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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

CIÊNCIA, ARTE E ESCRITA EM CONEXÃO! (6 ANOS DA AMCLAM)

Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM:INTERNET

“A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade.” (Afrânio Coutinho – Cad. 33, Posição 4 – ABL)

Augusto Virtuoso da Anunciação era um garoto marciano, franzino de estatura mediana, destacava-se em seu rosto fino com as sobrancelhas acentuadas e no seu caráter a formação familiar e profissional respaldada em valores e princípios sólidos que orientavam e conduziam a sua vida pelos caminhos da ética, integridade e lealdade. De família humilde com reputação ilibada, visualizava o futuro numa Ilha distante de Marte e a convivência com notáveis literatos, artistas e cientistas. Assim seguia o seu propósito com determinação, entusiasmo e bravura, destacando-se entre os patrícios. Apropriando-se da máxima de Arthur Schopenhauer: “A ousadia é, depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade.”

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Certo dia ele decidiu estudar para realizar o sonho de ser um policial militar na terra onde nasceu Nauro Machado, Josué Montello, Ferreira Gullar, José Nascimento Moraes Filho, Odorico Mendes, Aluísio Azevedo, Maria Firmina dos Reis, Laura Rosa e Joaozinho Trinta, entre outras personalidades. A virada na sua vida seria de trezentos e sessenta graus, visto que mudaria de planeta, um marciano que se converteria a terráqueo. Num processo de metamorfose planetária e identitária, incluindo a alteração do próprio nome no registro civil, o leitor entenderá esse fato ao concluir a leitura.

Já se passavam algumas décadas de formação na Academia Militar, quando Augusto, após uma carreira promissora como estudante no Jardim Paroquial de Marte, seguira para o ensino fundamental na Ilha do Amor, outrora denominada Atenas Brasileira, consagrada por seu legado literário, artístico e cultural, fruto da miscigenação indígena, negra, branca de ascendência holandesa, francesa e portuguesa que por aquelas plagas passaram e deixaram o seu legado.

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Tudo contribuía para que o jovem talentoso e dedicado à causa avançasse na missão militar, seguindo a escala hierárquica da Polícia Militar em ordem ascendente inicialmente como soldado, cabo, terceiro sargento, segundo sargento, primeiro sargento, subtenente, segundo tenente, primeiro tenente, capitão, major, tenente coronel e coronel. Seguia o axioma de Helen Keller: “A vida é uma aventura ousada ou nada.”

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Augusto Virtuoso da Anunciação – assumiu diversos postos de comando, entre outros o de Comandante Geral do Batalhão da Polícia Militar da Baixada Maranhense, administrador do Colégio Militar e Advogado, após alguns anos dedicados ao estudo do Direito na Universidade Federal do Maranhão, além de inúmeros cursos de aperfeiçoamento na arte militar; aprofundamento nas áreas do conhecimento e pós-graduações, acumulando saberes nas áreas afins, ao tempo em que visualizava novos horizontes na literatura, onde iniciou a sua atuação escrevendo crônicas, poemas e outras modalidades de textos, difundidos pela mídia e nos livros publicados. Como dizia Martha Medeiros: “Toda e qualquer mudança é um avanço, um passo à frente, uma ousadia que nos concedemos, nós que tememos tanto o desconhecido.”

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Vivendo em constante ebulição criativa, ansioso por novas oportunidades criou a Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares no referido estado, navegando por mares desconhecidos com um grupo de aspirantes, letristas, artistas e estudiosos das ciências, que juntaram-se para tornar visível um sodalício que nasceu numa pequena manjedoura e hoje voa sobre as nuvens na velocidade da luz, transcendendo fronteiras e construindo pontes para o futuro de um mundo cada vez melhor, baseado na justiça, na ordem e progresso – onde os homens de bem são abduzidos para uma nova atmosfera de crescimento pessoal e profissional, alavancados pela impavidez e força de um homem destemido, determinado a vencer as adversidades e superar desafios. Conforme afirmava Johann Goethe: “Ideias ousadas são como as peças de xadrez que se movem para a frente; podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso.”

