU PRIMEIRO LIVRO para oferecer aos meus queridos leitores que estão tornando possível realizar este SONHO. Não existiriam livros sem leitores.

“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.” (Roberto Shinyashiki)

Já plantei árvores, tenho uma família maravilhosa e quatro filhos, dois netos, aguardando a chegada de mais um, faltando apenas lançar um LIVRO para completar mais uma etapa de realizações em minha vida.

Digo sem modéstia que já escrevi e compartilhei mais de 1000 páginas de aprendizado e história de vida, mais de 2000 horas sentado ao computador estudando, pesquisando, elaborando e escrevendo, somadas a centenas de outras escrevendo nos cadernos, folhas soltas, agendas…milhões de palavras conectadas, bilhões de letras, pontos virgulas, exclamações, interrogações, dois pontos, pontos finais e etc. que serão reproduzidos em livros.

As palavras são o meu maior estimulo para continuar. As frases e o contexto que elas se apresentam fazem grande diferença em minha vida e são instrumentos de inspiração para que outros possam seguir o mesmo caminho. Assim continuo essa árdua missão até que seja completado o meu tempo “de passagem” por esta terra. Tempo que pertence a DEUS. E ELE saberá dosá-lo conforme a sua infinita bondade.

“Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.” (William Shakespeare)

Escrever possibilita essa magia e encantamento através de pequenos gestos poderemos nos tornar grandes, voar alto como as águias e abrir novos horizontes para a vida de muitos que carecem de uma palavra de conforto e motivação para continuarem firmes na rocha em busca de seus sonhos, objetivo, metas e realizações.

MUITO OBRIGADO A TODOS OS LEITORES DIRETOS E INDIRETOS por me incentivarem a manter acesa a chama da prosa e poesia na terra de Gonçalves Dias.

José Carlos Castro Sanches
Revisão: Socorro Sanches


1) Das coisas que já vivi… 2) Tenho pressa! A vida é um Sopro! e 3) Segredos de família.

Escrever é mais que uma arte, escrever é um dom. O Dom de escrever é um milagre é um presente de DEUS! A ELE toda a honra e toda a gloria!

“Quem me oferece sua gratidão como sacrifício honra-me, e eu mostrarei a salvação de Deus ao que anda nos meus caminhos.” (Salmos 50:23)

Dedico este artigo aos leitores que me incentivaram nesta jornada. Peço paciência e atenção na leitura deste longo texto que trará lições, exemplos e reflexões importantes para a sua vida. Boa leitura!

Neste momento enquanto escrevo novos textos, estou catalogando, organizando e revisando aqueles que serão selecionados para compor o meu primeiro livro que será lançado em 2018. Se Deus permitir.

“As pessoas não carecem de força, carecem de determinação.” (Victor Hugo)

Desde muito jovem gostava de ler e escrever. Meu pai sempre nos incentivou.
Lembro-me da primeira vez que levei um texto que escrevi para o meu pai ler. Ele disse: “Meu filho com esta idade já sabe escrever tão bem.” Talvez se perguntar para ele sobre este momento, não consiga lembrar. Mas, as palavras ficaram gravadas em minha mente e alimentam a certeza de que “posso escrever bem” por esse motivo me aventuro na escrita de textos diversos com a “benção do meu pai e da minha mãe.”

“Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? (Caio Fernando Abreu)

Como não tínhamos grandes posses. A educação e os livros sempre foram a nossa prioridade. Sem deixar de lado é claro as brincadeiras de criança e diversões da juventude que nos fizeram muito bem e tornaram a minha vida mais leve e saudável.

“Leia como se fosse o psicanalista que ouve um paciente.” (Luís Augusto Fischer)

Naquela época não havia internet copiava os meus textos, poesias e estórias nas folhas de papel chamex amareladas que com o tempo se dissipavam e esfarelavam, ou nos cadernos que usava na escola, outras vezes, em qualquer lugar que fosse possível escrever uma citação, um poema ou coisa parecida. Era algo natural essa vontade de escrever.

Criava na minha mente ideias, fantasias, desejos e queria de alguma forma dar vida àquelas elucubrações de criança…jovem e adulto. Essa vontade e desejo ansioso de escrever perdura até hoje.

É como se fosse uma pequena centelha que uma vez acesa, não se permite apagar… e continua alimentando a chama da esperança e do amor…brotando novos galhos e queimando o combustível, sustentado pelo comburente “oxigênio” induzido pela fonte de calor “a pequena centelha” que não quer parar de propagar o fogo em todas as direções, por todo o universo, a todas as pessoas do mundo.

