Por José Carlos Castro Sanches
“Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência. ” (Henry Ford)
Nesta data especial de 28 de abril, “Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho” e “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, quero dedicar estas poucas linhas carregadas de amor e gratidão aos profissionais de Saúde, Segurança do Trabalho e áreas afins. Para todos que sustentam essa nobre missão, eu tiro o meu chapéu de palha, bronzeado com o sol ardente do labor.

A Segurança do Trabalho é uma ciência que estuda as possíveis causas de acidentes e incidentes no ambiente laboral; visa proteger o trabalhador dos riscos ocupacionais e acidentes do trabalho, utilizando-se de práticas de prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde, além de proporcionar um ambiente de trabalho saudável.

Em, 28 de abril de 1969, eu tinha 7 anos de idade, quando 78 mineiros perderam a vida durante a explosão de uma mina no estado norte-americano da Virgínia. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o dia 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 11.121/2005, desde então é comemorada pelos profissionais, entidades, empresas e organizações que reconhecem a importância da Segurança e Saúde do trabalhador e adotam como valor essencial para o sucesso dos negócios. Nunca imaginei que alguns anos depois eu estaria entre os profissionais que se dedicam a cuidar das pessoas, em detrimento de qualquer outro interesse, senão a preservação da vida.

Adotei a segurança do trabalho como um filho criado com muito carinho. Na crônica “O que você quer ser quando crescer?”, na pág. 22 do primeiro capítulo do Livro “No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever” de própria autoria, descrevo essa experiência gratificante, transcrevo o breve parágrafo: “O interessante é que me formei em Química, mas enveredei profissionalmente para a área de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional, que me fascinam e me realizam, complementando a minha missão de Professor de Química que muito me orgulha. O mundo dá muitas voltas! As decisões que tomei no passado foram acertadas e me permitiram realizar inúmeros trabalhos de sucesso, conhecer pessoas maravilhosas, dar o melhor para meus filhos e esposa, desenvolver o meu potencial de liderança e poder contribuir para o crescimento pessoal e profissional de inúmeras pessoas. Então, as escolhas foram acertadas e faria tudo novamente. Se fosse possível atender ao meu pai no desejo de que eu fosse médico, descobri que poderia fazê-lo na profissão que adotei trabalhando nas áreas de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional, por meio das quais posso interagir e valorizar as pessoas, proteger a integridade física e a vida e preservar o meio ambiente, tudo de uma só vez, e ainda ser feliz. Quer mais? Talvez alguns dos meus netos ou bisnetos queiram seguir a profissão de médico. Deixo a dica para eles. ” Eu vou continuar fazendo o que amo e me faz feliz.

Parabéns a todos os profissionais que se dedicam diariamente na árdua missão de cuidar das pessoas e buscam um ambiente de trabalho livre de acidentes e incidentes. Ambiente de trabalho seguro e saudável não é presente: é direito. Viva 28 de abril!

“Temos de descobrir segurança dentro de nós próprios. Durante o curto espaço de tempo da nossa vida precisamos encontrar o nosso próprio critério de relações com a existência em que participamos tão transitoriamente. ” (Boris Pasternak)

São Luís, 27 de abril de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras de Coroatá, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou (Tríade Sancheana); No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Trilogia da Vida), Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento e outros catorze livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.

Adquira os Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô e Pétalas ao Vento, na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja on-line www.ameilivraria.com; ou através do site da Editora Filos: https://filoseditora.com.br/?s=Sanches

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS27.04.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.



