Por José Carlos Castro Sanches
(Extraído do Livro “A Jangada Passou” – Capítulo 27, pág, 183 a 186, de própria autoria. Livros disponiveis na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou pelo acesso à loja online www.ameilivraria.com )
Funfarra (Fun: diversão, brincadeira, galhofa – Farra: Patuscada, pândega, folia)
Este espaço deve ter algo comigo a começar pelo local da instalação que outrora foi meu. Eram dois terrenos conjugados de canto na Rua Ceará, 219 na Chácara Brasil, São Luís – MA, construí baldrame e o muro, depois vendi para comprar uma “mansão velha” no olho d’agua com a ilusão de que fazia um grande investimento. Anos depois percebi que não havia feito um bom negócio. Vendi a casa e empreendi.
Hoje tive a certeza de que valeu a pena duplamente porque este lugar agradável se transformou no “recanto dos amores”, cantinho do brinquedo das crianças e espaço FunFarra que frequento sempre que posso com a minha amada esposa, companheira de todas as horas e eventualmente com familiares e amigos.
Hoje reencontramos a nossa querida amiga Marly Abdalla.
É sempre bom estarmos aqui com a boa receptividade dos anfitriões da casa Rodrigo, Augusto, Bordalo, Barros (Proprietários) e equipe de excelência no atendimento (Gerente, recepcionista, churrasqueiros, pizzaiolo, monitoras das crianças, cozinheira e auxiliares, garçons): Silvana, Mayara, Marcelo, Max, Paulo Eduardo, Weslyane, Wilson, Oliveira, Luciany, Sol, Fran, Maria Ducarmo, Maria Vitória, Charlene, Hellen, Thuanny, Francisco, Wagner, Adriana, Carol, Jéssica, Luciana, Daniele, Sabrina e Val. A estes dedico essa crônica.
Sempre nos acolheram com muita atenção. Nunca falta um lugar para nos acomodar bem. Até vidro de pimenta caseira já ganhamos. Tudo para agradar o cliente.
“Sabe quem é o melhor vendedor do mundo? O cliente satisfeito, ele vende sua empresa, marca, produto e não cobra comissão.” (Roger Stankewski)
Marcelo e demais garçons do espaço estão se superando em gentileza e cordialidade a cada dia. Desde o segurança Fernando que chamamos carinhosamente de “Safadão” pela aparência com o cantor, sempre nos recebe na porta de entrada do espaço com um grande sorriso, gentileza e amizade; até as cozinheiras excepcionais. Todos sabem atender bem e cativar os clientes. Quando vale a pena recomendamos e festejamos a parceria.
“No FunFarra sou cliente amigo, é um espaço que não é apenas um bar e restaurante, é um espaço diferente. É um espaço de boa gente.” ( José Carlos Sanches).
Numa das incontáveis coincidências que temos na vida hoje a nossa querida amiga Marly Abdalla, ao passar desatenta, tropeçou nas pernas da minha esposa. Ao pedir desculpas percebeu que eram duas amigas que se reencontravam pelo acaso de uma topada, numa sexta-feira 13 de abril, na maravilhosa Ilha de São Luís , de chuvas mil.
Marly Abdalla é uma mulher meiga, amiga e exemplar que a todos cativa e ajuda de forma incondicional nos disse na sua simplicidade que se preocupava com o dia do seu funeral porque não tinha R$1.000,00, em sua conta.
Querida Marly: O que importa é a amizade e a gratidão que temos por você, quando no passado nos ajudou e fez prosperar entre nós uma relação de amizade que nunca acabará. O que vale é o amor, o carinho e amizade conquistados. Dinheiro, bens, terras são supérfluos. O amor é eterno!
Estava escrevendo essa crônica na mesa do espaço FunFarra quando Rodrigo (sócio proprietário) passou para nos abraçar. Ele não sabia que eu estava escrevendo e contando um pouco da sua história.
As sutilezas, o atendimento diferenciado, a simplicidade e a relação afetiva que tenho por esse espaço faz com que me sinta muito bem acolhido aqui e possa recomendá-lo para meus leitores. Faça uma visita sem compromisso e certifique-se pessoalmente do atendimento diferenciado que os anfitriões desse lugar agradável nos proporcionam.
“Satisfazer o cliente é obrigação, o diferencial é mantê-lo encantado.” (Paulo Eduardo Dubiel)
Escrevendo em sete folhas finas de guardanapos, que mal suportam o toque da caneta e os versos do poeta. Encerro essa crônica ao som do músico Vinicius Quixaba e da sua equipe; neste espaço lotado de gente bonita, alegre, feliz e festeira.
Com aniversários, bons amigos, encontros, cerveja, espetinho, pasteis de carne e queijo e uma pitada de prosa para encerrar essa noite graciosa como a lua encoberta e São Jorge no seu cavalo alado a festejar conosco no espaço sideral mais uma epopeia.
A gurizada correndo e brincando, os adultos curtindo boa música, amores e amigos, relaxando e aproveitando o presente com intensidade, vibração e entusiasmo. Assim a vida passa mais mansa depois de uma semana de trabalho intenso, desafios, novidades, novos aprendizados e oportunidades.
Ao final me perguntei: Por que fiquei tanto tempo escrevendo enquanto poderia ter curtido e vibrado com os parabéns aos aniversariantes do dia.? Não tenho resposta. A inspiração é como o encanto e a paixão não tem hora para chegar e quando chega devemos nos agarrar a ela com todas as forças para deixar fluir a imaginação, poesia e tudo mais. Valeu a pena, estou feliz assim!
“FunFarra é um momento e um lugar pra lembrar que a vida é bela demais para ser levada tão a sério, que só o amor vale a pena e que o que importa é ser feliz… e mais nada!” (A Funfarra)
São Luís, 13 de abril de 2018.
José Carlos Castro Sanches É Químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
Visite o site falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho.
Adquira os Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping; através do acesso à loja online www.ameilivraria.com. ou do site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS13.04.2018. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.