A Semente da Imortalidade: Um Novo Capítulo na História da ALAC
Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Senhoras e senhores, ilustres convidados, acadêmicos e amigos,
Início este discurso com uma reflexão profunda sobre a sucessão, a imortalidade e a importância da memória na literatura e na academia, inspirado pelas palavras de Darcy Ribeiro: “Confesso que me dá certo tremor d’alma o pensamento inevitável de que, com uns meses, uns anos mais, algum sucessor meu, também vergando nossa veste talar, aqui estará, hirto, no cumprimento do mesmo rito para me recordar.”
Conhecer Coroatá e mergulhar em suas entranhas literárias, artísticas e culturais é um desafio que me enriquece como pessoa e como escritor. Assim como minha cidade natal, Rosário, tem sua história ligada ao rio Itapecuru e à ferrovia da RFFSA, Coroatá surgiu de “paiós” e da planta indígena Coroatá-açu, que deu nome à região. Hoje, Coroatá se eleva a celeiro das letras com a fundação da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá (ALAC), fortalecendo a educação e dando voz a novos talentos literários.
A quem posso agradecer a dádiva da vida? A quem oferecer o presente que recebo? O que dizer aos cidadãos coroataenses pela honra de tornar-me imortal deste sodalício repleto de talentosos escritores, artistas e homens e mulheres que tornaram possível essa merecida conquista? Eterna gratidão a Deus por estar aqui junto a cada um de vocês.
Que eu possa retribuir a gentileza de todos com amor, ética, responsabilidade, promovendo a literatura, arte e cultura de Coroatá, além-mares. O meu coração bate feliz pela semente plantada nessa terra, na expectativa de que ao regá-la com amor, possa brotar, crescer, florescer e dar bons frutos.
Sigamos a máxima do ilustre poeta Mário Quintana: “Todos esses que aí estão, atravancando meu caminho. Eles passarão, eu passarinho.” Com esses versos simples e poéticos, convido-os a refletir sobre a importância da perseverança e da esperança na busca por um futuro melhor.
Encerro com as epígrafes de Jorge Amado: “Jamais fui nem serei imparcial nessa luta do homem, na luta do futuro e o passado entre o amanhã e o ontem.” E de Graciliano Ramos: “Entre a gramática e a censura o escritor sempre encontra seu caminho.”
Muito obrigado! Deus seja louvado!
São Luís, 06 de abril de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Coautoria em diversas antologias brasileiras.
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