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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

AO AMIGO JOSÉ FERNANDES

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

FONTE DA IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL

“Se não guardamos a data de aniversário de quem nos é importante na memória do coração, não vale a pena escrevê-la na agenda.”

Dedico esta crônica ao poeta, escritor, imortal e intelectual José de Ribamar Fernandes, nascido em Arari – MA, em 30 de janeiro de 1938, filho do professor e comerciante Nestor Fernandes e dona de casa Teresa de Jesus Fernandes. Autor dos livros: Dor amor e poesia; Poemas do Início; Caminho da Alma; A Representação Paritária na Justiça do Trabalho; O Educador Silvestre Fernandes; Crônica Arariense; Portal do Infinito; Ao Sabor da Memória, O Rio; Gente e Coisas da Minha Terra, Crônicas de Outono, Ao Longo do Caminho, entre outros.

José Fernandes, hoje com 85 anos de idade e muita sabedoria, um homem trabalhador, incansável, generoso, eloquente, de caráter da melhor estirpe, mente ágil, imaginação ardente, vigor de expressão e inteligência em permanente ebulição. Tive o privilégio de conhecê-lo e tornei-me seu admirador, pela empatia gratuita que nos permitiu o fervoroso encontro.

FONTE DA IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL

Neste dia 30 de janeiro de 2023, quero homenageá-lo pelo seu natalício, motivo de alegria para os familiares e amigos que o estimam, dentre eles este que vos escreve. Como escritor e cronista afeto ao cotidiano e às pessoas não poderia deixar passar em branco uma data tão importante para o dileto amigo literato.

Hoje o ilustre escritor e poeta José Fernandes a quem tive a honra de conhecer por meio de suas belas obras e por ter prefaciado a Tríade Sancheana com distinta eloquência e precisão ao ponto de emocionar e levar às lágrimas o autor da obra.

O autentico beletrista, afortunado pela verve poética e abençoado pelo jaez da escrita fácil e profunda, brinca com as palavras, num misto de simplicidade e sagacidade que impressiona e encanta os amantes da literatura e da arte de bem escrever. Eu aqui neste parágrafo quis imitá-lo, de propósito, usando algumas de suas palavras fluentes do seu acervo bibliográfico para demonstrar o meu sincero apreço pela linguagem erudita. Como disse Jefferson Pires: “Ser poeta é voltar a ser criança e brincar com as palavras.”

Há aproximadamente quatro anos após a leitura de um dos seus livros me apaixonei pela forma fácil, leve e cativante que o nobre escritor se deleita nos versos e prosa em uma máquina de escrever antiga – que se nega a perder a magnificência e autoridade – pelo medo de distanciar-se do magistral artífice das letras, colecionador de palavras e frases de efeito com profundidade e sutileza só vista entre os maiores intelectuais e letrados das melhores academias.

Ao dileto prefaciador e admirável amigo serei eternamente grato pelo generoso ato de empatia, sem pedir nada em troca e interesse genuíno de ajudar-me quando precisava de um prefácio e o encontrei no recanto amigável do seu apartamento. Um pequeno homem, benevolente e simples, de extraordinária inteligência, vivacidade e capacidade de simplificação. Ao contrário do telescópio que quando aumenta o seu alcance, diminui os seus detalhes, o ilustre escritor, aumenta o seu alcance mantendo a percepção aos detalhes com frieza, assertividade e paciência relaxante. Um dom de poucos com essas qualidades e disposição para ajudar o próximo.

“A empatia é certamente um dos mais nobres sentimentos humanos. Para entender e ajudar o próximo é necessário se imaginar na condição dele.” (Lázaro de Souza Gomes)

Lembro-me da primeira vez que conversei por telefone com José Fernandes. Perguntei-lhe se poderia escrever o prefácio dos meus três primeiros livros. Ele pediu-me que fosse à sua residência para tratarmos pessoalmente do assunto e levasse uma cópia impressa dos livros. Senti naquele primeiro encontro uma sintonia de ideias e pensamentos, um misto de afinidade e identificação e a certeza de que havia encontrado a pessoa certa para o oficio que almejava, o que justifica a premissa de que nada ocorre por acaso.

“Lindo é o gesto não ao mundo manifesto, feito na tua direção sem esperar nada em troca, sem nenhuma condição.

Mais lindo ainda é a bondade gratuita, o amor, a simpatia, o carinho em secreto, o cuidado e afeto por aquele que nunca cruzou teu caminho… nunca nem passou por perto de ti…” (Rosangela Calza)

Entreguei ao admirável escritor os três livros para que ele fizesse a leitura e a partir destes consumasse a esperada apresentação (Prefácio) para que tomado destas pudesse eu, enriquecer as minhas obras-primas como escritor.

