“O amor não faz o mundo girar. O amor é o que faz o giro valer a pena.” (Franklin Jones)
Cônjuges (Homem, mulher, marido, esposa), consorte, companheiros(as), parceiros(as), namorados(as), noivos(as), pais e filhos devem estar juntos enquanto se fizer necessário uma relação de interdependência, reciprocidade, solidariedade, mutualidade…Do contrário deverão estar preparados para o distanciamento natural que ocorre quando estamos ausentes por muito tempo e por consequência chegará a hora que deixarão de fazer falta.
Infelizmente essa é uma realidade “dura e crua” da vida que não pode ser ignorada.
Dedico esse artigo a todas as pessoas que se identifiquem com essa temática, em especial aos cônjuges, pais e filhos distantes. Certo de que sairão renovados para tomarem um novo rumo em suas vidas. É o momento de despertar e tomar uma decisão que definirá o seu destino para sempre. Boa leitura e reflexão!
A prioridade que definimos de acordo com os objetivos e metas que traçamos para a nossa vida poderá estar em posição oposta aos interesses da nossa família, da empresa onde trabalhamos, do nosso negócio… tudo isso irá requerer uma adequação de interesses para que não haja o rompimento de uma relação afetiva ou de negócios entre pessoas que tem aspirações, objetivos e metas conflitantes.
“A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir. Quanto maior o tempo dedicado a alguma coisa, mais você demonstra a importância e o valor que ela tem para você. Se você quiser conhecer as prioridades de uma pessoa, observe a forma como ela utiliza o tempo.” (Rick Warren)
Quero me deter na relação de pai e filho, marido e mulher ausentes, distantes e que desejam manter uma relação afetiva e próxima de pai para filho ou entre cônjuges.
“O pai ausente não é só o vazio físico de uma figura que não tivemos; às vezes, é também alguém que “mesmo estando” não soube ou não quis exercer o seu papel. É uma ausência psicológica capaz de criar em uma criança diversas feridas emocionais.” (Dalila Maitê Rosa Sena)
É natural que a distancia por si só dificulte o contato, a presença, os momentos juntos e a afinidade se dilui naturalmente a cada dia, até o ponto em que não será possível atrair o outro para uma conversa, um telefonema, ou qualquer outra forma de comunicação real ou virtual que se queira manter.
“E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio.” (Caio Fernando Abreu)
Com o passar dos dias, meses, anos aquela relação de intensa harmonia, amor, carinho, atenção, afeto… se transforma em algo distante, superficial e volátil. Ambas as partes se afastam como os polos positivos de um imã. A força de atração se enfraquece e um vazio toma conta da relação que, como o vento se dissipa pelo caminho e perde a capacidade de formar um redemoinho.
“Os ventos de nossos sofrimentos, são originados nos ventiladores que nós acionamos.” (Wilmar Leitte)
Por outro lado, se não houver uma busca para retomar a relação, as raízes (amor, carinho, atenção, afeto, harmonia, presença) ficarão cada vez mais frágeis e não serão capazes de sustentar a árvore (relacionamento) com a mesma intensidade de outrora.
Muitos pais escolhem a profissão como objetivo, outros viajar, alguns o lazer, a liberdade, a aventura… e perdem o vinculo familiar. Perdem os filhos as esposas. E vivem a lamentar a distância, o sofrimento da solidão, e esquecem que tudo só depende da sua decisão e prioridade.
“As escolhas são feitas a partir do momento em que você define suas prioridades.” (LeoTrindade)
Se você escolhe priorizar a família poderá perder inúmeras oportunidades pessoais e profissionais, negócios, viagens, lazer, aventuras… em contrapartida você poderá compatibilizar os interesses da família com os seus objetivos, metas pessoais e profissionais e caminharem juntos para alcança-los.
“Quer ser prioridade na vida de alguém, esteja do lado dela em suas prioridades da vida.” (Márcio Otnniel)
Se você escolher priorizar os negócios, profissão, carreira, ou outros interesses diversos em detrimento da sua família, deixando-a de lado ou em segundo plano, é quase certo que você não manterá a mesma influencia de quando estava alinhado e participando ativamente da vida familiar.
Portanto, esteja preparado para ser percebido de outra forma, ser valorizado conforme o seu distanciamento e não exija que os seus familiares estejam dispostos a atendê-lo quando você os procurar. Os interesses deles podem ser antagônicos aos seus.
“Cuidado com suas prioridades, a vida é muito breve, e pode levar embora coisas e pessoas para sempre sem que você possa perceber, e quando se der conta será tarde demais para voltar atrás.” (Leticia Ayala)
Como consequência outras pessoas irão ocupar o seu espaço porque quem muito se ausenta, uma hora deixa de fazer falta… assim é a vida!
Você é pai? Qual a sua prioridade? Como está a sua relação com seus os filhos?
“O que o pai calou aparece na boca do filho, e muitas vezes descobri que o filho era o segredo revelado do pai.” (Friedrich Nietzsche)
