Por José Carlos Castro Sanches
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Que palavras podem descrever a essência de uma mãe? É um desafio encontrar uma linguagem que faça justiça a essa grandeza. É como tentar capturar a beleza de um pôr do sol em palavras – algo que deixa as palavras sem voz. Seria ela uma deusa mitológica, uma estrela brilhante, uma flor perfumada, um oásis no deserto, um ser sobrenatural com aura de amor infindável, um laço indelével, o sol de brilho intenso no horizonte, a ostra que produz a pérola, a água límpida da nascente do rio, o flash do relâmpago, o arco-íris colorido, o raio de luz divino ou a própria divindade? Talvez seja tudo isso junto, e muito mais.
A maternidade é um dom que transcende a vida, um legado de amor que permanece eternamente. É o pilar que sustenta a família, a luz que guia os passos dos filhos, a voz que acalma os medos e a mão que afaga a alma. É a essência da pureza, da sensibilidade e da empatia.
Quando estamos diante de uma mãe, tudo se torna doce e leve. O coração bate compassado, o amor transborda e a beleza flui. A vida parece infinita, o tempo para e o caminhar é lento. O jardim é encantado, florido e belo. A visão é sublime, a sensibilidade se desnuda em cada olhar, o toque sensibiliza o coração, o olfato se deleita com aromas doces e perfumados, os ouvidos se regalam com melodias suaves e o amor flui naturalmente como as águas de uma fonte.
Mãe é mãe – única, eterna, sapiência, amor, simpatia, harmonia, carinho e empatia. Com ela, somos sempre pequeninos, pássaros no ninho, amados, acarinhados, alegres e felizes.
Devemos agradecer às mães por tudo que elas representam em nossas vidas. Por seu amor incondicional, por sua dedicação, por sua força e por sua sabedoria. Elas são as verdadeiras heroínas da vida, e sua importância não pode ser medida.
Dedico essa crônica a todas as mães, especialmente à minha amada mãe Zanilde Castro Sanches (Zazá). Mãezinha, pequenina com o maior coração do mundo, minha eterna gratidão pelo oceano que você fez em mim, que jamais poderei retribuir-lhe uma gota. Amo você profundamente!

São Luís, 18 de maio de 2025.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS18.05.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.