Por José Carlos Castro Sanches

Félix Alberto Lima é Membro Efetivo da Academia Maranhense de Letras – AML, ocupante da Cadeira 25, patroneada por Sá Viana.
O garoto visionário que nasceu em Presidente Dutra, estudou em Barra do Corda até completar uma dúzia de anos, depois seguiu para estudar em São Luís. Partiu da base com Pio XI e a benção de Nossa Senhora de Fátima na escola fundamental para os ensinamentos de Dom Bosco no ensino médio, antigo segundo do grau. Desde muito jovem já acompanhava seu irmão Antônio Carlos Gomes Lima, também membro da AML, ocupante da Cadeira 7, patroneada por Gentil Homem de Almeida Braga, nas atividades tipográficas, na casa dos seus pais, onde o jornal da cidade era impresso.
Versátil, determinado, criativo e dinâmico cruzou as Ciências econômicas como um cometa, rompeu com a dúvida e seguiu para Comunicação Social. Enveredou-se pelo jornalismo, pós graduou-se em Comunicação Organizacional e tornou-se mestre em Relações Internacionais.
Foi editor de suplemento e reporte do Jornal o Estado do Maranhão, correspondente do Jornal O Estado de São Paulo, diretor da Secretaria de Comunicação do TJ-MA. Escreveu artigos, crônicas e reportagens para os Jornais: Diário da Manhã; Folha de Gaia, O Imparcial; Impacto e Parla. Foi professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA. Hoje é diretor da Clara Comunicação empresa que criou em 1977. Tem mais de 40 títulos publicados com o selo da editora. Venceu concursos literários e artísticos. É autor de mais de uma dezena de músicas interpretadas e gravadas por renomados artistas maranhenses. Roteirizou e produziu filmes premiados no Festival Maranhão na Tela em 2017, organizou e produziu CDs e LPs, coletânea musical com participação de cantores famosos.
Com todo esse ecletismo miscigenado, associado aos compromissos profissionais, sociais e familiares, não foi fácil encontrar um tempo para conversar com o jovem senhor talentoso e polivalente Félix Alberto Lima que ocupa lugar de destaque junto aos demais confrades da Academia Maranhense de Letras, onde por merecimento se fez imortal.
Com ele não foi diferente, agendamos a visita por mais de dois pares de vezes, até que conseguimos nos encontrar na primeira torre, 302 do Lagoa Corporate & Offices, de onde a claridade se mistura com as ideias, a clara com a gema, a criatividade com a inovação e num flash de luz surge pintado um lindo quadro da Clara Comunicação, onde o anfitrião à porta me recebeu para o nosso encontro ao pôr do sol próximo à maravilhosa praia da Ponta D’areia, lugar de água salgada, areia, sol e vento, também de lua, barco, maresia, peixe e gente.

Apresentei-me agradeci pela receptividade e expressei o meu desejo de concorrer à AML, além de apresentar brevemente a minha biografia e bibliografia que detalho mais adiante. Disse também que escrevo e publico diariamente artigos, crônicas, poemas, sátiras e textos universais na Página Fala, Sanches (Facebook) e nos sites falasanches.com, Linkedin, Instagram e semanalmente nos sites: Quarentena Literária, Portal de Notícias Tordesilhas e outras mídias discorrendo sobre temas do cotidiano: literatura, educação, família, política, natureza, pessoas, fatos e eventos históricos, curiosidades, percepções, motivação, liderança, autoajuda, desenvolvimento pessoal e profissional et cetera.
Comentei de forma rápida sobre os mais de 700 textos publicados em verso e prosa, parte deles, em seis livros publicados e dez livros originais não publicados, somando dezesseis.
Abri a famosa mochila preta atochada, de livros publicados e não publicados, e pus-me a enaltecê-los um a um, como se fossem meus filhos, a quem zelo com carinho e atenção, até dei nome a todos eles: Colheita Peregrina; Tenho Pressa; A Jangada Passou; No Fluir da Horas é tempo de ler e escrever; Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Publicados); Abrindo as Cortinas; Momentos do Cotidiano; No Vagar do Pensamento; Sanches, com a Palavra; Das coisas que vivi na Serra Gaúcha; Me Leva na Mala!; Divagando na Fantasia em Orlando; Escrevendo as Páginas da Vida; Contos da Jujuba e Pétalas ao Vento. E coautoria da Antologia de Poetas e Escritores Brasileiros da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC, ES, Brasil, com o poema “Bor-bo-le-tas! ”

O diligente anfitrião ouviu atentamente a minha explanação e fez algumas considerações que pontuo a seguir: recomendou que eu continuasse a peregrinação junto aos acadêmicos; julga que tenho mérito e qualificação para concorrer a uma vaga; reforçou que a academia era uma casa de relacionamento e convívio amigável; participar dos eventos da academia (palestras, saraus, lançamentos de livros etc.).
Citou que antes de ser eleito para a academia trabalhou com alguns acadêmicos e, quando entrou para a academia já se sentia parte dela pela interação e presença constante, porque havia preparado o terreno fértil por anos. Não sofreu com a campanha, algumas vezes não se inscreveu e entrou na primeira vez que participou da eleição. Daí, a importância de ter feito o nome, ter construído na rocha sólida. Não promete voto, mas acolhe e incentiva a todos os candidatos.
Agradecei mais uma vez pela acolhida, atenção e generosidade. Tiramos uma foto para registrar o maravilhoso encontro e presenteei-lhe o livro “Colheita Peregrina”.

O gentil anfitrião presenteou-me o livro “Elogio da palavra” de sua autoria em parceria com Ney Bello Filho, no qual apresenta o seu “Discursos de Posse e Recepção na Academia Maranhense de Letras”. Um livro atraente, de leitura agradável e rico em detalhes sobre a sua trajetória de vida, adversidades superadas até a chegada ao pódio da AML, posto que conquistara com maestria, competência e sabedoria. Recomendo a leitura desse livro, aos jovens aspirantes, apaixonados pela boa leitura e farto aprendizado. Boas lições de vida devem ser compartilhadas. Bons exemplos devem ser seguidos. Muito obrigado querido confrade Felix Alberto Lima, até breve na Academia!
A palavra final: “Siga o caminho da persistência e da humildade e, conquiste o seu espaço. ” (Felix Alberto Lima)
Assim nos despedimos e segui o meu caminho confiante na vitória, que tarda, mas não falha porque sei que a distância entre sonho e realidade se chama ação, e não desistirei do meu objetivo até que seja alcançado. Together we are making change! Deus seja louvado!
P.S. Seguimos rigorosamente o protocolo preventivo do Covid 19, retiramos as máscaras apenas para registrar o encontro com uma foto. Usamos álcool, nas mãos, em abundancia, mantivemos distância segura e o uso de máscaras durante todo o encontro.
São Luís, 23 de outubro de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.
Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS23.10.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.