Por José Carlos Castro Sanches
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Elsior Coutinho é Membro Efetivo da Academia Maranhense de Letras – AML, ocupante da Cadeira no 18, patroneada por Sousândrade.
Elsior é o mais novo membro da AML, em nossa conversa breve, devido aos compromissos que tínhamos após o nosso encontro, fui agraciado com informações, detalhes, conhecimento e experiência de quem soube esperar a hora certa para tomar posse no lugar de destaque que hoje ocupa na literatura maranhense. Com simplicidade, humildade e sabedoria descreve a sua trajetória de luta e superação. É um guerreiro indomável, perspicaz e sábio.
Como fiz com os demais acadêmicos que visitei apresentei-lhe os meus livros e produções literárias, falei também um pouco da minha história pessoal e profissional, e do meu apego à literatura deste tenra idade, além das produções diárias com publicação nos sites falasanches.com , Fala, Sanches (Facebook) , Sanches_josecarlos (Instagram), Linkedin e outras mídias que me permitiram visibilidade como escritor[J1] , cronista e poeta, desde 2015 quando publiquei a primeira crônica. Hoje tenho mais de 800 crônicas, poemas e textos sobre temas universais publicados, além de dezesseis livros escritos, destes três publicados, três em impressão e dez em processo de revisão e diagramação para publicação futura.
Quando falava dos meus livros que compõem “A Trilogia da Vida: Gotas de Esperança (Poemas); No Fluir da Horas é tempo de ler e escrever e A Vida é um Sopro” que estão no prelo, em impressão, na Editora Filos em São Paulo. Fui surpreendido quando o ilustre escritor disse que eram títulos atrativos, e que a “A Vida é um Sopro Divino”, se tivesse escutado essa frase antes teria colocado esse título no livro, mas quem sabe nas próximas edições usarei esse sugestivo complemento.
Conversamos também sobre a dificuldade para o escritor independente encontrar apoio e parcerias para publicar livros, tudo depende de recursos próprios, enquanto as grandes editoras e patrocinadores normalmente buscam autores com projeção, os iniciantes são deixados de lado, ao Deus dará, ou à mercê do milagroso talento, inspiração divina e dom que recebemos para transformar pensamentos em crônicas, contos, poemas, e textos repletos de ensinamentos, para os leitores ávidos por conhecimentos e novas possiblidades.
Enveredamos pelas conversas sobre a oportunidade e desafios para atingir o objetivo almejado, como seguir com passos firmes, propósito, foco, determinação e trabalho árduo rumo à imortalidade. Contou-me das pessoas que o ajudaram a acreditar que seria possível chegar ao desejado posto de acadêmico, dentre outros destacou Ubiratan Teixeira, Ivan Sarney, Jomar Moraes, Lino Moreira, Ceres Costa Fernandes, Joaquim Itapary, Waldomiro Viana.
Citou que é autor do Romance “Águas e vento” com edição esgotada, mantendo apenas três exemplares na Biblioteca da Academia Maranhense de Letras, inclusive um único exemplar que tinha em mãos, emprestou para um amigo que nunca devolveu. Disse que entrou para a academia com este romance, quatro contos em jornal de projeção local e crônicas diversas. Foi eleito num pleito muito concorrido, com três escrutínios seguidos com empate de 19 a 19 e posterior cancelamento da eleição. Retomado o processo com nova eleição foi eleito com 38 dos 36 votos possíveis, com um voto nulo e Edson Vidigal que estava ausente e não votou.
Foi enfático ao me dizer: “ Não se desaponte com o resultado da Academia” porque é uma conquista, não apenas com foco literário, mas também na amizade e participação nos eventos promovidos por esta. Isso faz muita diferença na escolha do futuro membro.
Agradeci pelas dicas e orientações que já havia recebido de outros acadêmicos que conversei ou visitei recentemente, tais como: Carlos Gaspar, Ana Luiza Ferro, Ceres Costa Fernandes, Lino Moreira, José Neres, Sebastião Moreira, Ewerton Neto, Alex Brasil, dentre outros.
Após o encontro fui ao banheiro do São Luís Shopping e por lá encontrei um Senhor que fazia a limpeza do banheiro, um daqueles homens que trabalham com prazer e alegria, e não vivem a reclamar das oportunidades.
Quando entrei no ambiente tudo estava limpo e ele logo disse: “vocês são os meus clientes e eu quero encantá-los com o meu trabalho, fazendo o melhor que posso. ” Fiquei deveras encantado com aquele jovem senhor que percebe o mundo e as pessoas com um olhar diferente e visão ilimitada, um senso de positividade e alegria radiante.
Disse-lhe que devemos viver intensamente a vida, curtir alegremente cada segundo, porque a vida é um sopro divino. Ele então respondeu: A Vida é uma História”. Com essa frase encerro esta crônica que dedico ao eminente escritor maranhense Elsior Coutinho, que gentilmente me recebeu com atenção e paciência, naquele encontro breve e inesquecível. Que Deus abençoe seus passos e conduza a sua vida com abundancia, saúde, paz e prosperidade meu excelso amigo Elsior.
Ao final disse-me uma frase que faço questão de registrar a autoria, pela profundidade e oportuna aplicação: “A Academia tem a porta da literatura, mas também tem a porta da amizade, que é mais larga. ” (Elsior Coutinho)
São Luís, 09 de outubro de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
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Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.
Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.
Adquira os Livros da Tríade Sancheana, composta pelos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS09.10.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
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