“Quem tem a consciência de ser apenas uma centelha, esse é iluminado.” (Lao Tsé)

Tantas vezes escrevi coisas que achava importante para mim mesmo sem pensar que um dia decidiria compartilhar tudo aquilo que pensava com outras pessoas. Muitos dos escritos não sei onde foram parar, outros deixei naqueles cadernos da escola, alguns mantive na minha mala de madeira de estimação que meu pai me presenteou quando sai de Rosário para morar em São Luís do Maranhão.

“Escrever não é pensar com a cabeça, é pensar com o coração. É encontrar a inspiração certa, e transformar palavras em emoção.” (Raphael M. Frankel)

Escrever é mais que uma arte, escrever é um dom. Fico horas pensando sobre um assunto importante para transcreve-lo e compartilhar um aprendizado. Não é fácil transpor para o papel ideias e inspirações, muito menos torná-las compreensíveis para os leitores.

Escrever é se deleitar no infinito, ver o invisível, sentir o impossível, tocar o inexistente, cheirar o vento, se encantar e encantar os leitores, estado de espirito que vai na alma, voar sem ter asas, soltar a imaginação além das fronteiras do infinito, é liberdade, expandir conhecimentos e atitudes, ampliar sonhos e desejos, liberar o pensamento e a criatividade, a arte de pintar com as palavras, polemizar as ideias, esclarecer as dúvidas ou suscitá-las, combinar nuances de intensidade, abrir novas possibilidades, alertar os desavisados, incitar os devaneios e fortalecer as crenças, traduzir a beleza e a feiura das coisas, pinçar palavras do universo, revelar as bênçãos e maldiçoes e desvendar os mistérios da vida e da morte, selar um compromisso como o desconhecido e atirar-se no misterioso mundo da fantasia, sonhos e beleza que só os poetas são capazes de perceber e entender.

“Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreprodutível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar a vida que não foi abençoada.” (Clarisse Lispector)

Não é fácil escrever se não tivermos dispostos a desafiar o tempo e aguçar a mente, porque não fomos treinados para escrever, a minha orientação vem da busca constante da leitura e da vontade de transcrever o que aprendi para influenciar o presente e futuras gerações, com a história pregressa dos meus antepassados.

“As palavras têm poder. Elas são capazes de fazer alguém sorrir, chorar, se apaixonar, odiar, sentir saudades, imaginar e sonhar.” (Raphael M. Frankel)

Escrever para mim é algo tão espontâneo e natural que brota como uma semente bem irrigada e facilmente desnudam as folhas, desenvolvem o caule, galhos frondosos, flores e frutos. Desde pequeno já rabiscava meus escritos. Apesar de nunca ter participado de concursos de redação, nunca ter publicado nenhuma poesia na infância e adolescência.

“Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias.” (Pablo Neruda)

O papel e a caneta sempre foram um grande amigo meu. Através deles posso transcrever e absorver todos os meus pensamentos, sonhos, devaneios, alegrias, tristezas, angústias, mágoas, desejos, frustrações, contar um pouco da minha história e dos meus familiares, antecedentes, presentes e visualizar um futuro.

“O segredo da força está na vontade.” (Giuseppe Mazzini)

A maior parte da minha inspiração ocorre quando estou SOZINHO tomando banho, deitado, conversando, ouvindo pessoas, movimentos das ruas, coisas, atitudes ou observando a natureza.

“É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o gênio.” (Henri Lacordaire)

Sou um observador atento, quase sempre percebo todas as nuances em minha volta e qualquer “coisa” pode ser motivo de inspiração. A inspiração surge do nada e desencadeia uma sequência lógica que precisa ser transformada em “texto” imediatamente.

“Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.” (Paulo Coelho)

Sigo a minha intuição para executar em sequência a produção de textos: as ideias aparecem do nada ou são ordenadas na mente com certa antecedência, descrevo-as para uma agenda, caderno, folha solta, papelão, ou qualquer coisa que seja possível escrever a ideia central do texto. Em seguida organizo as ideias num arquivo Word e incluo as citações que já se tornaram parte dos meus artigos. Faço a revisão final e público na internet, mantendo o artigo original.

Nem sempre consigo fazer uma revisão adequada dos artigos porque o tempo é escasso e por incrível que pareça é quase impossível escrever um texto seguindo os passos que citei anteriormente sem investir pelo menos 6(seis) horas dedicado a cada artigo. Tem sempre uma ideia pronta para ser escrita na sequência e não posso perder tempo rebuscando demais as ideias. TENHO PRESSA! A VIDA É UM SOPRO! E sempre tenho a sensação de que aquele pode ser o último texto a ser escrito.

