Por José Carlos Castro Sanches
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CAPÍTULO 1:
TRIBUTO A GONÇALVES DIAS
(Extraído do Livro de Poemas “Gotas de Esperança”, pág. 152 a 155, de autoria de José Carlos Castro Sanches)

O Poeta maranhense
Antônio Gonçalves Dias
Nasceu em 10 de agosto de 1823
Na cidade de Caxias.
Dentre todos os poetas
Que passaram nesse planeta
Foste como um raio de luz
Num flash de um cometa.
Pela beleza da arte
És para mim um profeta
Tua bela poesia
Inspira-me e inquieta.
Gonçalves Dias
Foi professor, teatrólogo
Crítico de história
Advogado e etnólogo
Grande poeta da primeira
Geração romântica do Brasil
Patrono da cadeira 15, com honra e brilho
Da Academia Brasileira de Letras
Autor da famosa Canção do Exílio
Durante sua permanência em Coimbra.

Aos quarenta e um ano, voou
Apesar da rápida passagem
Grande legado deixou
Continuarei a sua viagem
Amando do jeito que amou.
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá…

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá…”
Deleitou-se inspirado
O poeta consagrado
Na linda Canção do Tamoio.

“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar…”

Gonçalves Dias
Era um poeta apaixonado
Que morreu de amores
Por Ana Amélia Ferreira do Vale
Para ela compôs o poema:
Ainda uma vez-Adeus!
“Enfim te vejo! — enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!..”

O ilustre beletrista
De mente prodigiosa
Escreveu obras indianistas
E lírico-amorosas:
Canção do Tamoio
I – Juca – Pirama
Leito de folhas verdes
Canto do Piaga
Se se morre de amor
Ainda uma vez- Adeus!
Seus olhos
Canção do Exílio
Sextilhas do Frei Antão.

Dedicado jornalista
Foi o mais célebre
Poeta indianista
Escreveu os livros:
Primeiro Cantos
Segundos Cantos
Últimos Cantos
Cantos.
Na sua talentosa mão
Tudo virava um encanto
Até a ingratidão
E o desencanto.

Ele respirava poesia
Como poucos que encontro
Sua mente viçosa
Transformava pranto,
saudade, tristeza e agonia.
Em alegria, contentamento
E encantamento.
Meu grande poeta
Hoje eu te acalanto
Com este poema
Deleito-me no encanto
Para expressar extrema
Admiração pelo seu canto.

Sentado numa cadeira
Centrado ao amanhecer
Escrevo do meu recanto
Somente para enaltecer
O admirável talento
Deste maravilhoso poeta
Que contagia o opulento
Ilumina o hedonista
E me faz flutuar ao vento
Caminhar entre as estrelas
Num intenso movimento
Como fonte de inspiração
Iluminando o meu pensamento.

São Luís, 13 de setembro de 2019.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Atheniense de Letras e Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes e Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Ciências.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô e Pétalas ao Vento. Disponíveis na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; e no site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches
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