Por José Carlos Castro Sanches

“O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes. ” (Cora Coralina)
Quando escrevia os livros que compõem a “Trilogia da Vida”, percebi que involuntariamente os livros “No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever”; “Gotas de Esperança” e “A Vida é um Sopro”, apesar de aparentemente diferentes, tinham algo em comum.
Eu buscava, além da simples percepção, encontrar uma maneira de interagir entre
as obras, visto que estava decidido a apresentá-las aos leitores num momento
único e especial de lançamento simultâneo. Queria, então, torná-las como peças de
um “quebra-cabeça”, que se complementam e, ao mesmo tempo, garantem a essência
da individualidade e as características próprias que têm.
Para minha surpresa, a resposta chegou inesperadamente, quando eu tentava dormir na noite de 18 de agosto de 2020: a cama estava macia e o ar frio, naquele ambiente agradável com minha querida esposa cheirosa e adormecida ao meu lado. Eu queria a todo custo adormecer para descansar após um dia produtivo, mas o sono não chegava. Porque, de verdade, eu estava com uma incógnita na cabeça que me arremetia a todo instante para a mesma ideia ou pensamento; buscava uma solução para a dúvida que não me deixava relaxar: “Que subtítulo daria aos três livros, para que houvesse correlação entre eles?”.
Eu rolava na cama com os neurônios a mil e não conseguia amainar a ansiedade, em busca de uma solução. Repentinamente, como num flash de luz, visualizei no meu celular a palavra “Trilogia”. Antes, porém, vi também as seguintes palavras: sabedoria, esperança e vida, que martelavam incessantemente na minha mente.
“A vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve. ” (Edgar Allan Poe)
Como sempre acreditei que nada ocorre por acaso, logo percebi que o livro “No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever” está intimamente ligado ao “Tempo”, ao “Conhecimento” e, por extensão, à “Sabedoria”; “Gotas de Esperança”, sem delongas, de maneira óbvia retrata “Esperança, Amor e Poesia” e “A Vida é um Sopro! ”, por sua vez, relaciona-se intimamente à “Essência da Vida” como elemento de coexistência entre o tempo, a sabedoria e a esperança.
Esses três elementos – tempo, sabedoria e esperança – me fizeram concluir que a congruência das ideias que tornam as obras aqui relacionadas distintas, mas também complementares, é a “Trilogia da Vida: o tempo, a sabedoria e a esperança”.
“Nunca se pode saber de antemão de que são capazes as pessoas, é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que está a jogar do outro lado da mesa e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida…” (José Saramago)
O flash de luz a que me referi é divino e a “Trilogia da Vida” é a manifestação do criador para dar vazão às ideias, pensamentos e percepções de um escritor, cronista e poeta que alimentado pela suprema inteligência de um Deus onipotente, onipresente e onisciente teve sua mente de “servo” iluminada de criatividade para tornar possível unificar três obras em uma.
Assim, encerro o que chamarei de Epílogo da “Trilogia da Vida”, fênix que surgiu das “cinzas” após a concepção dos livros, como se fosse a lembrança viva de que nunca devemos perder a fé e a esperança, nem desistir de encontrar uma resposta para as nossas dúvidas.
“A esperança é o sonho do homem acordado. ” (Aristóteles)
Sempre haverá uma luz no fim do túnel e essa luz tem um brilho inexplicável tal qual as ideias surgidas numa noite de insônia. Deus seja louvado! E abençoe a “Trilogia” que ora surge da conjunção dos livros “No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever”, “Gotas de Esperança” e “A Vida é um Sopro!”, os quais anseio que sejam instrumentos úteis para a transformação da vida daqueles que tiverem a oportunidade de ler e refletir sobre os ensinamentos e conhecimentos disseminados em cada palavra, frase, parágrafo, verso ou estrofe dos poemas e crônicas que compõem a “Trilogia da Vida”.
“Não basta adquirir sabedoria; é preciso, além disso, saber utilizá-la. ” (Cícero)
São Luís, 18 de agosto de 2020.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e mais nove livros inéditos.
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