Por José Carlos Castro Sanches
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Numa noite escura e silenciosa, a Coruja Maruta sentou-se em uma árvore alta e começou a cantar. Sua canção era uma obra-prima, cheia de melodia e harmonia. O Camelo Corcunda, que passava por perto, parou para ouvir.
Ao terminar a canção, a Coruja Maruta perguntou ao Camelo Corcunda: “O que você achou da minha canção?”
O Camelo Corcunda respondeu: “Eu achei que a canção era muito bonita, mas eu não entendi o significado por trás das palavras.”

A Coruja Maruta sorriu e disse: “Meu caro Camelo Corcunda, a canção não precisa ser explicada. Ela é uma obra de arte que deve ser apreciada e interpretada de forma subjetiva. Cada um pode extrair dela o que quiser.”
O Camelo Corcunda ficou pensativo e disse: “Eu nunca havia pensado nisso. Então, o poeta não precisa justificar seu trabalho?”
A Coruja Maruta respondeu: “Exatamente! A liberdade de expressão é um direito fundamental. O poeta deve ser livre para expressar seus pensamentos e emoções sem medo de críticas ou julgamentos.”
O Camelo Corcunda agradeceu à Coruja Maruta pela lição e continuou seu caminho. A partir daquele dia, ele olhou para a arte de forma diferente, respeitando a liberdade de expressão e a diversidade de perspectivas.

Moral da história: A liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser respeitado. A arte é uma forma de expressar pensamentos, emoções e ideias de forma criativa e original. Cada um pode interpretar a arte de forma subjetiva, e é isso que torna a arte tão rica e diversa.
São Luís, 02 de abril de 2025.
Direitos reservados ao autor: José Carlos Castro Sanches. Químico, professor, consultor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense.
