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PERFÍDIA (INIMIGO ARDILOSO)

rais da sua obra.

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ARDILOSO)                                                                                                           

Por José Carlos Castro Sanches                                          

Site: www.falasanches.com 

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“Como se pode lutar contra as adversidades do destino sozinho, sem a ajuda de amigos fiéis e dedicados, sem um companheiro de vida, pronto para compartilhar os altos e baixos?” (Zygmunt Bauman)

Em quem você pode confiar? Olhe à sua volta e perceba: existem pessoas que o admiram, aqueles que o desprezam, outros que o ignoram, os oportunistas que se aproximam para levar vantagem, muitos que desejam o seu fracasso, poucos que torcem por você e vibram com o seu sucesso. No mundo globalizado, informatizado e competitivo, com a vida em constante revolução, vivemos a incerteza, não sabemos onde pisamos, a quem agradamos ou ofendemos, mesmo que inconscientemente. Como disse Mário de Andrade: “Escrevo sem pensar, tudo o que meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi”.

É dura a realidade de quem nasce, cresce e aparece, não há privilégio para homens ou mulheres, ricos ou pobres, brancos ou pretos, canhotos ou destros, somos todos suscetíveis ao narcisismo, maquiavelismo ou psicopatia; por vezes adotamos posturas e atitudes excludentes, acolhedoras, empáticas, maliciosas, egocêntricas, amorosas, positivas ou negativas, construtivas ou destrutivas, conforme o interesse particular ou coletivo.

A busca incessante pelo poder, promoção pessoal, status e riqueza estimula a concorrência predatória e desleal. Quanto mais avançarmos em busca dos nossos ideais e conquistarmos vitórias, maior será a rejeição daqueles que  nos vêm como concorrentes, adversários ou inimigos. Ainda se torna mais dolorido e frustrante quando percebemos os que se diziam amigos tornarem-se inimigos figadais, tendo como agravante o fato de estarem sempre muito próximos, às vezes imperceptíveis ao nosso lado, fingindo torcerem por nossa vitória, cozinhando conosco nos encontros em família ou entre os colegas de trabalho e agremiações que mais consideramos e admiramos.

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Aquele que nunca suspeitaríamos ser o Judas, é um lobo travestido de ovelha, fingidor, carrega consigo a falsidade e a inveja que o aprisionam. Como disse Cecilia Sfalsin: “O amigo fiel e verdadeiro é aquele que te procura quando sua situação não tiver bem, quando seu coração precisar de colo, quando você precisar de alguém que diga “estou aqui viu”. Mas o amigo infiel , falso, e interesseiro , também te procura, mas quando ele precisar…”

Os ardilosos usam de argumentos infundados para depreciar a imagem do suposto inimigo, minimizam seus feitos e minam sua reputação perante os outros. Quem normalmente usa desse artifício é um fraco que imerso na utopia busca levar vantagem rebaixando ou destruindo o oponente, criam situações constrangedoras para dar o golpe final, às vezes sozinhos, outras acompanhado por pessoas com o mesmo propósito. No coração onde mora a falsidade nunca entrará a felicidade.

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Não se espera de um amigo que a amizade se acabe em tempos de prosperidade. Muito pelo contrário, deve se fortalecer, conforme dito por Jefferson Cavalcante: “Os melhores amigos são como os três macacos: um não te vê, mas te reconhece pela essência; um não te ouve, mas entende o que você fala mesmo estando em silêncio; e o outro não fala, mas sabe te escutar e te dizer as coisas mais lindas com a voz do coração.”

O segredo para não sermos surpreendidos pelo inimigo ardiloso pode estar associado à assertividade na escolha dos amigos e companheiro(a) de vida. O amigo fiel nunca o trairá. O amigo fiel é uma forte proteção, e quem o encontrou, terá encontrado um tesouro. Como assegura Ovídio: “Assim como se testa o ouro com uma prova de fogo, também o amigo fiel se conhece nos momentos difíceis da vida.”

São Luís, 25 de outubro de 2023.

José Carlos Castro Sanches                                                    É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta brasileiro. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro Correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras.

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Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas, Gotas de Esperança, A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria com Pedro Neto).

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS25.10.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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