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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

MELANCHOLY!

Por José Carlos Castro Sanches

” Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, TRANSFORME-SE.” (Autor desconhecido). Boa leitura e reflexão! 

Muito bom e real. É chegada a hora de dar a volta, cambalhotas, sorri das inutilidades, amar as pessoas, viver a simplicidade, apreciar, o vento, o aroma das flores, comer os morangos com leite de tanajura e sentir o cheiro da terra correndo na lama e pintando as estrelas com a varinha de condão e ver as coisas com um olhar diferente de MELANCHOLY. 

A escultura denominada Melancholy de Albert Gyorg reapresenta o homem sem Deus.Isso era o que ele desejava retratar na sua obra prima. Vejo-a de outra forma aquela genial expressão de sensibilidade. 

No meu ponto de vista com um olhar diferente ao vê-la quando recebi de um amigo no leito de um hospital com a sensibilidade aguçada e a mente a mil aproveitando cada momento para reproduzir o que o percebo naquela figura enigmática em que o artista tentava representar o homem sem Deus. 

Na minha percepção desprovida de preconceitos, paradigmas e referências anteriores me fiz a seguinte pergunta: O que faz alguém pensar que uma simples escultura pode representar que aquele homem está sem Deus? Então, fui buscar uma resposta para o enigma. 

O Deus dele retratado naquela escultura é tamanho que ultrapassa o limite do corpo, verga-se em atitude de reverência ao soberano criador do céu e da terra, representa a lealdade, demonstra extrema sabedoria ao render-se à sua majestade e soberania. Faz perceber o seu passado e valoriza o vácuo na transparência do seu corpo inócuo e temporal. O universo infinito e belo que o rodeia vitaliza o seu semblante deprimido é focado na realidade que alimenta os seus anseios, fraquezas e qualidades no universo infinito, lindo e belo que o rodeia. 

Talvez MELANCHOLY seja o mais sublime e verdadeiro retrato da liberdade de um homem sábio, submisso e humilhado a Deus. Um homem com Deus! O que Albert Gyorg me passou na sua obra prima e profunda é que cada um vê o Deus da forma que a si mesmo vê. Enxerga a si mesmo na santidade ou maldição. 

A genialidade do homem não está apenas na sua criatividade, na escultura, pintura, literatura, no que diz ou escreve, pensa, expressa ou omite… Está na sua espontaneidade de criar a sua melhor imagem diante de Deus, em sua memória e reproduzi-la para fazer o bem a qualquer modo, em qualquer lugar, a quem quer que seja sem esperar nada em troca. Reproduzindo o amor, a fraternidade, a benevolência, a simplicidade, o amor, a fé, a esperança e a sabedoria. Porque afinal somos como o vento que sopra sem direção, um sopro de um vulcão e um suspiro de vida. Que largado ao chão sem sentido e direção não passa de um corpo sem luz e vida que pela soberana benção de Deus nos permite caminhar alguns passos diante das adversidades. 

Escrevendo num leito de hospital para agradecer a mais uma chance que só ele é capaz de julgar o certo momento senão após a conclusão da sua obra. 

MELANCHOLY é portanto o sopro de Deus que se faz luz para mostrar aos mortais que dele provém a luz, a paz, a inspiração para escrever num leito de hospital e a vida para desfrutar alegremente com as pessoas amadas
o que há de mais sagrado. Um novo amanhecer repleto de luz e brilho num dia que se sucede a outro como as estrelas das mais lindas constelações que se apropriam do nosso corpo para tornar possível a existência suportada na rocha divina. 

É assim que aprendemos as lições que o divino mestre nos ensina. Por caminhos tortuosos, cheios de espinhos e repletos de bençãos. 

Obrigado meu pai! Nunca devemos deixar os ensinamentos guardados conosco porque eles poderão florescer e dar frutos ainda que no deserto. As sementes plantadas nunca voltarão ao estado inicial quando não se transformarem árvores, flores, frutos ou novas sementes poderão ser adubo para novas plantações. 

Assim encerro esta reflexão que dedico a todos aqueles que desanimados ou abatidos carecem de uma palavra de conforto. 

De um leito 444, inspirador e cheio de lições de vida numa sala abençoada do Hospital São Domingos que agradeço pelo privilégio da hospitalidade nesta oportunidade. A tudo daí graças! 

“Mas, se alguém tem falta de sabedoria peça a Deus e ele dará, porque é generoso e dá com bondade a todos.” (Tiago 1:15). 

São Luís, 26 de junho de 2018.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.

Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.06.2018. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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