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Assim, Augusto criou em volta de si uma aura de realização como multiplicador de afazeres literários, artísticos, culturais e científicos, promovendo a Ilha de Upaon-açu e o Estado do Maranhão; desafiando e rompendo as resistências para tornar possível os seus sonhos. Seguindo a premissa: “A distância entre sonho e realidade se chama ação.” E a máxima de Soren Kierkegaard: “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.”

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Com energia capaz de transformar areia em pérolas, o guerreiro atua bravamente na administração da organização que passou a ter a sua própria identidade pelo compromisso da liderança firme, competente, organizada, com apego às minúcias e detalhes de um caçador de formigas, “talhador” de diamantes ou simplesmente um sonhador marciano em terra firme. Como disse Mario Quintana: “E se o que tanto buscas só existe em tua límpida loucura – que importa? Isso, exatamente isso, é o teu diamante mais puro!”

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Sucederam-se as conquistas, aumentaram as responsabilidades, cresceram as expectativas, hoje Augusto é percebido como um revolucionário na agremiação que criou em terra fértil de talentos – aquele que é capaz de fazer nascer árvores em pleno deserto – tornar luzente a negridão, deixar fluir águas nos rios secos, cantarolar vibrante junto às flores nos jardins, arremessar ao mar as “argolas” dos porões, com um grito de liberdade e interdependência; acreditando nas nuvens carregadas com gotículas de água, que se condensam em gelo e caem em forma de chuva para alimentar a humanidade, ora do precioso líquido, ora do saber transformador que surge entre os ilustres acadêmicos, escritores, cronistas, contistas, poetas, trovadores, pintores, escultores, enfim navegadores de além-mares que trafegam entre as galáxias trazendo o conhecimento do Planeta Marte para a Terra e desta para o universo grandioso criado por Deus, onde a sabedoria advinda da natureza se faz presente em forma de prosa e poesia, mar, maré e maresia…

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“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
(Fernando Pessoa)

Agora a potente academia, abre portas para o inesgotável conhecimento, conduzida por Augusto, homem de família, pai, avó, estudioso, dinâmico e crítico; organizado, austero e perfeccionista. A cada dia mais intenso e ousado nas jornadas desafiadoras que enfrenta com “galhardia e bravura.”

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O homenageado intitulado de marciano, Augusto Virtuoso da Anunciação é na verdade um terráqueo, o amigo e confrade Carlos Augusto Furtado, a quem dedico esta crônica, pelos relevantes serviços prestados à literatura, arte e ciência no glorioso Estado do Maranhão, especialmente na Capital São Luís, onde reside com a sua esposa Fabiane Moreira, o filho Carlos Augusto Furtado Filho e demais familiares. Parabéns, siga a bússola e conquiste as promessas que Deus guardou para você e família. Use como modelo a epígrafe de John Anster: “Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia.”

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O Cel. Carlos Augusto Furtado deve ter um compromisso com as estrelas para brilhar como elas no planeta AMCLAM que escolheu para explorar, com diz: “o que hoje faço com muito amor é ser literato e conduzir a AMCLAM”, quer estar entre os melhores e criar uma aura criativa em constante erupção. Diferentemente de um vulcão ávido por lançar a lava e deixar o rastro de destruição, ele quer plantar as sementes, ver crescer as árvores, apreciar a beleza e o perfume das flores, ouvir o canto dos pássaros nos galhos frondosos, ao balanço dos ventos e colher os frutos saborosos.

