Por José Carlos Castro Sanches
“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.” (Tom Fitzgerald)

Sebastião Barros Jorge é Membro Efetivo da Academia Maranhense de Letras, ocupante da Cadeira 10, patroneada por Antônio Henriques Leal. Sucedeu o escritor e historiador Jomar Moraes.
Numa manhã ensolarada de 25 de novembro de 2020, tive o privilégio de conversar por telefone com o ilustre acadêmico Sebastião Barros Jorge. Para minha satisfação encontrei no outro lado da linha, um homem educado, solícito, comunicativo, simpático e empático, todas essas qualidades fizeram com que o nosso bate-papo se tornasse agradável e gratificante. Sai fortalecido, com a certeza de que o conhecimento é infinito e a cada dia nos deparamos com pessoas que nos ajudam a reconhecer que a humildade e a simplicidade no trato são virtudes dos sábios.
Sebastião Barros Jorge nasceu em São Bento. É Licenciado em Geografia, pós-graduado latu senso em Teoria e Técnica de Comunicação, bacharel em Ciências Jurídicas e professor emérito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Exerceu diversos cargos na área de comunicação no poder executivo e colabora em veículos de imprensa, especialmente os impressos. Atua como colaborador do Jornal O Dia, Pacotilha – O Globo, O Imparcial, Correio do Nordeste, Diário da Manhã, Jornal de Bolso, A Tribuna e da Revista Desportos e Lazer. Também publicou crônicas no Jornal de São Bento, foi correspondente da Revista Visão de São Paulo e redator das rádios Gurupi, Timbiras e da TV Difusora. Tem também no seu currículo uma vasta contribuição para a literatura e boa formação cultural.
Tem 10 livros publicados dentre eles: A Linguagem dos Pasquins, Cenas de Rua, Inovações do Jornalismo no Mundo, Interceptação Telefônica como Medida Cautelar dos Delitos e Crucifixus.
“O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes. ” (Cora Coralina)
Começamos nossa conversa comentando sobre informática e as dificuldades que ainda temos com o manuseio das ferramentas, tendo como referência a antiga máquina de escrever Remington, que fez parte do nosso passado. Somos remanescentes de uma revolução que antecedeu a extraordinária internet na “era da informação ou era digital”, que apesar da sua grande importância, nem sempre é usada para o bem. Ah, se o potencial da internet fosse usado unicamente para o benefício da humanidade, certamente teríamos um mundo melhor.
Contou-me que ensinou jornalismo a mão, na época não usava máquina de escrever. Advogado, pós-graduado tirou da advocacia o sustento da família, as benesses de uma profissão de sucesso, e, que desde muito jovem teve projeção e destaque, tendo como paixão o jornalismo.
“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter. “ (Cláudio Abramo)
Numa particularidade quando citei que trabalhei na área de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Higiene Ocupacional – SSMA da Alumar por 27 anos, o eminente escritor citou que foi o primeiro jornalista a ser convidado para trabalhar na Alumar. Recebeu o convite, do então Presidente da Alcoa Alain Belda, com o qual esteve em reunião, em São Luís, como a proposta requeria trabalho em tempo integral e era professor concursado da Universidade Federal do Maranhão, antiga Fundação, agradeceu pela oportunidade e seguiu sua missão na UFMA.
“A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro. ” (Gabriel García Márquez)
Falei da vocação para a literatura, discorri sobre a minha biografia e bibliografia e desejo de ocupar uma cadeira na prestigiada Academia Maranhense de Letras, sonho que busco tornar realidade escrevendo diariamente crônicas, contos, poemas, sátiras, fábulas e textos sobre temas universais diversos publicados no site falasanches.com, Fala, Sanches (Facebook), Instagram, Linkedin e outras mídias sociais e também a respeito dos 16 (dezesseis) livros escritos, seis publicados e dez originais não publicados em revisão e diagramação.

O nobre jornalista citou que a Academia tem sua política que avalia em grupo a conduta do candidato perante a sociedade, as qualidades como literato e demais requisitos indispensáveis para ocupar a cobiçada Casa de Antônio Lobo. Disse também que estava registrado o meu contato e enalteceu as minhas qualificações, atributos, virtudes, talento, capacidade e particularidades que me permitem pleitear uma vaga na AML, destacando que devo lutar pelo meu ideal e sonhos.
“O ideal é um poderoso bálsamo que duplica a força dos homens de gênio e mata os fracos. ” (Stendhal)
Foram 22 minutos de cultura, novidades e oportunidade de troca de experiências e conhecimentos com o talentoso advogado apaixonado pelo jornalismo, percebido pelo entusiasmo e vibração que retrata sua trajetória de realizações e crescimento pessoal e profissional. Uma vida repleta de histórias e fatos retratados em livros, crônicas, colunas de jornais, e, um vasto currículo de contribuições para a cultura, literatura, advocacia e jornalismo maranhense.
Com esse cabedal de bens intelectuais e morais adquiridos pela prática ou pelo conhecimento, estou certo de que o majestoso Sebastião Jorge, diante do saber, talento e competência, deve orgulhar-se da sua história de vida, um exemplo a ser seguido. Assim, chancelo o meu reconhecimento agradecendo pela atenção, simpatia e privilégio da amigável conversa. Espero em breve reencontrá-lo no convívio pacífico e harmonioso da Academia Maranhense de Letras, onde juntos enobreceremos a literatura e quem sabe, enverede pelo jornalismo com a expertise de quem escreve para jornais há 50 anos.
“O primeiro dever do homem em sociedade é ser útil, como diria Hipólito da Costa. E que assim continue. Que eu possa dar a minha humilde contribuição para a história desta casa. ” (Sebastião Jorge)
P.S. Para minha surpresa e satisfação ao conversar com o nobre escritor e jornalista no dia 27 de dezembro de 2020. Ele me disse: “Você é o retratista da alma” – escreve muito bem, estou acompanhando seus textos enviados para os acadêmicos da Academia Maranhense de Letras – AML. Fiquei feliz ao receber essa informação do admirável beletrista.
São Luís, 26 de novembro de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outro dez livros inéditos.
Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.11.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.