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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

EU DIGO SIM À VIDA, NÃO AO ABORTO! 

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

“O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis.” (Gaudium et Spes, No. 51).

            Estimados leitores, iniciarei a abordagem sobre o aborto com uma breve reflexão: Se você tivesse sido abortado estaria lendo esta crônica? Teria experimentado a vida com todos os percalços e vitórias conquistadas, aprendido as lições que compartilha? Certamente não! A partir da sua existência você é o protagonista da própria história.

Hoje ao fazer uma leitura quase à meia-noite, deparei-me com um breve texto que transcrevo abaixo sobre o assombroso ato de abortar, tão defendido por pessoas insensíveis à vida. Esse fato me fez deixar a cama onde estava deitado para dormir e escrever o texto que segue, em defesa da vida dos inermes e, contrário à crueldade dos assassinos a sangue frio. Como disse Albert Einstein: “Há duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana.” Aplicando o silogismo à premissa, ele tinha razão, especialmente quando se trata da insensatez humana com relação ao aborto!

Leia com atenção e imparcialidade o que escreveu um anônimo sobre a experiência maquiavélica, porém transformadora de um médico que se converteu à causa do antiaborto após deparar-se com as imagens do sacrifício da vida de um feto, obtidas por meio de uma ultrassonografia, segue a descrição do fato:

“Você já ouviu falar no grito silencioso dos inocentes ? Essa expressão veio da experiência do Doutor Bernard Nathanson, que fez Medicina na década de 40, quando os recursos tecnológicos eram muito modestos. E ele, em Nova Iorque, na década de 70, anos de 71 e 72, dirigiu a maior clínica de aborto dos Estados Unidos, fez, pessoalmente, mais de 5 mil abortos e coordenou mais 60 mil abortos. Só que, em 1976, veio à lume a tecnologia da ultrassonografia e ele resolveu fazer a ultrassonografia de um abortamento. E as imagens estão em um documentário antigo, já tem mais de 40 anos, chamado “O Grito silencioso”, que está disponível nas redes sociais, no Youtube etc. Lá o Doutor Bernard mostra como era o processo de abortamento da época, então por aspiração mecânica.

O ultrassom mostra a figura de um ser humano, um nascituro com doze semanas de gestação, que estava tranquilo no ventre materno, com o dedinho na boca, quando ele percebe a presença da sonda. A sonda perfura o ambiente uterino e começa a sugar o líquido amniótico. Ele, então, como que desesperado, começa a nadar, começa a fugir, mas a sonda lhe atinge as pernas, os pés, e começa a sugar as pernas e os pés, e ele abre a boca como quem grita, mas ninguém ouviu o grito dele. Apenas o Doutor Bernard ouviu esse grito. A sonda continuou sugando aquele corpinho, mãos, braços, tórax e na hora de sugar a cabeça, a cabeça não passava na sonda. Então, veio uma pinça introduzida no útero materno e massacrou a cabeça daquele ser humano. E a sonda sugou o restante de vida que ali estava. Depois disso, o Doutor Bernard se tornou, cientificamente, com base na experiência de 65 mil abortos, o maior defensor do nascituro na América do Norte.”

Na 12ª (décima segunda) semana de gravidez atinge-se o final do período embrionário e começa o período fetal.

FONTE DA IMAGEM: INTERNET – ULTRASSONOGRAFIA DE UM FETO – 12 MESES DE GESTAÇÃO -APENAS COMO ILUSTRAÇÃO

O feto tem um aspecto completamente humano, mede cerca de 5-6 cm de comprimento (crânio-caudal) e está completamente formado da cabeça aos pés. 

Diante da insensatez e atrocidade supracitada, quero apresentar a minha visão sobre o aborto e dedicar esta crônica a todos que se recusaram a praticar o aborto, optando pela preservação da vida dos inocentes e indefesos mortos, sem piedade pelos malfeitores. Intimidado pelo poder ultrajante da mente humana tento extrair uma lição de vida para compartilhar com os interessados. Busco fomentar uma reflexão consciente na esperança de sensibilizar os abortistas, seguindo o enunciado de Albert Einstein, ao dizer que: “A mente que se abre para uma nova ideia jamais voltara ao seu tamanho original.” Quem sabe essas palavras possam tocar o coração de alguém que tenha a intenção de realizar essa prática espúria, convertendo-o num antiabortista.

Quem teria o direito de cercear sua liberdade de desfrutar plenamente as incontáveis bênçãos recebidas? A mãe que aborta, o pai que permite, os familiares que apoiam deplorável conduta, perdem a chance de vivenciar a chegada triunfal de um filho, neto, irmão, sobrinho… Aquele que comete a crueldade de negar luz a uma vida e legitima o aborto, a mais bárbara dentre as covardias, a meu ver, é um criminoso. Desconhece ou ignora que o nascimento de um filho é a continuidade de uma vida e o início de uma nova fase para muitas outras vidas; demonstra-se impiedoso e incapaz de perceber que um bebê enche uma casa de alegria, ainda não descobriu ou experimentou o amor de verdade quando nascem os filhos.

Para refutar a tese desvirtuada e a prática perniciosa do aborto. Digo-lhes que, só estamos em 2023, porque o calendário cristão conta a partir do nascimento de Jesus Cristo, embora existam discordâncias sobre a data o fato é que Ele nasceu, não foi abortado.

