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SÉRIE NATAL E ANO NOVO: QUARTO CAPÍTULO – EU ACREDITEI EM PAPAI NOEL!

Por José Carlos Castro Sanches

Acreditar em Papai Noel pode afetar a relação entre pais e filhos |  Bebe.com.br

“Na infância no mundo das ideias o papai Noel existiu, tudo no natal era Alegria e esperança, o Pai Noel vive no coração e nas mentes das crianças, sempre lembre que você acreditou um dia nele, Pai Noel sempre vai existir no mundo de uma criança este é o espírito de Natal. ” (Paulo Vieira da Silva)

A figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A imagem de São Nicolau foi associada ao Natal na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel (“Noël” é natal em francês) e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas.

Papai Noel é o bom velhinho geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barbas brancas, casaco vermelho com gola e punho de mangas brancas, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é a mesma coisa.

Papai Noel de Gramado visita Urussanga e participa de Encontro dos Noéis |  Panorama SC

“No Natal, o presente é um pequeno símbolo de reconhecimento afetivo;
O papai Noel, um mistério esperado pelas crianças;
Amor, fraternidade, união e paz, sentimentos de reciprocidade;
A união familiar, indispensável para a reafirmação de sua importância.” (Lucas Morgado)

No dia 22.12.19, eu visitei o Golden Shopping Calhau, em São Luís do Maranhão, juntamente com os meus pais José Firmino Sanches, Zanilde Castro Sanches e, minha esposa Socorro Sanches, numa tarde ensolarada de domingo dia da Consciência Ecológica no Brasil, antes de visitarmos o Parque do Rangedor. A nossa intenção era passear pelo parque, mas o sol intenso e a falta de um espaço coberto, nos fez mudar o plano e visitar antes o shopping, deixando para mais tarde, a visita ao parque.

Chegamos ao Golden Shopping Calhau por volta das 17 horas e, conversamos com Papai Noel. Ele estava vestido de vermelho, com longas barbas brancas, um pouco cansado, com os olhos verdes, avermelhados e uma tristeza que parecia tomar conta do seu íntimo, diante da solidão naquele shopping pouco movimentado. O velhinho não era tão agradável como o outro que conheci em 2016, no São Luís Shopping, onde a minha neta Julie tirou a primeira foto com um Papai Noel. E a ele dediquei uma crônica denominada: Um Encontro com Papai Noel, que usei como referência para escrever esta.

Acompanhava o Papai Noel, uma bela garota que oferecia o trabalho de fotografia com o misterioso e acolhedor homem de vermelho e barbas brancas compridas. Minha mãe decidiu tirar uma foto ao lado do meu pai e do desanimado Papai Noel. Com um sorriso triste, mas sempre com as mãos estendidas para todos aqueles que se aproximavam dele.
Todos os Papais Noéis se parecem. Ele me disse que era de São Paulo, e que tinha sido convidado para trabalhar em São Luis pela primeira vez este ano.

Aquele velhinho de olhos verdes, avermelhados de tantos flashes estava numa espera ansiosa pelas crianças que por ali pouco passavam, então se mantinha inerte diante do mundo, numa cadeira vermelha, a ver passar diante de si a fantasia real de um Natal com poucas crianças.

Diante deste cenário reforcei a minha convicção de que o Papai Noel, não existiria sem as crianças, porque são elas que alimentam a sua fantasia. Indo um pouco adiante, posso dizer que se não existisse aquela criança que nasceu numa manjedoura, um Deus que se fez homem para redimir os pecados de todos nós, sem Ele, não haveria o Natal. Sem o Natal não existiria o Papai Noel. Então, posso concluir que o verdadeiro sentido do Natal não está nos presentes e nem no Papai Noel, mas sim no nascimento de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos libertar do pecado e ser o nosso único e verdadeiro salvador.

Papai Noel foi embora cansado, mas deixou a lição. Eu agora agradeço a Deus pela oportunidade de ter entendido o verdadeiro significado do Natal, nesta rápida passagem não programada ao Shopping, com o meus amados pais. Os nossos pais nos ensinam até mesmo sem dizer uma palavra, apenas o fato de estarmos juntos a eles nos traz ensinamentos e bênçãos que apenas eles são capazes de atrair para nós. Meus queridos pais, sou grato a vocês por tudo! Amo vocês!

Que o Natal seja repleto de bênçãos, amor, paz, alegria, doação e fraternidade. Que a luz e a sabedoria divina possam direcionar as nossas vidas para a plenitude da graça. E o Cristo Vivo possa fazer morada em nossos corações. Feliz Natal! 2020 motivos para ser feliz!

Prós e contras de a criança acreditar em Papai Noel - 18/12/2015 - UOL  Universa

“Será ilusão? Sabe o que é dizer para uma criança que Papai Noel não existe? é o mesmo que dizer para um apaixonado que o amor não tem importância, que ele estará em segundo plano! E por uma ironia, foi o que me disseram… “ (Yasmine Camargo)

São Luís, 22 de dezembro de 2019.

Revisado em 25 /12/2020 (para inclusão de fotos no texto e informações abaixo)

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outro dez livros inéditos.

Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.

Adquira os Livros da Tríade Sancheana, composta pelos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS22.12.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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