Por José Carlos Castro Sanches

Mesmo sabendo que a luta é desigual sigo confiante com um fio de esperança de que a verdade vencerá a dúvida. A pena vencerá o martelo, a sabedoria vencerá o poder, a letra vencerá a política, a coragem vencerá o medo, o poeta vencerá o político, a paz vencerá a guerra, o canto vencerá o choro, a alegria vencerá a tristeza, a academia vencerá a burguesia.
O céu vencerá as trevas, a vida vencerá o luto, a humildade vencerá a soberba, a poesia vencerá o míssil, a pena fluida vencerá o canhão, a águia vencerá o leão, o lobo vencerá o grilhão, a luz brilhará na escuridão, o amor vencerá o ódio, água mole penetrará na pedra dura.
A palavra é o meu poder, a literatura é o meu escudo, a pena meu canhão, a crônica minha liberdade, o desencanto é o meu canto, a poesia minha alegria, a academia minha vaidade, o papel meu psicanalista, a caneta minha arma silenciosa: que não mata, encanta; que não chora canta e os males espanta.

São Luís, 20 de outubro de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.
Adquira os Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; os livros da Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!, no site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS20.10.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.


