Por José Carlos Castro Sanches
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Era uma vez, em uma terra distante, onde as águas de um dilúvio avassalador ameaçavam a vida de um grupo diverso e especial. O gato Persépolis, o cachorro Rufus, o cavalo Trovão, a criança Sofia, o jovem Miguel e o idoso Sr. Antônio se encontravam em perigo, aguardando desesperadamente por ajuda.

A equipe de resgate, composta por bravos bombeiros e voluntários, enfrentava um dilema angustiante. Com recursos limitados e a necessidade de priorizar vítimas, foi formado um comitê de crise para tomar uma difícil decisão.

Enquanto isso, os animais e as pessoas aguardavam, cada um demonstrando coragem e esperança à sua maneira. Persépolis, o gato astuto, tentava acalmar os demais com seu jeito sereno. Rufus, o leal cachorro, buscava confortar os mais frágeis com sua presença reconfortante. Trovão, o sábio cavalo, mantinha a calma e encorajava todos com suas palavras gentis.

Sofia, a pequena criança, olhava ao redor com olhos curiosos e cheios de inocência, sem compreender completamente a gravidade da situação. Miguel, o jovem destemido, oferecia palavras de ânimo e apoio a todos ao seu redor. O Sr. Antônio, o idoso sábio, transmitia serenidade e sabedoria aos demais.

Após longas deliberações e reflexões sobre o valor de cada vida em perigo, o comitê de crise tomou uma decisão difícil. Eles optaram por resgatar primeiro a criança Sofia e o idoso Sr. Antônio, devido à vulnerabilidade desses dois seres especiais.

Com grande esforço e determinação, os socorristas conseguiram salvar Sofia e o Sr. Antônio das águas traiçoeiras. Enquanto isso, Persépolis, Rufus e Trovão permaneceram unidos em solidariedade uns aos outros, protegendo-se mutuamente enquanto aguardavam seu momento de serem resgatados.

Por fim, graças à coragem e dedicação dos socorristas, todos os seres em perigo puderam ser salvos. A comunidade se uniu para apoiar uns aos outros na reconstrução da terra devastada pela enchente.

E assim, Persépolis, Rufus e Trovão aprenderam que a verdadeira coragem está em proteger aqueles que amamos; Sofia e Miguel descobriram a importância da união em tempos difíceis; e Sr. Antônio mostrou que a sabedoria vem da experiência compartilhada com amor.

Essa fábula nos ensina sobre a importância de valorizar todas as formas de vida e como a solidariedade pode nos guiar mesmo nos momentos mais sombrios. Unidos pela solidariedade e esperança, resgatamos e salvamos vidas, fortalecemos a empatia e compartilhamos lições de coragem e união.

São Luís, 09 de maio de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS09.05.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.





