Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

“A necessidade, a natureza e a história não são mais do que instrumentos da revelação do Espírito.” (Georg Wilhelm Friedrich Hegel)

Era noite de 19 de maio de 2024, deitado pensava sobre um admirável ser humano de boa compostura ética e moral, liderança amena e gestos distantes – sempre que pensava nele percebia algo diferente, incômodo no seu modo frio e olhar distante, algo haveria por trás daquela aparência – ao ponto de me transportar da cama, onde dormia para o meu escritório em busca de encontrar uma resposta para as minhas indagações.

Surgiu então a ideia de escrever “ADÃO SEM EVA”, visto que as palavras faziam a conexão direta do meu pensamento com a pessoa que me fazia refletir naquele momento especial. Eu buscava uma resposta para ajudá-lo na árdua missão que assumira, sem portanto a meu ver estar convencido de que aquela “carga” deveria ser sua. Era tudo que eu conseguia visualizar durante as minhas inexplicáveis preocupações com o desempenho daquele cristão frente aos desafios que o cercavam e careciam de maior propulsão de força para serem vencidos com maestria.

“A tarefa do teólogo: Estudar Deus e sua revelação e, em seguida, todas as  demais coisas “à luz de Deus” (sub ratione Dei), pois Ele é o princípio e fim de tudo.” (São Tomás de Aquino)

Eu a meditar momentaneamente, deveras não entendia o que me fazia perder o sono, escrevendo sobre uma temática indefinida à meia-noite de um domingo, enquanto a minha esposa dormia um sono reparador ao conforto do nosso colchão.

Como certa vez me disse um mestre – deve ter algo a ser revelado nessa escrita que não é minha, tampouco sei o motivo de escrevê-la, todavia deve ter um propósito e um endereço certo – que somente a quem o poderoso Deus permitir extrairá a essência das palavras repousadas nesse papel, tornando-me mero retransmissor de uma ideia que não é minha – parece algo divino – usando das minhas habilidades e do dom da escrita para transformar a vida do escolhido pelo Pai Celestial para receber a palavra cifrada, breve e oportuna que segue:

Você é percebido como ADÃO,  cheio de Amor, Disponibilidade, Abnegação e Oração – apesar disso, precisa de EVA: Entusiasmo, Vibração e Alegria para tornar-se o protagonista da sua própria história e influenciar pessoas no seu discipulado.

A simples indicação de que você é capaz de realizar uma missão por outras pessoas que acreditam no seu potencial, não o torna capaz de realizá-la sem que assuma verdadeiramente o seu papel de líder de si mesmo com força, foco, fé e determinação de vencer as adversidades com ousadia.

A revelação é uma orientação divina ou inspiração: é a comunicação da verdade e conhecimento de Deus aos Seus filhos na Terra, adaptados à sua língua e compreensão; uma forma simples de passar a conhecer algo que até então não era ainda conhecido. Como disse Dan Brown: “Às vezes, a revelação divina significa simplesmente adaptar seu cérebro para escutar o que seu coração já sabe.” Siga firme a sua missão. Deus está no comando da sua vida!

“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29).  Deus seja louvado!

São Luís, 19 de maio de 2024.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS19.04.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.