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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

QUARTO CAPÍTULO DA SÉRIE LIÇÕES ESTOICAS (Nove Sinais de que você está sendo manipulado – continuação – Sinais 6 a 8)

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM: INTERNET

“As pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a paz.” (Maria Montessori)

6. FALTA DE APOIO GENUÍNO

Todo relacionamento significativo tem como base o apoio genuíno é ter alguém que torce por você em todos os momentos bons e ruins, mas o que acontece quando esse apoio falta? É como caminhar sobre uma corda bamba sem nenhuma proteção. Você espera ouvir uma palavra de incentivo ou sentir um toque de amizade, mas só encontra o silêncio.

Essa falta é um sinal de alerta em qualquer relacionamento mostrando que você está ao lado de alguém que só usa você como um degrau e não como um companheiro de jornada, apoiar o crescimento não significa concordar com tudo ou elogiar sem parar é ter alguém que se importa com os seus sonhos, tanto quanto com os dele, mesmo que isso signifique abrir mão de algo, quando seus sucessos e fracassos viram apenas ruídos para eles quando eles fingem escutar suas histórias, mas estão com a cabeça em outro lugar, quando eles somem na primeira dificuldade, esses relacionamentos te esgotam e te deixam sozinhos em seus projetos é essencial reconhecer esses padrões quando suas alegrias e tristezas são ignoradas ou minimizadas é um sinal para reavaliar a profundidade e o rumo da conexão.

Para prosperar cerque-se de pessoas que realmente investem no seu bem-estar, não se trata de encontrar quem concorde com tudo, mas quem te desafie e te eleve celebrando tuas vitórias e te apoiando em suas derrotas. Em um mundo onde os relacionamentos podem ser superficiais cultivar conexões que se baseiam no respeito mútuo e no interesse genuíno é não só refrescante, mas vital esses são os laços que resistem ao tempo e te impulsionam para a frente enriquecendo a sua vida com o senso de propósito compartilhado e compreensão.

“Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças.” (Sêneca)

7. COMPETIÇÃO CONSTANTE

Quando cada interação se torna uma competição o relacionamento se desgasta é como se você estivesse sempre em uma corrida tentando superar o outro em tudo, quem tem mais dinheiro, quem tem mais sucesso, que tem mais amigos, quem tem mais razão, essa rivalidade constante cria um clima de tensão e ressentimento que mina a confiança e a cooperação, em vez de se alegrar com as conquistas do outro você se sente ameaçado ou invejoso, em vez de apoiar o outro nos momentos difíceis você se sente superior ou vingativo.

Competir o tempo todo não é saudável, nem produtivo é uma forma de egoísmo que impede você de reconhecer o valor e a contribuição do outro. É uma forma de insegurança que te impede de reconhecer seus próprios pontos fortes e fracos. É uma forma de isolamento que te impede de construir uma parceira verdadeira e duradoura para evitar essa armadilha é preciso mudar a mentalidade em vez de ver o outro como um adversário veja-o como um aliado, em vez de focar nas diferenças foque nas semelhanças, em vez de disputar por tudo, compartilhe o que tem, em vez de querer ganhar sempre aprenda a ceder às vezes, em vez de medir o seu valor pelo do outro valorize o que você tem de único e especial.

Em um mundo onde a competição é tão valorizada cultivar um relacionamento que se baseia na colaboração e na admiração é um desafio, mas também uma recompensa. Esses são os relacionamentos que te fazem crescer e evoluir, que te inspiram e te motivam, que te fazem feliz e realizado.

“Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia.” (Sêneca)

8. AUSÊNCIA

Você já sentiu usado por alguém que só aparece nos seus dias bons, mas some nos seus dias ruins, esse é um sinal de que você está lidando com pessoas que não se importam com você, mas apenas com o que você pode oferecer, elas são como atores que interpretam um papel quando lhes convém, mas saem de cena quando as coisas ficam difíceis, a ausência delas nos seus momentos de necessidade não é só decepcionante é uma declaração em alto e bom som de suas verdadeiras intenções.

A filosofia estoica nos ensina a ver as pessoas e as situações como elas realmente são, não como gostaríamos que fossem, diante de tal comportamento uma abordagem estoica não é de amargura, mas de clareza e respeito próprio reflita sobre esses relacionamentos com uma mente lúcida e sem ilusões, entenda que os laços genuínos são testados não na alegria, mas na adversidade.

Quando alguém some consistentemente no seu momento de necessidade é hora de reavaliar o papel dessa pessoa na sua vida, lembre-se de que o seu valor não diminui por causa da incapacidade de alguém de reconhecê-lo, foque em construir relacionamentos com aqueles que estão ao seu lado, não só na luz do sol, mas também na tempestade. Mas, como saber quem são essas pessoas que realmente se importam com você? Como distinguir os amigos verdadeiros dos falsos? Como reconhecer os sinais de que alguém está te usando?

O estoicismo nos oferece algumas pistas para responder a essas perguntas uma delas é observar o comportamento das pessoas em diferentes situações. As pessoas que te usam tendem a ser inconsistentes e inconstantes, elas mudam de atitude conforme a conveniência, elas te elogiam quando querem algo de você, mas te criticam quando não precisam mais de você, elas te procuram quando estão entediadas ou solitárias, mas te ignoram quando têm outras opções, elas te apoiam quando tudo está bem, mas te abandonam quando tudo está mal, essas pistas podem nos ajudar a identificar as pessoas que nos usam e apreciar e cultivar as pessoas que nos amam, mas elas também podem nos ajudar a nos tornarmos pessoas melhores.

O estoicismo nos ensina a não nos deixarmos influenciar pelas pessoas que nos usam, mas a nos inspirarmos pelas pessoas que nos amam, ele nos ensina a não nos tornarmos pessoas que usam os outros, mas a nos tornarmos pessoas que amam os outros. Ele nos ensina a não nos ausentarmos nos momentos difíceis, mas a nos fazermos presentes, ele nos ensina a não sermos parte do problema, mas a sermos parte da solução, ele nos ensina a não sermos atores, mas a sermos amigos.

“Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje.” (Sêneca)

Leia no site www.falasanches.com os capítulos seguintes da Série Lições Estoicas.

São Luís, 17 de Janeiro de 2024.

José Carlos Castro Sanches É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

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Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de inúmeras antologias brasileiras.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17.01.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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