“As mais tenras maçãs continuam no Éden de todos nós. E o mel na nossa mente! ” Jeocaz Lee-Meddi
Chegava apressado ao trabalho, na portaria de uma empresa parceira, quando uma jovem colega, chamava pelo meu nome: Sanches, Sanches…avisa para Belle, que as maçãs da portaria de veículos acabaram e pede para ela trazer mais. Fui ao encontro de Belle, para informá-la, ao chegar recebi uma maça e as boas vindas pelo dia do Homem.
Naquele momento tomei conhecimento, que no dia 15 de julho, se comemorava: O Dia do Homem. Para as mulheres, no seu dia, buquê de flores, perfumes caros; para os homens, maçãs. Passei a me interrogar sobre o porquê da escolha da maçã como presente.
Será pelos pecados de Adão e Eva, ou por outra razão desconhecida? Na verdade, a Bíblia não especifica que o fruto proibido era uma maçã, mas a tradição identificou-a como maçã. O elemento principal em si, não é o fruto, mas a proibição de comê-lo.
“Eles foram proibidos por Deus de comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. ” Gênesis 2:9, 3:2
O fato é que sou pouco seduzido por maçã, deixei-a guardada na minha mochila e esqueci; na manhã seguinte ao abrir a bolsa, fui surpreendido com um aroma que exalou todo o meu escritório, nunca antes tinha sentido um cheiro de maçã tão agradável quanto aquele. Segui para o trabalho com a bendita mochila nas costas.
Chegando ao destino, resolvi manter a maçã dentro do meu carro para guardar o aroma por mais tempo. Visto que, se a tivesse ingerido como alimento, por poucas horas estaria decomposta e viraria adubo. E adubo nem sempre tem bom cheiro. Agi de maneira um pouco diferente de Steve Jobs, que pegou a maça que caiu na cabeça de Isaac Newton e a mordeu para nos libertar do insuportável paraíso da ignorância, como disse Arnaldo Jabor.
Agora, eu entendo o porquê da escolha: as maçãs exalam perfume agradável e alimentam os nossos sonhos de sedução, grandeza e realização.
Obrigado pelo presente neste dia dos homens.
“Quando as maçãs estão prontas elas se desapegam da vista privilegiada da segurança em estar no alto da brisa e de ver o nascer do sol, sem medo da queda elas se desprendem, para ficarem no chão e dar vida, seja para quem a saborear ou pela semente que dela vai germinar uma nova macieira. Seja maçã. ” Rogério Stankewski
José Carlos Castro Sanches
São Luís, 16 de julho de 2019.