Por José Carlos Castro Sanches
“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses. ” (Rubem Alves )
Quem me dera fosse como as borboletas que voam livres pelo planeta; semeando pólen, cores e beleza. Borbo letras inspirando os poetas, pintando o arco íris com tintas e canetas, bordando os papéis e livros com azul e violeta.
“Borboleta parece flor que o vento tirou para dançar. ” (Fernando Anitelli)
Bor-bo-le-tas soletradas com quatro sílabas e dez letras como se fossem cometas, a vagar pelo universo, escrevendo poesias e cantando versos sem letras, apenas com as batidas das asas, passando de flor em flor pelas galáxias e constelações trazendo a alegria para os nossos corações. Abrilhantando com as cores diversas os nossos jardins verdes floridos, onde os pássaros se abrigam, a música não soa como ruído e o encanto está próximo ao meu abrigo.
“Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. ” (Antoine de Saint-Exupéry)
As borboletas voam livres, encantadas e pintadas de cores lindas, com a graça e a singeleza dos jardins povoados de insetos especiais, variados em tamanhos e cores rosa, preta, amarela, vermelha, branco, azul, cor de arco íris, de sol, de lua, cinzentas, opacas ou brilhantes, alimentando a esperança de um mundo melhor, mais justo e humano. Batem as asas aleatoriamente, movimentam-se pelo espaço, sem pensar no amanhã, se alimentam para viver o hoje, como se fossem eternas, borboleteando pelo mundo, semeando a paz, o amor e inspirando vidas com as asas partidas.
“O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta. ” (Richard Bach)
Será que as borboletas são anjos que Deus criou para trazer harmonia para o nosso planeta? Insetos, anjos ou pássaros alados de infinita liberdade? Poderia eu sobrevoar o infinito, falar com o criador e dizer a ele que o meu paraíso é encantador? Que além das estrelas, do sol, da luz, do brilho, do mar, do ar, do fogo, da poesia, do encanto, da magia e das pessoas maravilhosas que nos rodeiam e habitam neste planeta terra existem seres alados, abençoados, que voam pelos jardins, inspirando e alimentando sonhos com cores vibrantes, transparentes, opacas ou brilhantes, brancas, amarelas, azuis ou violetas, bênçãos que Deus criou com o nome de BOR-BO-LE-TAS.
“Deveríamos ser como borboletas, e ter a coragem de enfrentar a metamorfose da vida, para sermos livres. ” (Patty Vicensotti)
José Carlos Castro Sanches
São Luís, 25 de maio de 2019.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS25.05.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.