Por José Carlos Castro Sanches
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“Toda pessoa arrogante, soberba e altiva não aceita ser corrigida, visto que não deseja ser mudada por um comportamento superior, porque já possui um espírito de conduta inferior que a satisfaz. ” (Helgir Girodo)
O que faz uma pessoa se sentir tão importante ao ponto de ignorar, maltratar e humilhar os outros?
Soberba é a exteriorização negativa de orgulho, arrogância, vaidade, altivez e a autoconfiança exagerada, que denota pretensão de superioridade sobre as outras pessoas, podendo se manifestar individualmente ou em grupo, externada em manifestações ostensivas para menosprezar e massacrar os indivíduos considerados, por eles, como seres inferiores. O racismo, a xenofobia, o elitismo, o corporativismo, são comportamentos que se caracterizam pela soberba.
Soberbo é aquele indivíduo considerado orgulhoso, altivo, que está dominado pela arrogância. É também um adjetivo que qualifica aquele que é mais alto ou está mais elevado que outro, que tem soberba, vaidoso, grandioso, sublime, magnífico, belo.
“Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo. ” (Rui Barbosa)
Existem pessoas que se julgam superiores e agem naturalmente de forma desrespeitosa. Querem demonstrar superioridade no trato ao falar, ao andar e retratam a ingenuidade na postura autoritária. Juntam-se aos seus parceiros de interesses e absorvem-se do corporativismo para maltratar e subjugar todos aqueles que não integram o seu grupo preferencial. Gostam de ser adulados. Têm dificuldade em negociar, acolher, atrair adeptos e não sabem se colocar no lugar do outro. Buscam obter resultados pela força bruta e poder, não pela autoridade. Perdem a noção de respeito, compreensão, interatividade e gentileza.
“Respeitar não é saber se impor, não é saber mandar, não é ser arrogante. Respeitar é saber compreender, saber ceder, saber amar, é saber que cada um de nós carrega consigo o poder da gentileza. ” (Autor desconhecido)
“Respeitar não é saber se impor, não é saber mandar, não é ser arrogante. Respeitar é saber compreender, saber ceder, saber amar, é saber que cada um de nós carrega consigo o poder da gentileza. ” (Autor desconhecido)
Autoridade não se obtém através da força, ou de um poder delegado por um cargo passageiro, muito menos com arrogância, desrespeito e soberba. Autoridade é conquistada com competência, interação, senso de equipe, simpatia, empatia, sem perseguição e rancor.
“Todos aqueles, cuja alma é sufocada pela soberba e a arrogância, sempre estão fazendo se identificar também pela ingratidão, um dos mais baixos sentimentos que assolam a humanidade” (Ivan Teorilang)
O líder que usa da prepotência e soberba para oprimir e subjugar os seus subordinados, pares, pessoas com as quais trabalha ou convive é presa fácil para a demissão. Quando menos esperar estará na rua da amargura – à procura de emprego, sem amigos para recomendá-lo.
O soberbo é aquele (a) que literalmente através do grito tenta impor os seus desejos; não sabe usar o poder do convencimento e da persuasão para cooptar adeptos para ajudá-lo na sua missão. Compromete os objetivos e metas pessoais e da empresa onde trabalha.
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espirito, a queda. ” (Provérbios 16:18)
Equivocado em suas percepções do mundo demonstra baixa inteligência emocional, limitada visão da realidade, baixa autoestima, dificuldade de relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. É uma presa fácil para as garras do destino solitário – limitado pelo complexo de superioridade e insanidade. Certamente está no caminho errado, apesar de julgar-se autossuficiente, independente, como um semideus, precisa reavaliar a sua postura pessoal e profissional e resgatar a credibilidade, o respeito e a autoridade perdida ou nunca conquistada.
“Não se vanglorie por suas mil qualidades, pois podem ser abolidas por um só defeito, a SOBERBA!!!” (Leyla Alves)
São Luís, 20 de março de 2019.
Direitos reservados ao autor
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Atheniense de Letras e Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes e Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Ciências.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô e Pétalas ao Vento e Esperança e mais nove livros inéditos.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches, com crédito aos autores e fontes citadas, e está licenciada com a licença JCS20.03.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
Fátima Reis
25 de fevereiro de 2023 at 22:24
Maravilhosa reflexão!
Quantos soberbos e arrogantes estão entre nós e não se dão conta do que apresenta. É uma tristeza caminhar à solidão…!!!!
sanches
1 de março de 2024 at 08:32
É verdade querida amiga. Bom dia de luz e brilho para você e família.