Assevero a vocês que na simplicidade da escrita consistente e clara, me senti honrado, prestigiado e feliz com tamanha capacidade daquele homem ao perceber tantas qualidades e detalhes, naqueles escritos que o entreguei para serem avaliados, em tão pouco tempo.

Duplamente feliz, primeiro porque acertei na escolha, depois porque conheci um homem sensível, humilde e sereno que me ensinou em poucas palavras o sentido da verdadeira fluidez nas letras e no verbo.

“Para ser poeta basta ser sincero, escrever o que sente, amar o que realmente deseja, e esquecer a beleza superficial das palavras que formam a poesia, pois se verdadeiro é o seu sentimento, puro será seu coração…e lindas serão suas palavras!” (Bruno Augusto A. Costa)

Eu estava deveras impressionado com a precisão das suas palavras para descrever de forma objetiva, clara e simplificada em apenas duas laudas um compêndio de mais de trezentas e cinquenta páginas. Disse-me que fez leitura dinâmica e pediu desculpas porque não teve tempo para ler com atenção todos as crônicas. Imaginei que se assim o fizesse escreveria uma enciclopédia, se com leitura rápida já fez tão bem o admirável trabalho. Descrevo-o como um observador nato com extraordinária capacidade de percepção e facilidade de escrita.

Não descreverei aqui o brilhante prefácio do exímio escritor, deixarei esse presente  para os leitores ao lerem a Tríade Sancheana, composta pelos livros: Colheita Peregrina; Tenho Pressa e A Jangada Passou.

Fiquei extasiado quando o insigne escritor leu o prefácio com firmeza e tranquilidade, em baixo tom de voz, na mesa redonda de vidro da varanda do seu apartamento; enquanto o vento soprava forte nos deleitávamos na leitura. O notável juiz das letras e eu estávamos embriagados pela beleza eminente do verbo que se fazia poesia na terra de Gonçalves Dias.

Não me contive após a conclusão da leitura pelo prestigiado letrista, a emoção tomou conta de mim de forma inesperada e espontânea que lhe dei “um beijo na testa” com tanta vibração e energia que devo ter assustado o egrégio professor. Um texto com centenas de linhas, não provam nem metade, do que um inesperado beijo na testa prova. O beijo era a minha forma de diálogo, quando as palavras não seriam capazes de externar todo o meu sentimento de gratidão. “A gratidão é o único tesouro dos humildes.” (William Shakespeare)

Não me lembro, de ter antes, dado um beijo em outro homem como fiz naquela oportunidade. Era tanta alegria, satisfação misturada com entusiasmo, realização que não sei quantas vezes antes em minha vida tive um momento tão especial como aquele. Minha eterna gratidão a José Fernandes por proporcionar um clima fraternal, com tão poucas palavras e muito amor incondicional.

O preclaro homem das letras, ali tão próximo, se ajuntava a mim na missão de elevar a literatura para além da solidão. Os poetas e escritores vivem a solidão do pensamento, da escrita, junto aos livros, cadernos, agendas, máquinas de escrever, computador, na cidade ou interior, no mar, no ar, na terra ou em qualquer outro lugar. Ali estávamos nos dois não mais solitários – solidários na arte de escrever. Apenas o sol e o vento, as paredes, José Fernandes e eu presenciamos aquele momento de magia que nunca mais se repetirá. Um minuto sublime de vasta grandeza e profundidade que só os poetas sabem valorizar. A vida é bela! Viva intensamente cada segundo meu amigo José Fernandes.

Esteja certo de que você tem um amigo e admirador que nunca esquecerá da sua simplicidade e generosidade e seguirá o seu exemplo sempre que alguém buscar a minha ajuda lembrarei de você. Espero que futuramente, Deus me permita ocupar um lugar de destaque na Academia Fernandense de Letras para seguir os seus passos. Meu muito obrigado! Que Deus ilumine os seus caminhos, fortaleça os seus passos e permita que dias de alegria contagiem a sua vida e dos seus familiares.

“Que o seu dia seja de muita celebração, abraços apertados e sorrisos sinceros ao lado das pessoas que você mais ama. Parabéns e um feliz aniversário!”

São Luís, 30 de janeiro de 2023.

José Carlos Castro Sanches

FONTE DA IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL

É Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras – ALPL; da Academia Maranhense de Trovas – AMT, da Academia Atheniense de Letras e Artes – ATHEART, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências – ARLAC; da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá – ALAC, Sócio correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciência – ALAC, Membro da União Brasileira de Escritores – UBE e da Associação Maranhense de Escritores Independentes – AMEI. Tem a literatura como hobby.

Detentor da Comenda de Mérito Literário Gonçalves Dias, em reconhecimento pela defesa, promoção e valorização da Cultura Brasileira e Título Honorífico de Grande Honra de Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro, títulos concedidos pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA.

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Livros Publicados: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina; Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas; Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô e Pétalas ao Vento. E outros 20 (vinte) livros inéditos.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS30.01.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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