Por José Carlos Castro Sanches
Neste dia especial quero homenagear todas as mães, em especial a minha; seres especiais dotados de força, sabedoria, luz e acima de tudo amor incondicional. Amor de mãe não tem limite. É divino, único, incomparável e inexprimível. Hoje estou aqui somente para dizer que a amo. Entrego-me de volta ao seu íntimo, e sei que renasço a cada dia, mais amado por você: mamãe. Boa leitura e reflexão!

“Os homens são o que as mães fazem deles. ” (Ralph Waldo Emerson)
Mamãe, seria muito fácil reproduzir as dezenas de poemas, crônicas, contos e artigos que escrevi para você ou sobre as suas qualidades e virtudes, todavia não me senti confortável em fazer apenas isso, porque você merece sempre mais do que tudo que eu possa lhe oferecer.
Eu estou cansado depois de um dia corrido em busca de coisas que talvez não tenham sentido, enquanto você ocupou todo o seu tempo de uma vida limitada, às vezes reprimida, dedicada a cuidar de mim, dos meus irmãos e irmãs e dar o melhor conforto para a sua família.
“Mães judiciosas sempre têm consciência de que são o primeiro livro lido e o último posto de lado, na biblioteca dos filhos. ” (Charles Lenox Remond)
Se eu reclamo das coisas simples que me incomodam. Você ao contrário, se alegra diante das dificuldades, desafios e adversidades para garantir o sustento e a vigilância eterna dos seus rebentos. Nada pode desviar o seu olhar de mãe protetora, carinhosa e amável. Nos pequenos detalhes estará sempre a sua mão afável acariciando, balançando, segurando, batendo palmas, alimentando, conduzindo e quando necessário educando.
Ainda que distante, a sua presença constante se faz por meio do pensamento, da oração, das bênçãos e lembranças que se fortalecem a cada dia, dos momentos que passamos juntos na infância, adolescência, adultos e quase anciãos – você de lá e eu de cá – interligados desde o cordão umbilical até a eternidade.
“Tudo aquilo que sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe. ” (Abraham Lincoln)
Queria poder escrever uma melodia especial para você, além de dizer que a amo, é insuficiente. Deveria abraçá-la, beijá-la, carregá-la no colo como você fez comigo com amor transbordante e alegria contagiante, ainda seria pouco. Então, pela primeira vez fiquei sem resposta, a mim mesmo: afinal como poderia retribuir o amor da minha mãe?
Coçava a cabeça brilhante, demudada pela calvície, fechava os olhos, buscava na profundidade da mente, com os neurônios a mil, nada encontrava para sanar a minha dúvida. Repentinamente surgiu uma pequena luz no fim do túnel – era uma minúscula estrela que brilhava com intensidade nunca vista antes, com energia saltitante, vitalidade inigualável, uma onda amorosa, intensa, colorida e brilhante. Um coração derretido em amor perene, onde sempre se encontra o perdão, ou melhor onde mora o perdão. Com o frugal brilho do olhar ilumina a família inteira.
“Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo. ” (Machado de Assis)
Uma luz que tinha voz, encanto, magia e paciência. Luz que se irrompia em infinitas bênçãos celestiais, transcendia as galáxias e constelações. Era a minha amada mãe que estava a me guiar pelo caminho da vida e, parece não acreditar que eu cresci; continua me tratando como se ainda fosse o seu bebê prematuro ou aquela criança insegura, carregando-me no colo, segurando a minha mão para não deixar cair, ensinando-me a levantar…
“Os braços de uma mãe são feitos de ternura e os filhos dormem profundamente neles. ” (Victor Hugo)
Eu continuava sem resposta para a minha indagação. Finalmente encontrei um sábio que respondeu sutilmente no meu ouvido: Seu bobo, pare de pensar que é possível retribuir o amor de uma mãe; esse amor é incondicional, não existe igual.
Diante da sabedoria, me curvo à sagacidade do divino mestre e encerro esta homenagem às mães, em especial à minha. Amor de mãe não tem limite. É divino, único, incomparável e inexprimível. Só sabe quem é mãe. Eu não sou! Portanto, não tenho atributos para descrevê-lo. Hoje somente estou aqui para dizer que a amo. Entrego-me de volta ao seu íntimo, e sei que renasço a cada dia, mais amado por você: Mamãe.

“O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho. ” (Agatha Christie)
São Luís, 07 de maio de 2021.
José Carlos Castro Sanches É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou (Tríade Sancheana); No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Trilogia da Vida), e outros dez livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta. Adquira os Livros da Tríade Sancheana e Trilogia da Vida na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS07.05.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
Cleide Mendes
8 de maio de 2021 at 20:54
Muito bom professor.
Parabéns. 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
sanches
15 de agosto de 2021 at 21:44
Obrigado pela atenção. Forte abraço.