Tenho a missão de escrever um livro reunindo todos os artigos que consegui guardar – inúmeros se perderam na minha desorganização – me entristece porque sempre escrevo com a perspectiva de passar uma mensagem “otimista, de sucesso, de motivação, para elevar as pessoas e dar a elas a oportunidade de superação… o que ficou perdido faz falta. É inspiração para escrever mais na tentativa de recuperar o tempo e os textos perdidos.

Posso influenciar pessoas e ser influenciado por elas através dos feedbacks que recebo buscando a cada dia ser melhor naquilo que me proponho a fazer. Mantenho sempre a simplicidade e a modéstia como bússolas para conduzir o meu barco rumo ao destino desejado. Baixando a ancora quando julgar necessário e levantando a vela quando precisar seguir firme rumo aos meus objetivos e metas. Sempre atento para não me desviar dos valores e princípios éticos, morais e religiosos ensinados por meus pais, que norteiam a minha vida.

Minhas gavetas sempre foram entulhadas de livros, anotações, citações, frases, poemas, textos inteiros, fragmentos, palavras soltas ou ordenadas.

A mesa da copa da minha casa é a minha biblioteca e lugar em que escrevo e transformo minhas frenéticas inspirações em longos textos. Onde também me estresso, fico irado, desapontado, tenso, quando alguém quer tirar a minha concentração ou algo ligado à internet ou computador dá errado durante as minhas transcrições.

A informática me fez perceber que sou capaz de escrever um livro e divulgar meus artigos por todo o mundo. Ao mesmo tempo é o meu maior motivo de estresse quando escrevo. Um paradoxo inexplicável.

As gavetas, estantes, bancadas e mesa ainda continuam repletas de papéis, embora grande parte da minha produção esteja armazenada no computador, não vivo sem um caderninho na mão para anotar coisas que a princípio parecem sem nexo, mas que depois viram matéria-prima para meus escritos. Hoje é quase impossível conviver sem um pedaço de papel, uma caneta, um computador, a qualquer momento pode ter algo inspirador e nada poderá ser descartado. Tenho pressa em escrever!

“Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.” (Rubem Alves)

Apesar de ter inúmeros textos escritos desde criança e mais intensamente na adolescência e idade adulta só tornei publica as minhas produções a partir de setembro de 2015 quando sai da Alumar após 27 anos de trabalho árduo e me dediquei ao magistério e treinamentos nas áreas de saúde, segurança, higiene ocupacional e meio ambiente.

Percebi que tinha um talento nato para escrever e resolvi dedicar todo o tempo livre para produzir textos. Antes dedicava o meu tempo livre para leitura de livros de diversas áreas – acumulei centenas de leituras de livros que muito influenciaram a minha vida pessoal e profissional.

Chegou um momento que decidi tomar novos rumos, reduzir o tempo de leitura e passar a contar a minha própria história ESCREVENDO tudo o que me vinha à cabeça. Assim começou o meu apego e esta nova profissão de ESCRITOR que até algum tempo atrás tinha vergonha de declarar.

Como citei, hoje tenho orgulho de poder dizer que completo 130(cento e trinta) artigos escritos em dois anos, sem contar alguns que se perderam e não consegui encontrar – apenas tenho na lembrança a ideia para reescrevê-los em breve se outras ideias mais interessantes não se sobreporem a estas. Tudo. É dinâmico. Nada. É estático.

Não podemos nos ater ao passado, precisamos viver intensamente o momento presente para influenciar e transformar o futuro que a DEUS pertence.

“O gênio, esse poder que deslumbra os olhos humanos, não é outra coisa senão a perseverança bem disfarçada.” (Johann Goethe)

Pouco reconhecimento, mas uma grande satisfação quando um leitor cita que aprendeu algo através da leitura e reflexão dos textos publicados. As pinceladas devem respeitar antes de tudo o que cada palavra tem a dizer sobre si mesma.
Assim como os artistas e os palhaços dos circos, somos movidos pelo reconhecimento através dos aplausos, palmas, gritos, curtidas, compartilhamentos, comentários, sugestões e críticas. Com o propósito de melhoramos a cada dia.

“Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.” (Carlos Drummond de Andrade)

Recebi muitos incentivos para começar a publicar meus textos e escrever um livro.
Inicialmente apesar dos incentivos mantinha a discrição e pensava que aquilo que escrevia era só meu e deveria continuar assim. Até o momento que percebi que estava errado e que era hora de fazer mudanças profundas na minha vida escrevendo um livro para a posteridade contando a história da minha vida, da minha família, aprendizados, experiências e reflexões. Das coisas que já vivi… que tenho pressa porque a vida é um sopro…os segredos de família muitas vezes não agradáveis e bem recebidos por todos. Mas, família formada por seres humanos. Não é perfeita e todos temos que nos adequar, ceder, renunciar, amar e viver intensamente cada momento. A família é o nosso maior patrimônio!

