Por José Carlos Castro Sanches
“Libertas quae sera tamen!”
Liberdade ainda que tardia.
Limitar o pensamento
É uma missão impossível
É como parar o vento
Pensar que seria possível
É ilusão sem fundamento
Porque a inspiração é invisível
Chega a qualquer momento
Ao poeta sensível
Na alegria ou sofrimento
A mente é imprevisível
Não tolera algemas
E despreza o constrangimento
Não seria compreensível
Tentar controlar o tempo
A liberdade é impreterível
Não se prende num convento
Escrever é inauferível
Magia e contentamento
A censura é intolerável
Não permita que condicionem
Sua liberdade

“Liberdade, liberdade!
Abre as asas sobre nós”
Somos livres e soberanos
Como sonhavam nossos avós

São Luís, 04 de dezembro de 2019.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, União Brasileira de Escritores e PEN Clube do Brasil

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS04.12.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.