É possível imaginar o Cristianismo, sem Jesus Cristo? O Judaísmo sem, Abraão e Moises? O Islamismo, sem Maomé? O Budismo, sem Buda? A história dos Estados Unidos, sem Abraham Lincoln, da África do Sul e da Índia sem Nelson Mandela, Mahatma e Indira Gandhi? A Inconfidência Mineira, sem Tiradentes? A Química e a física moderna, sem Lavoisier, Dmitri Mendeleiev, Ernest Rutherford, Avogadro, Niels Bohr, Albert Einstein, Marie Curie, Max Planck? A psicanálise, sem Freud? A indústria automobilística, sem Henry Ford? A aviação, sem Santos Dumont? A Microsoft e a Apple, sem Bill Gates e Steve Jobs? A Filosofia, sem Sócrates, Platão e Aristóteles? O Renascimento, sem Leonardo Da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sanzio? Roma, sem Júlio César, Nero, Tito, Trajano, Adriano, Diocleciano, Constantino? A Grécia, sem Homero e Pitágoras? Do lado obscuro: o nazismo sem Adolf Hitler? O fascismo sem Benito Mussolini? O marxismo sem Karl Marx e Friedrich Engels? O socialismo Cubano sem Che Guevara e Fidel Castro? Todos poderiam ter sido abortados. E os seus bisavós, avós e pais o que seria deles  se tivessem sido abortados?

“Se há direito à vida! Por que não viver?” Não importa, “se para o bem ou para o mal”, todos devem ter a oportunidade de nascer e viver, reconhecer os seus erros e serem perdoados ou não por eles. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem em qualquer circunstância. Vejo por esse prisma e reconheço a maldade implícita ou explicita, no ato de abortar, tendo em vista que todos têm o direito de nascer. Como disse Madre Teresa de Calcutá: “Eis porque o aborto é um pecado tão grave. Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer.” E completa o Papa Francisco: “Que seja garantida a proteção jurídica do embrião e que o ser humano seja protegido desde o primeiro instante de sua existência.”

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

Imaginemos se Jesus Cristo fosse abortado. A história seria a mesma sem ele? Foi o homem mais influente da terra em toda a história, nunca houve e nunca haverá alguém como Jesus Cristo. Um profeta de Deus, porta-voz da mensagem do Senhor aos homens. Ele é tão importante e foi tão influente que o próprio tempo cronológico é dividido antes e depois d’Ele. Sem ELE a nossa salvação não estaria assegurada e certamente não existiria a Bíblia para orientar sobre a sabedoria divina e ensinar a perdoar os praticantes do aborto: “aborteiros clandestinos”, ou mesmo os médicos e profissionais não especializados que ilicitamente realizam tal ato.

“A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto. É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo. Se a lei permite o aborto e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a guerra. O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra.” (Madre Teresa de Calcutá)

A Organização Mundial da Saúde – OMS, estima que são feitos cerca de 22 milhões de abortos inseguros a cada ano, causando a morte de 47 mil mulheres e morbidade em 5 milhões.

O crime de aborto se configura com a interrupção da gravidez e com a morte do feto. No Brasil, o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro, em vigor desde 1984. Porém, não é qualificado como crime quando praticado por médico capacitado em três situações: quando há risco de morte para a mulher, causado pela gravidez, quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico. Mais uma vez, seguindo a premissa de Madre Teresa de Calcutá: “Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.”

Imagino que nada é tão deprimente como a imagem de um aborto. Prefiro, ainda que melancólico, o olhar distante e triste de uma mãe arrependida pelo ato brutal, buscando uma resposta no infinito para a sua infame barbárie, sem volta. 

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O luto eterno acompanhará aquela mãe que possuída de saúde e energia cortou pela raiz o seu broto. Maria ao contrário deu à luz ao menino Jesus, que veio ao mundo para propagar a paz e cultivar o amor. Enquanto tantos teimam em fazer o contrário, sem remorso, compaixão, empatia – atitude egocêntrica de extrema covardia e desprezo pela vida – a vida que deveria ser o bem maior de qualquer sociedade evoluída. Afinal somos evoluídos?

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Àqueles que defendem o aborto em nome da proteção das mães e da defesa dos direitos humanos, advirto que o direito à vida deveria ser a base dos direitos humanos. Digo não ao aborto! Eu digo sim à vida: “Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo.” (Mahatma Gandhi)

Diga SIM à vida e NÃO ao aborto! “Ele está vivo! Ele está vivo em teu ventre mãe! Ele, como tu, é um ser divino. Como tu, ele vem de Deus. Como, pois, privá-lo da vida? Como tirar-lhe o direito de nascer.” (Rosa Regis). Indefeso e solitário, ele só tem você para protegê-lo, não traia a inocência do seu filho(a). O aborto é uma profunda dor narcísica.

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Quero reforçar a importância da vida e a minha aversão ao aborto. Ato de extrema estupidez, desespero e insensibilidade, que no meu modesto entendimento deve ser veementemente repudiado, onde quer que estejamos, por quaisquer que sejam os argumentos, serei sempre a favor da vida.

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Encerro com uma citação de Mario Quintana, que representa o sentimento que tenho sobre o aborto : “O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo… Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, roubasse-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.” Aborto é assassinato!

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São Luís, 26 de setembro de 2023.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista, trovador e poeta brasileiro. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro Correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras.

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas, A Vida é um Sopro!, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria com Pedro Neto).

Visite o site: www.falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

Adquira os Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; os livros da Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!, no site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches

Os Livros “Pérolas da Jujuba como Vovô” e Borboletas & Colibris com edição limitada você poderá adquirir diretamente com o autor.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.09.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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