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A solenidade de comemoração dos seis anos de aniversário da AMCLAM, além de uma programação especial, com entrega de títulos aos ilustres homenageados, teve também como destaque o repertório magistral da Banda Brandt e Silva do Colégio Arariense, do município de Arari/MA, com Direção Geral do Professor Ednaldo de Jesus Souza Lopes; Coordenação do Professor Cleilson Fernandes, sob a batuta do Maestro Raimundo Cosme(BB), e demais membros da banda: Edson Pinto – Bateria, Emanuel Fernandes – Contra baixo e tuba; Robson Rubem – Violão e voz, Andressa Mendes – Voz, Natanael Fernandes – Teclado, Raynan Moura e Antonio Santos – Trompete, Cleudivan Costa – Trombone e Marco Sales – Sax. que alegraram a solenidade de comemoração dos seis anos de fundação da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares, sob a Presidência do ilustre acadêmico Cel. Carlos Augusto Furtado, com participação ativa dos acadêmicos da AMCLAM, patrocinadores, autoridades, representantes de diversas academias literárias do Maranhão e de outros estados da federação presentes ao evento comemorativo. Uma bela festa de congraçamento e valorização das pessoas e entidades representadas.

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“A Academia é um dos cimos da intelectualidade pátria. Para ela afluem as aspirações mais nobres e o seu veredicto é a láurea suprema nos prélios do espírito.” (Aníbal Freire-Cad. 3, Pos.3 – ABL)

Durante o evento foi lançada a “II Antologia AMCLAM e Convidados.” A Antologia tem a participação de 32 coautores , sendo 18 escritores e 14 escritoras: Araken dos Santos, Arnaldo Ribeiro, Ascensión Chanqués, Carlos Furtado, César Brito, Ediana di Frannco, Eulália Costa, Eva Castro, Fabiane Furtado, Hilmar Hortegal, Jáder Cavalcante, Israel Azevedo, Joizacawpy Costa, Antonio Torres, José Carlos Sanches (este que vos escreve), José Ribamar Malheiros, José Gilmar Diniz, Olímpio Castro, José Vicente Filho, Bebel Ritzmann, Natividade Silva, Maura Luza, Pedro Neto, Rosangela Calza, Sebastião Bispo Lopes, Veraluce Lima, Versusca de Queiroz, Victor Paiva, Walterline Maia, Wellder Cavalcante, Yd-Olanda Moreira e Zacarias Martins. Com variados gêneros literários a obra revela talentosos escritores em verso (poema, soneto, haicai) e prosa (crônica, fábula e microconto).

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Recomendo a leitura da obra aos leitores ávidos por novidades. Trata-se de uma coleção de textos atrativos em diversos estilos, para encantar os leitores de qualquer idade, em qualquer tempo e lugar. A leitura de um bom livro nos faz viajar, ampliar o pensamento, nos transforma e engradece a alma. “É o machado que quebra o mar gelado em nós.” (Franz Kafka)

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Augusto sabia disso e deve estar orgulhoso pela visita que fez à terra, do peixe frito, caranguejo e arroz de cuxá; bumba meu boi e cacuriá, belas praias, sobradões e “arraiás”, talvez um dia queira voltar para Marte, até então muitas águas ainda hão de rolar entre a terra e o mar. Os ingressos para o aniversário de sete anos da Academia já estão esgotados, talvez eu ainda consiga um ingresso extra se este escrito agradar aos colegas acadêmicos da AMCLAM, do contrário poderei não ser mais convidado. Valha-me Deus!

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Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu, nada ocorre por acaso. Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade. Ao transformarem o desânimo em coragem fizeram da academia um palco de superação e pódio de conquistas.

Cada gota de suor derramado foi uma vitória contra a inércia na iminência da realização de um objetivo. Continuem firmes e determinados a lutar e vencer as adversidades com alegria! Ele nos dará força e capacidade para vencer o mundo e permanecer firmes na fé, a despeito de toda a oposição.

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“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.” (Augusto Branco)

Encerro com um adágio de Antônio da Silva Melo (Cad. 19, Pos. 4 – ABL), em homenagem ao Presidente da AMCLAM, Cel. Carlos Augusto Furtado, demais membros efetivos e correspondentes, pelo excelente trabalho frente à respeitada arcádia: “Para chegar à porta desta respeitável Casa o caminho foi longo, tão longo e tão cheio de vicissitudes, que, por pouco, teria ficado eu de fora, na mirífica contemplação de uma miragem.”

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São Luís, 03 de junho de 2024.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

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Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS03.06.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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