Por José Carlos Castro Sanches
(Poema extraído do livro “Gotas de Esperança” de própria autoria)

Quando digo que nasci
Duvido da minha essência
Quando vejo que cresci
Percebo que perdi a inocência
Quando penso que vivi
Acredito na paciência
Quando lembro dos meus pais
Vem à mente a sapiência.
Onde estou que só me vejo
Distante do meu sossego
Para onde vou depressa
Com essa vida perversa?
Será que os anos passam
Para enfraquecer o forte elo
Ou a idade traz a esperança
De tornar-me cada vez mais belo?

Quem me dera pudesse um dia
Voltar a ser criança
Naquela terra querida
Rosário da minha infância
De lá para cá, passaram-se dias
E estou eu cá
No ninho de Gonçalves Dias.
De 26 de março de 1962 até aqui
Nasci, cresci, amei e vivi
Casei com minha amada Socorro
Nasceram meus três grandes tesouros
Num outro, meu “pimpolho”
Todos, bênçãos do meu Deus
Quatro filhos e quatro netos, somam oito
E hoje completo cinquenta e …
Mamãe e papai podem tocar trompete
Abrir o tapete vermelho no palacete
Porque a abelha é o mel que a vida promete
A vida é a luz que o céu reflete
E o seu pequeno primogênito
É tão grande quanto o Monte Everest.
São Luís, 25 de março de 2019.
Revisado em 26.03.2021 (Homenagem pelos 59 anos do autor)
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, consultor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS25.03.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
