Por José Carlos Castro Sanches
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“O mundo é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página. ” (Santo Agostinho)
Na manhã de 10 de julho, recebi por meio de um dos grupos de WhatsApp que participo um vídeo, de pouco mais de um minuto, que mostrava as maravilhas do “Salar de Uyuni”, fiquei encantado com as imagens que vi, e, no mesmo instante escrevi um poema em seguida, esta crônica, retratando a minha percepção, ainda que distante daquele paraíso. Tem coisas que surgem naturalmente e nos inspiram, motivam e movimentam os neurônios com maior intensidade, com a curiosidade aguçada me deleitei nesta narrativa.
Salar de Uyuni é o maior deserto de sal do mundo localizado nos departamentos de Potosí e Oruro, no sudeste da Bolívia. Um dos passeios mais procurados e incríveis do país, na borda das Cordilheiras dos Andes. É o único ponto natural brilhante que pode ser visto do espaço, servindo de guia para os astronautas da Apollo 11, que chegaram à lua em 1969, ao verem a planície branca pela primeira vez, eles pensaram que fosse uma geleira.

Linda imagem, espaço, contemplação, céu e terra se encontram ao mar, sol, encanto, natureza, pureza e beleza. Das rodas sutis da bicicleta no solo molhado parece que Deus está bem ao lado do homem a pedalar inebriado, livre e amado.
“A diversificação das raças e cores tornam o mundo mais exótico e é colorida que as fotos ficam mais bonitas. ” (Ricardo Fischer)
Quem fez esse paraíso? Onde o céu, a terra e o mar se confundem com amar. Onde a vida divaga ativa e fresca entre as nuvens cintilantes. Onde parece que brotam todas as energias para iluminar o dia e o anoitecer se espreita para contemplar o belo, singelo “Salar de Uyuni”. Espelho que reflete vida, paz e espiritualidade.

Haja inspiração para decantar em verso e prosa aquilo que não se pode externar com as palavras, que são poucas diante da assombrosa luz divina, água benta e terra salgada cinzenta. Um belo recanto da natureza no maior deserto de sal do mundo. Vale a pena conhecer.
“Uma vez por ano, vá a algum lugar que você nunca esteve antes. ” (Dalai Lama)
Dizem os viajantes e agências de turismo, que deve-se visitar: as lagoas azul turquesa e vermelha; o cemitério de trens; a imensidão de sal; o hotel de sal; isla incahuasi; as lhamas da laguna colorada; os vulcões licacabur; ollegüe; árbol de piedra; a laguna canapa e seus flamingos; os gêiseres; as águas termais de polques; uma ilha cheia de cactos e o céu refletido nas águas, dentre outras opções naquele ambiente rico em oportunidades para apreciar a beleza da natureza bela que Deus criou para a contemplação, meditação e reflexão humana junto ao Salar de Uyuni.

“Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu estado de alma. ” (Ribeiro Couto)
São Luís, 10 de junho de 2020.
José Carlos Castro Sanches*
É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Atheniense de Letras e Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes e Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Ciências.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento e Borboletas e Colibris (em parceria com Pedro Neto). Disponíveis na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; e no site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches
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