Esperei por um dia
Que sequer imaginava
Quando seria
Pensava e aguardava
Sem saber quando viria
O que era um sonho
Agora é realidade
Muita luta e trabalho
Um desejo de verdade
Feito à mão como colcha de retalho
Hoje é um raio de liberdade
Da vida sou construtor
Dos mestres e das escolas
Um exímio observador
Das enciclopédias e livros
Sempre fui um bom leitor
Criei filhos, tenho netos
Da literatura um promotor
Plantei árvores e colhi frutos
E tornei-me escritor
Buscando ter um dia
A sabedoria de um doutor
O que era ansiedade
Loucura, estresse e raiva
Agora é liberdade
O tempo que parecia perdido
Agora é realidade
A missão que parecia sem fim
Agora é pura verdade
A insegurança e o medo
Agora é vaidade
Acreditando na ousadia
Escrevi por anos a fio
À espera deste dia
Com fé naquele que confio
A Colheita Peregrina nunca é tardia
Tenho Pressa como um rio
A Jangada Passou com galhardia
Recebo hoje, a recompensa com brio
Neste 28 de setembro
Dia da Liberdade de Expressão
Recebo um grande presente
Com orgulho e emoção
O lançamento dos livros
Que fiz com muita paixão
Traduzindo com alegria
Todo o amor do coração
A Tríade que estava distante
Agora está ao meu lado
Ao leitor e assinante
O meu eterno, muito obrigado!
José Carlos Castro Sanches
São Luís, 25 de agosto de 2019.