Por José Carlos Castro Sanches
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“Se você continua vivo é porque ainda não chegou onde devia.” (Albert Einstein)
Mais um ano se inicia e com ele começamos um novo ciclo de 365 dias, de novas oportunidades, novos recomeços, novos planos, novas expectativas. Momento oportuno para refletirmos sobre a vida, reavaliarmos os erros e acertos, projetos não realizados, perdas, ganhos, conquistas, fracassos e definirmos os objetivos para o futuro com base nos anseios, propósitos e lições aprendidas.
“Vivo como posso, e posso muito porque tenho ideias.” (Carlos Heitor Cony)
Fiquei imaginando que perguntas impactantes poderia fazer a mim mesmo para buscar as respostas convincentes, possivelmente o leitor elencará os seus próprios questionamentos que poderão diferir dos descritos abaixo.
Estou vivo e saudável? Cuido da minha saúde física e mental? Aonde quero chegar? Defino metas pessoais e profissionais ? O que faz brilhar os meus olhos? Tenho motivos para acordar cedo? Objetivos claros e inspiradores? Sei o caminho que devo seguir? Sou capaz de superar desafios e realizar o impossível? Tenho energia, competência e habilidade para cumprir as minhas missões com excelência? Busco o autodesenvolvimento e o crescimento pessoal e profissional? Mantenho bons relacionamentos? Dedico tempo à família? Aos estudos? Ao lazer? Ao prazer? Afinal, estou feliz com o que faço? ou levo a vida ao acaso à espreita do tempo dormindo e acordando sem saber o que fazer e para onde ir?
“Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso…” (Clarice Lispector)
Esse dilema se apossou de mim nesse início de ano. As dúvidas são por vezes deprimentes, por outro lado, nos permitem reavaliar os caminhos a serem trilhados e a direção que devemos seguir para alcançarmos a vitória e a felicidade que devem andar sempre juntas, de mãos dadas para apoiar umas às outras.
Quantos de nós se encontram perdidos com o pensamento a divagar no infinito entre o passado e o futuro em busca de uma solução para os problemas que se acumulam e passam a ocupar lugar de destaque nas mentes confusas. Em vez de direcionarem o foco para a criatividade e realização, apegam-se às frustrações e entraves impostos pelas crenças limitantes, vivem aprisionados pelas algemas mentais, restringem-se aos pensamentos negativos e não conseguem visualizar o brilho do sol, das estrelas e a beleza da lua, tampouco apreciam o canto dos pássaros, degustam o mel e sentem o cheiro das flores.
“Vivo nas estrelas porque é lá que brilha a minha alma.” (Manuel Bandeira)
Não seja mais um que perdeu a esperança, vive na angústia e incerteza, conduzido pelo medo e escravo da solidão. O sol nasce para todos! Cada vez que o sol nasce, você ganha a oportunidade de recomeçar.
Agora associo-me a você querido leitor, incorporo a sua essência de humano como se estivéssemos em outra dimensão e finalizo a reflexão com a pergunta: Será que estamos vivendo o presente como deveríamos?
Se a resposta for positiva posso concluir que somos capazes de superar desafios e realizar o impossível. Nada poderá nos deter senão os pensamentos limitantes. A vida é efêmera devemos viver com emoção porque só temos uma.
Caso contrário. Você se acha capaz de mudar o próprio destino ou deixará que a sua vida seja conduzida como um barco à deriva no mar revolto ao sabor do vento e da correnteza?
O barco é seu! E você é o timoneiro. Faça dele a sua morada segura. Enquanto isso como disse Victor Hugo: “Eu caminho vivo no meu sonho estrelado”.
São Luís, 02 de janeiro de 2023.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Atheniense de Letras, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô e Pétalas ao Vento.
Visite o site falasanches.com pelo Google ou Instagram e conheça o trabalho do autor.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS02.01.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.