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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

CONTOS DA QUARENTENA! 

“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.” (Soren Kierkegaard)

Neste período de três meses de quarentena devido à pandemia, escrevi mais de 40 crônicas, contos e poemas colhendo os frutos da percepção aguçada, observação detalhada dos fatos, das pessoas e do extraordinário aprendizado que este momento me proporcionou.

Dediquei-me a descrever em detalhes as nuances de uma vida em metamorfose sedentária, segui contando as minúcias de um prisioneiro na caverna, ao tempo que, percebi que o jardim é lindo, jardim pelo qual eu havia passado inúmeras vezes antes, com um olhar distante; ao contemplá-lo com a sensibilidade de um poeta fiquei deslumbrado com a beleza oculta frente ao meu olhar insensível, me fazendo parecer cego para a realidade sem perceber e admirar as maravilhas do ambiente que me circundava. Foram necessários o confinamento e a quarentena forçada para me fazer vislumbrar novas possibilidades, tornando visível o invisível aos meus olhos. 

Continuei a maratona literária discorrendo sobre a maneira como passei a encarar um simples espirro durante a pandemia, o qual trato no contexto da narrativa como “Atchim” que se tornou o inimigo figadal das pessoas saudáveis; martírio para os suspeitos e infectados pelo coronavírus, COVID 19, como queiram chamar, extrapolando os limites da insensibilidade e fazendo renascer o sentimento de medo, histeria e desconfiança entre as pessoas.

A exposição ao inimigo invisível e a mudança de percepção dos “homens mortais” diante da fragilidade da vida cotidiana me fez perceber e temer o poder de um organismo microscópico chamado “vírus’. Fugir do “espirro” como o diabo foge da cruz, passou a ser um requisito básico para a sobrevivência no planeta terra. O “Atchim” um vilão detestável, aquele que não se quer por perto, do qual devemos manter distância segura.

As pessoas que apresentam uma simples gripe passaram a ser discriminadas em casa, no trabalho e ao chegarem aos hospitais são isoladas, se voltarem ao convívio do lar, terão a oportunidade de rever os familiares; do contrário, após partirem desta para outra dimensão sequer serão acompanhados ao túmulo. Prossegui a narrativa com uma homenagem aos profissionais da área de saúde que atuam nos diversos recantos em todo o mundo, por considerá-los: anjos da guarda de mãos dadas para salvar vidas!

E avancei escrevendo  as crônicas, contos e poemas que se seguem: O poder do livro; Escrevendo as páginas da vida; Rosa Brasil; O conto do plágio, Metáforas para uma linda mulher; Portal de Rosário; O silêncio é a melhor resposta; Versos perdidos na estrada; A bússola perdida; Liberdade de Expressão e relação de poderes; O trabalho é um sonho real ou virtual; Um tesouro bem guardado; O tempo e o silêncio; Prisioneiro na caverna; Pandemia: espalhe o vírus do amor; Anjos da guarda de mãos dadas para a vida; Metamorfose sedentária; Percebi que o jardim é lindo; Atchim; O retrato da Rua Grande, Carta para uma Empresa; Oito “Nós” do bambu; Carta ao vento; Amelie: vida em abundância; Bodas de cedro: amor que é amor não definha; Carvalho a árvore da vida; O que estou fazendo aqui; Jesus é Maranhense; Acróstico: minha querida mãe; Homenagem à Academia Luminense de Letras; O milagre das pedras; A eternidade de um minuto; Viver e aprender; descrevi do primeiro ao oitavo conto da Jujuba (em parceria com a minha neta Julie); Será que dá para enfrentar um míssil com poesia? (Em resposta a uma pergunta do radialista Robson Junior); Um dia da caça, outro do caçador; No Maranhão Babaçu Abunda; Parabéns! Meu pai, meu herói!; A escada; A ampulheta do tempo; Adeus, Stellar Banner; Lucidez e loucura; Invídia; Ao Poeta basta; A Barba; Salar do Uyuni; Eternos Enamorados; entre outras publicações em verso e prosa, além da conclusão de quatro livros e dois novos em diagramação; escrevi também os “Contos da Quarentena” para o Concurso Literário da Livraria Lello em Portugal, o que considero uma ousadia, acreditando na possibilidade de obter sucesso e poder estar entre os seis agraciados com o prêmio literário, tendo os meus textos publicados por aquela prestigiada Livraria Portuguesa. Seria sonhar demais acreditar na vitória? Digo que não!

“Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia, tem genialidade, poder e magia. ” (Goethe)

Com um olhar otimista, vendo a parte cheia do copo, posso assegurar que o período da quarentena foi inspirador e produtivo, transformando a oportunidade de reclusão forçada, num campo fértil para reflexão, inspiração, criação e produção literária contínua.

Os leitores tiveram a possibilidade de se deleitarem nos contos, crônicas e poemas leves e serenos, elaborados com amor, carinho, sensibilidade e apego aos detalhes, características do autor que busca encantar pela serenidade ao escrever, ao ponto de, em sua terra natal, por algumas vezes ser aclamado como “Nosso Camões”. Por isso, se atreve a continuar desafiando o tempo e produzindo histórias fascinantes para os apreciadores da boa literatura. Vale a pena investir na leitura das produções literárias citadas acima. De cada crônica, conto ou poema o leitor extrairá lições para aplicar na para sua vida. Vale a pena experimentar as delícias de uma boa leitura.

Alguns dizem que escrever é uma arte. Outros, que é um dom. O autor desta crônica, por sua vez, nos mostra que escrever é dom e arte da melhor estirpe por meio das suas produções literárias, busca surpreender os leitores com um estilo simples, original e autêntico de escrever sobre o cotidiano. É também um flash de luz e brilho radiante para iluminar as mentes e fortalecer os sonhos dos leitores ávidos por surpresas que só os poetas são capazes de perceber e transcrever para os livros.

Siga em frente e se deleite nas leituras das produções em verso e prosa disponíveis diariamente no Fala, Sanches (Facebook) e sites falasanches.com; Quarentena Literária; Tordesilhas; Instagram; Linkedin e outras mídias sociais.   

Muitas outras oportunidades de interação com a obra deste autor ainda virão se Deus permitir que a sua caneta fluida e poderosa possa continuar destilando amor em cada página dos seus escritos e nas teclas do seu computador. Se a ele for dada a liberdade de expressar seus sentimentos, pensamentos e emoções de forma espontânea e dignificante certamente os grandes privilegiados serão aqueles que o acolhem com admiração, certos de que as palavras podem transformar água em vinho, escuridão em luz, tristeza em alegria, ódio em perdão e sonhos em realizações.

 Eu vivo continuamente a eterna busca da felicidade, procurando descobrir um caminho seguro para encontrar a sabedoria e manter o equilibro entre a razão e a sensibilidade. Um dia encontrarei!

 “Toda a arte é um problema de equilíbrio entre dois opostos. ” (César Pavese)

 José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

São Luís, 31 de maio de 2020.

Visite o site falasanches.com e página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches, com crédito aos autores e fontes citadas, e está licenciada com a licença JCS31.05.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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