Por José Carlos Castro Sanches

Manhã nublada de novembro na Serra Gaúcha. O chuvisco parece ter molhado a noite e alimentado a terra fértil para brotar as flores amarelas no canteiro alegre da rua límpida, clara, ingênua e pura como a água das nascentes dos córregos e rios.
Os turistas adormecidos, levantam cedo para visitarem os pontos turísticos da região. Hoje às 5h da manhã já estávamos – eu e minha esposa – acordados à espera de Mário, o nosso guia turístico nos passeios pelas cidades de Gramado, Canela, Bento Gonçalves e arredores.

Apesar do desinteresse que tenho pela rota repetida por três vezes, com escassas novidades a ponto de pouco escrever sobre a viagem, diferentemente de 2018, quando estive aqui e escrevi o livro “Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha”, ainda assim, a beleza e o encanto da natureza, os jardins floridos, as árvores, o amanhecer e o desabrochar das flores não deixaram passar em branco mais essa oportunidade para decantar a maravilhosa experiência nas passagens discretas e singelas pelas ruas de uma cidade encantadora com nome de Gramado.

Rosas azuis, vermelhas, amarelas, cor-de-rosa e minha querida neta Julie, sentada ao nosso lado nas confortáveis poltronas do ônibus, toda linda com um casaco colorido, máscara de cisne, calça de moletom e o carinho especial de neta. Enquanto o motorista passava de hotel em hotel pegando os turistas para os passeios do dia.

Hoje é um novo dia, ontem vistamos uma antiga mina de ametista, por lá encontramos pedras semipreciosas, conhecemos um pouco da história da extração mineral, apreciamos o brilho, a beleza e a diversidade das pedras – arroxeadas pelo ferro; azuladas pelo cobre; rosadas pelas temperaturas e pressões recebidas por milhares de anos nas profundezas da terra.
E as rosas brancas e violetas das hortênsias nos davam as boas-vindas naquele amanhecer frio em que os pinheiros e árvores nativas da região pareciam sorrir para os visitantes e se alegrarem pela dádiva do alvorecer.

Gramado, 07 de novembro de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô e catorze livros inéditos. Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

Adquira os Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; os livros da Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!, no site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches
O Livro “Pérolas da Jujuba como Vovô” com edição limitada você poderá adquirir diretamente com o autor ou na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS07.11.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.




EVANGELISTA MOTA NASCIMENTO
6 de março de 2022 at 11:51
Parabens
José Carlos Sanches
10 de março de 2022 at 03:40
Obrigado e forte abraço. Bom dia querido amigo.