Por José Carlos Castro Sanches
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Eu desejava escrever um texto detalhado em forma de carta sobre uma mulher que vivia submissa ao marido e decidiu romper para viver intensamente o presente. Todavia, não encontrava inspiração, tampouco palavras que pudessem descrever com precisão o meu anseio. As palavras não aparecem facilmente quando queremos fazer algo com o pensamento distante. Irei usá-las como vierem à mente, sem a preocupação de traduzirem literalmente a minha convicção sobre o fato. Usarei algumas metáforas para ilustrar as reflexões.

Como descrito na Carta de Paulo aos Colossenses no versículo 3:18-19: “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” Entretanto, não esqueça que submissão não significa: viver ou agir com medo; concordar com tudo; deixar o seu cérebro no altar; que toda força da mulher deve vir do marido; que a vontade do marido é soberana sobre a vontade de Cristo; que a mulher não deve influenciar seu cônjuge.

Então, viva intensamente o presente, liberte-se das correntes que a prendem e descubra a força e a beleza que existem dentro de si. Siga seu coração, encontre sua própria voz e abrace a liberdade que tanto merece. Seja ousada, confiante e independente. O mundo é seu para explorar, e você é capaz de alcançar tudo o que deseja.

Aja como a coruja sábia e majestosa que vivia aprisionada em uma gaiola dourada e decidiu viver em plena liberdade na floresta. Apesar de estar cercada por luxo, a coruja ansiava pela liberdade da floresta. Com coragem e astúcia, ela conseguiu escapar e voar de volta para a natureza. Na floresta, a coruja encontrou a verdadeira felicidade, voando livremente sob o luar e compartilhando sua sabedoria com os habitantes da floresta. Ela acreditava que a liberdade era o maior tesouro, e nenhum luxo poderia se comparar à beleza da vida selvagem.

Assim como a coruja existia uma ovelha fiel e leal ao seu pastor que ansiava por liberdade. Ela sempre seguia as ordens do pastor e nunca questionava sua autoridade, mas algo dentro dela clamava pela emancipação. Com coragem, a ovelha decidiu explorar os campos além da fazenda, descobrindo a beleza da natureza e a alegria da liberdade. Ao retornar à fazenda, ela compartilhou suas experiências com as outras ovelhas, inspirando-as a buscar a liberdade e independência. Afinal, todos merecem a chance de viver suas próprias vidas e seguir seus próprios caminhos.

Para concluir, imagine a solidão de uma mulher presa em uma ilha deserta. Transmute-se para aquele lugar e admita que a solidão seja a sua única companhia na prisão e que os dias se arrastam lentamente, e o som das ondas seja a sua única conexão com o mundo exterior. Desesperada você busca conforto nas lembranças de sua vida anterior e encontra força na esperança de um dia voltar a sentir a brisa do mar em liberdade. Mesmo na solidão, mantém viva a chama da esperança, sonhando com um futuro além das paredes que a aprisionam. Acredita que deve ser livre para voar e busca viver em plena liberdade como um colibri ao sugar o néctar de uma linda flor.

Uma mulher que vive em extrema dependência do marido, deve buscar ajuda dos amigos, familiares ou profissionais de confiança para avaliar sua situação. Ela merece liberdade, respeito e independência. Encoraje-a a tomar pequenos passos em direção à autonomia e a buscar ajuda profissional ou aconselhamento para lidar com essa situação delicada. Lembre-se de que nunca é tarde para alcançar a felicidade. Viva a vida, viva a liberdade!

São Luís, 02 de janeiro de 2024.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de inúmeras antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS02.01.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.





Fatima Dutra
3 de janeiro de 2024 at 12:44
O título mi assustou mas no decorrer da leitura gostei.
sanches
14 de fevereiro de 2024 at 00:57
Obrigado querida amiga. As mulheres são a razão das nossas vidas, sem vocês nada seria possivel. Forte abraço, José Carlos Sanches
Maria do Socorro Sanches
7 de março de 2024 at 13:52
A mulher não deve tolerar nenhuma submissão que venha contra seus próprios direitos. Devemos ter liberdade com responsabilidade e respeito!!