Por José Carlos Castro Sanches
Site:www.falasanches.com
Se contarmos de onde viemos, muitos não acreditarão. Se falarmos dos nossos medos, alguns nos acharão fracos. Se confidenciarmos os nossos sonhos, poderão, até achar graça. Mas se a gente contar o que já fez e onde pretende chegar, muitos irão querer caminhar ao nosso lado. Portanto, saiba bem quem você leva ao seu lado enquanto percorre o seu caminho, principalmente se estiver embarcado. Saiba reconhecer os seus limites e seja sensível aos seus medos, ainda que possa superá-los. Lembre-se que água não tem cabelo.
Numa viagem de barco sobre as ondas desordenadas, respingos d’água no corpo, o balanço inconsequente da embarcação mexe com o meu estômago, causa tontura e mal-estar, me faz querer parar as águas para fugir do desespero e do incômodo que toma conta de mim. Um medo inexplicável se apropria da minha emoção, sufoca a minha mente e o meu corpo transtornados diante do incomodo.
A pressão sobe, os batimentos cardíacos aceleram e o corpo fica como se estivesse em alto nível de estresse.
Moral da história: Descobri que tenho medo de navegar sobre as águas e sobrevoar a Terra e os oceanos. Tenho medo! A água do lago, do rio e do mar não tem cabelo, é perigoso, muitos podem se afogar. Se não sabe nadar bem, é melhor não se aventurar. Sem temor não tem favor. Religiosidade vazia.
Fortaleza, 26 de abril de 2024. (Conferência Nordeste Comunidade das Nações)
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.04.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.