O meu desejo de escrever um livro se intensificou quando no meu aniversário de 55 anos as minhas filhas reuniram todas as minhas publicações, que estavam soltas no Facebook e me presentearam com o meu PRÓPRIO PRESENTE, todos os meus artigos publicados foram organizados em forma de livro com o título: DAS COISAS QUE JÁ VIVI… foi o melhor presente que já recebi em todos os aniversários da minha vida. Isso demonstra que para sermos felizes precisamos de muito pouco, basta valorizarmos as pequenas coisas.

“Escrever é um regozijo, uma alegria. É uma ânsia e um alívio. É um ato de liberdade maior. É o esvaziamento do ser em constante atividade efervescente, em que pululam as ideias incrivelmente fecundas que habitam a alma humana.”

Resolvi sair do casulo e virar borboleta. Sair dos artigos e me assumir como escritor. A partir de então trabalho diuturnamente na organização do meu primeiro livro.

Você não pode imaginar a minha satisfação em fazer este trabalho. Reencontrei um propósito para a minha vida. Uma vontade indomável de escrever.

Sempre que estou escrevendo parece que o tempo passa rápido demais, nunca consigo concluir as ideias e a noite, às vezes a madrugada chegam para me fazer parar pelo sono, ou cansaço nunca pelo desejo de parar.

É uma energia sem explicação, sem limites, não tem dor, doença, ou distração que me faça querer parar. É algo inexplicável essa tal MOTIVAÇÃO com PROPÓSITO que só ENCONTRAMOS EM NÓS MESMOS.

Tranquei a timidez dentro do armário, soltei as amarras que me prendiam e soltei o “verbo” através da escrita de textos reflexivos que me fazem delirar.
“A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.” (Mahatma Gandhi)

Interessante que escrevo para mim mesmo com o propósito de atingir as pessoas que necessitam daquele aprendizado, e isso me faz tão feliz que não é possível transcrever em palavras a “EMOÇÃO” que sinto.

Virei minha vida de ponta-cabeça e, pela primeira vez, escrevi minhas experiências, aprendizados, exemplos, lições de encorajamento, reflexões sobre a vida…tudo que brotava dentro de mim eu coloquei para fora.

SEM APLAUSOS com pequenas palavras de incentivo alguns me fizeram continuar, seguir em frente, tão em frente que em BREVE ESTAREI LANÇANDO MEU PRIMEIRO LIVRO para oferecer aos meus queridos leitores que estão tornando possível realizar este SONHO. Não existiriam livros sem leitores.

“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.” (Roberto Shinyashiki)

Já plantei árvores, tenho uma família maravilhosa e quatro filhos, dois netos, aguardando a chegada de mais um, faltando apenas lançar um LIVRO para completar mais uma etapa de realizações em minha vida.

Digo sem modéstia que já escrevi e compartilhei mais de 1000 páginas de aprendizado e história de vida, mais de 2000 horas sentado ao computador estudando, pesquisando, elaborando e escrevendo, somadas a centenas de outras escrevendo nos cadernos, folhas soltas, agendas…milhões de palavras conectadas, bilhões de letras, pontos virgulas, exclamações, interrogações, dois pontos, pontos finais e etc. que serão reproduzidos em livros.

As palavras são o meu maior estimulo para continuar. As frases e o contexto que elas se apresentam fazem grande diferença em minha vida e são instrumentos de inspiração para que outros possam seguir o mesmo caminho. Assim continuo essa árdua missão até que seja completado o meu tempo “de passagem” por esta terra. Tempo que pertence a DEUS. E ELE saberá dosá-lo conforme a sua infinita bondade.

“Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.” (William Shakespeare)

Escrever possibilita essa magia e encantamento através de pequenos gestos poderemos nos tornar grandes, voar alto como as águias e abrir novos horizontes para a vida de muitos que carecem de uma palavra de conforto e motivação para continuarem firmes na rocha em busca de seus sonhos, objetivo, metas e realizações.

MUITO OBRIGADO A TODOS OS LEITORES DIRETOS E INDIRETOS por me incentivarem a manter acesa a chama da prosa e poesia na terra de Gonçalves Dias.

José Carlos Castro Sanches
Revisão: Socorro Sanches

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