I
Ei Arthur! Acorda!
Que a vida é bela
O horizonte é uma janela
E você está na passarela
Cantando a Aquarela
Somos todos
Um misto de genialidade
Lucidez e insanidade
Alguns sóbrios, outros ébrios
Na profundeza ou superficialidade
Somos todos
Filhos da divindade
Em busca
Da verdade
No mundo da fantasia
E realidade
Mas Deus está
Sempre no comando
Nômade ou sedentário
ELE está nos animando
Arthur Carneiro
Acredite que ELE
Pode transformar
A sua vida
Num pomar
E colocá-lo no pódio
Para lhe glorificar
Você é um jovem
Talentoso
Inteligente
Maravilhoso
Um diamante
Precioso
E um aluno
Estudioso
O que falta
Para ser glorioso?
Sua vida
É uma benção
Amor que transborda
E alimenta
Uma luz brilha
À sua frente
Você não se curvará
À doença, paciente
Porque é muito forte
É uma rocha resistente
Dentro de você
Sopra o vento
E na sua essência
Tem um grande talento
II
Libere sua vontade
Acredite no seu potencial
E aja com dignidade
Viva intensamente como um rei
Dono de sua majestade
Protagonista da sua vida
Transbordando espiritualidade
Tudo está em sua mão
Sinta a batida cadenciada
Do seu forte coração
Propague pelo mundo
A sua fé e gratidão
Esqueça o problema
Que lhe aflige
Afaste-se da solidão
Ame a sua vida
E curta com vibração
Arthur
Você é um jovem exemplar
Um diamante
A lapidar
Um brilhante
De valor espetacular
É uma árvore frondosa
De suculentos frutos
Uma benção generosa
Tem todos os atributos
Para uma vida gloriosa
Aqui você está
Para o amor propagar
Ser bravo, alegre, corajoso
Crescer e multiplicar
Você é filho da luz
Viva intensamente
Compartilhe a sua cruz
Você é um presente divino
Um espelho que reluz
É mais que vencedor
Jamais aceite
Ser um perdedor
A vida não é mero deleite
Você não nasceu para viver na dor
O que o alimenta
É a sabedoria e o amor
Entregue sua vida
A DEUS com fervor
Arthur
Você é como um sabiá
Que nasceu para cantar
E ao mundo encantar
III
O nome Arthur significa
Lições e Sonhos futuros
Sorriso e farol de luz
Para abrilhantar a vida
Com um olhar de orgulho
Encantar pela pureza
E singeleza da alma
Numa vida de nobreza
Você é lindo
Como o canto do sabiá
Que por natureza
Existe para nos inspirar
É divino o seu decantar
Harmonia, ritmo, melodia
Que nos faz despertar
Cedo antes de levantar
Um pássaro encantado
Que nasceu para cantar
Você é o belo canto do sabiá
Levanta e canta
Chão de Giz
Para nos alegrar:
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão
Na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that’s over, baby!
Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular
No mais, estou indo embora!
No mais, estou indo embora!
No mais, estou indo embora!
No mais!”
IV
Cante para a mãe Lilia
Para o avô Luiz Gustavo
Que você chama de pai
Porque a vida é bela meu amigo
E você decide para onde vai
Me emocionei ao escrever
O final deste poema escutando
Junto com a minha amada
A linda música “Borbulhas de Amor”
Cantada em dupla
Por Fagner e Zé Ramalho
Após ter escutado a bela canção
Chão de Giz de Zé Ramalho
Parte deste poema dedicado
Ao querido amigo Arthur.
Que com a sua amada mãe
Nos visitou e encantou
Com um sorriso meigo
E olhar cativante me perguntou
Como eu escrevia meus livros
Disse-lhe do jeito que sou
Agora escrevo para agradecer
Pelo tempo que passou
E encerro este poema
Porque a madrugada chegou
José Carlos Castro Sanches
São Luís, 06 de outubro de 2019.