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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

A MORTE DO VAQUEIRO!

Neste dia 02 de agosto
Relembramos
Com desgosto
A partida de Luiz Gonzaga
O Rei do Baião
Ouvimos cantos
E dançamos a gosto
Num ritmo contagiante
Deste filho
Do Nordeste
Um genial, cabra
Da peste

O Rei do Baião cantou:
A Morte do Vaqueiro
“Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais a boiar”

Era assim que ele
Cantava
E a todos
Encantava

“ É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo
Tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
Tengo, lengo, tengo
Ei, gado oi
E… Ei…”

Ei, ei, meu vaqueiro
Da boiada e do baião
Hoje lembramos os 30 anos
Da morte do cantador do sertão
Era um homem admirável
Um verdadeiro campeão
Fez da música poesia
Grande cantador de baião

Um nordestino da gema
Que cantava com o coração
Dentre poucos conheci
Tão bem tocar o acordeão

Lá nas terras pernambucanas
Era grande a devoção
Na cidade de Exu
Nasceu o Rei do baião
De tão longe faz-nos falta
Até aqui no Maranhão
O único consolo que resta
É escutar o baião
Tomando uma cachaça
Na Praça da Conceição
Convidar Maria Bonita
E o marido lampião
Reuni-los em São Luís
Em louvor a São João

José Carlos Castro Sanches
São Luís, 04 de agosto de 2019.

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