Por José Carlos Castro Sanches
Neste 23 de abril você completa 77 anos de vida e bênçãos para os seus familiares. Estamos felizes por ter você ao nosso lado, ainda que distante nestes dias de confinamento, eu sei que o seu coração e a sua mente estão sempre presente conosco.
Tenha um feliz aniversário e que nunca falte saúde, amor e paz na sua vida. Que este dia inesquecível se reproduza por muitos anos. Tudo o que eu fizer por você nunca se igualará ao que você fez por mim, da mesma forma tudo que eu possa escrever ou falar jamais retratará o profundo amor que sinto por você, amada mãe Zanilde Castro Sanches, chamada carinhosamente de Zazá.
Dedico este poema para você com amor e carinho. Do seu primogênito, José Carlos Castro Sanches.
UM TESOURO BEM GUARDADO!
I
Quero retribuir o tesouro
Que em mim fizeste brotar
Naquele berço de ouro
Que jamais vou reencontrar
Plantaste em minha alma
Uma riqueza peculiar
Com amor incondicional
Que só uma mãe pode dar.
Não existe amor maior
Que alguém possa encontrar
É natural e divino
Moldado no ventre materno
No ambiente uterino
É um laço forte e eterno
Submerso como um submarino.
II
Querida mãe, hoje estou distante
Relembrando do seu carinho
E da sua presença marcante
Ainda que um pouco crescido
Lembro também dos seus beijos
Sinto a ternura, o calor e o abrigo
Dos seus abraços, afagos e cheiros
Sei que sempre preciso.
Cuidava dos meus brinquedos
Ouvia-me com atenção
Guardava os meus segredos
Servia o café, o almoço, a sopa e o jantar
Mantendo sempre o meu sossego.
Preparava o mingau de aveia
Cantava para eu dormir
Com muito sangue na veia
E a essência para transmitir
Um olfato de sereia
Querendo para eu ouvir
A palavra que semeia
Hoje eu quero retribuir!
Se a comida era pouca
Juntos, éramos oito irmãos
Com tudo bem dividido
Em igual proporção
Não existia partido
Nem distinção
Todos recebiam
O mesmo quinhão
Tudo era feito com amor
E muita dedicação
No mais gostoso sabor
Temperado com emoção
Com o néctar do beija-flor
Zelo, cuidado e atenção
Por você minha linda flor
Mãe, amada do coração.
III
Minha mãe, mamãe!
Meu eterno tesouro
Te amo no fundo do coração!
No teu ventre fui gerado
Com muitas bênçãos e unção
Nascido de sete meses
Naquele dia de emoção.
Ao teu lado fui criado
Do teu grande amor
Muito bem alimentado
Este presente é pra você
Neste dia abençoado
Pela bênção de Deus
Sou bem-aventurado.
Meu tesouro!
Se não fosse o seu amor
Poderia ser um vassalo
Mas, do contrário eu sou
Um homem realizado
E para minha grande alegria
Um cronista e poeta afortunado
Dou graças por Deus ter me escolhido
Para estar sempre ao seu lado.
Você é um tesouro
Bem guardado no fundo
Do meu coração
Te amo! Minha mãe!
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
São Luís, 22 de abril de 2020.
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