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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

O MARTÍRIO DO SAPO

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

“Existe apenas uma coisa que excita os animais mais do que o prazer, é a dor.” (Umberto Eco)

Ao visualizar a imagem de um sapo com a pele queimada devido ao lançamento de sal sobre sua pele – percebi o sofrimento daquele inofensivo animal – provocado pelo homem um ser que se diz racional. Logo imaginei, o sal que poderia ser usado para outras finalidades benéficas, era motivo de dor e sofrimento, fato que me inspirou a narrativa que segue para reflexão dos leitores.

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Numa bela tarde, no coração de uma densa floresta, um sapo saltitava alegremente, aproveitando o calor do sol e a tranquilidade do ambiente. De repente, um homem racional, mas desatento, passou por perto carregando um saco de sal. Distraído, o homem derramou o sal sobre o caminho por onde o sapo pulava. O pobre sapo, sem perceber a presença do sal no chão, continuou a saltar. Logo começou a sentir uma queimação intensa em sua pele sensível. Ele se contorceu de dor e desespero, sem entender o que estava acontecendo. Suas pernas tremiam e ele emitia sons agudos de sofrimento.

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O homem, ao perceber o que havia feito, correu para ajudar o sapo. Com cuidado, ele removeu o sal da superfície e tentou acalmar o animal ferido. O sapo, ainda atordoado pela dor, olhou para o homem com olhos cheios de medo e confusão. Como disse Benjamin Franklin: “O menino que sofre e se indigne diante dos maus tratos infligidos aos animais, será bom e generoso com os homens.”

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Finalmente, o homem conseguiu acalmar o sapo e lavar sua pele para aliviar a queimadura causada pelo sal. Depois disso, o homem cuidadosamente colocou o sapo em um local seguro na floresta e se afastou, refletindo sobre a importância de agir com responsabilidade em relação à natureza.

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“O silêncio do lago
Faz polifonia
Ao canto dos sapos” (Edilson Alves)

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No descrição acima foi percebida a não intencionalidade da ação, todavia as consequências foram danosas para o animal. Agora descreverei uma outra possibilidade, considerando que a ação foi deliberada e que o sal destrói a pele do sapo mantendo em carne viva por todos os dias de vida a partir daquela ação consciente e perversa, o animal herdará uma lesão irreversível; sofrerá a dor contínua, interminável decorrente da maldade, insensibilidade e insanidade humana. Logo, imaginei descrever em detalhes o sofrimento de um sapo quando por decisão própria lançamos sal sobre sua pele. Seguindo a premissa de Serggio Conspiratus, de que: “O ser humano é o mais covarde dos animais, pois ele maltrata com consciência.”

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Numa noite sombria, sob a luz fraca da lua, o sapo estava em seu habitat natural, buscando por insetos para se alimentar. De repente, um humano mal-intencionado se aproximou sorrateiramente, carregando um punhado de sal nas mãos. Com um olhar cruel e um sorriso diabólico, o homem lançou o sal diretamente sobre a pele do sapo indefeso.

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O sapo, pegando de surpresa pela ação perversa do homem, sentiu uma dor excruciante à medida que o sal corroía sua pele delicada. Ele gritava em agonia, mas seus gritos ecoavam sem serem ouvidos pela natureza ao redor. A cada dia que passava, a pele do sapo era destruída pelo sal implacável, deixando-a em carne viva, exposta e sensível. Como escreveu Jeremy Bentham:“Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer.”

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O humano observava com satisfação doentia o sofrimento contínuo do sapo, alimentando-se da dor que ele mesmo causara. O sapo, mergulhado em uma tortura interminável, via seus dias se tornarem uma eterna provação de dor e desespero. Sua existência se transformara em um pesadelo sem fim, resultado da maldade, insensibilidade e insanidade humana. Parecia desconhecer o axioma de Charles Darwin: “A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.”

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Essa história sombria nos lembra das consequências devastadoras que a crueldade e a falta de empatia podem ter sobre os seres mais vulneráveis ao nosso redor. A citação de Immanuel Kant: “Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.” Reflete sabiamente essa verdade.

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Para finalizar a história, descreverei nas linhas que seguem sobre a importância do sapo para a manutenção do ecossistema e equilíbrio ecológico, buscando sensibilizar o leitor para a causa.

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Os sapos desempenham um papel crucial na manutenção do ecossistema, especialmente no controle de pragas de insetos. Eles se alimentam de uma grande variedade de insetos, incluindo mosquitos, moscas e besouros, ajudando a regular as populações desses insetos que poderiam tornar-se pragas se não fossem controladas.

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“Beleza é uma coisa que em até um sapo você encontra se não olha só os defeitos e sim as qualidades.” (Mateus Pires Vieira)

Ao conectar essa importância com as histórias acima, podemos destacar como a presença dos sapos no ecossistema é essencial para o equilíbrio natural. Na primeira parte do conto, o sapo sofreu devido à negligência humana, e na segunda parte, entre o quinto e o nono parágrafo, a maldade humana causou um sofrimento contínuo e cruel. Ambas as histórias ressaltam como a interferência humana pode afetar negativamente não apenas os sapos, mas também todo o ecossistema.

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“Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar.” (Chico Xavier)

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A ausência ou diminuição da população de sapos poderia resultar em um desequilíbrio ecológico, com um aumento descontrolado de pragas de insetos. Isso poderia afetar não apenas outros animais, mas também plantações e até mesmo a saúde humana, considerando o potencial aumento de doenças transmitidas por insetos.

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Portanto, ao refletir sobre a importância dos sapos para o ecossistema, somos lembrados da necessidade de proteger e preservar todas as formas de vida para garantir um ambiente saudável e equilibrado para todos os seres vivos.

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“A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.” (Arthur Schopenhauer)

São Luís, 12 de março de 2024.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

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Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de inúmeras antologias brasileiras.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS12.03.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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