
Por José Carlos Castro Sanches
Será que nessa atmosfera de dor e sofrimento
Florescerá a luz, o brilho e a esperança?
A saúde, a paz, a fraternidade e o alimento?
Renascerá mais forte a gratidão e a amizade?
Soprará um vento leve e suave de acalanto?
O que me dizes “verso perdido na estrada”?
É possível ter a alegria sem ressentimento?
Podemos voltar a reunir os familiares e amigos?
Viver intensamente a vida sem tormento?
Andarmos livres pelas ruas e bosques, sem máscaras?
Reencontrar com as pessoas amadas, sem lamento?
Apreciar o canto dos pássaros no jardim florido?
Ouvir espirros sem pensar em sofrimento?
Curtir o vai e vem das ondas, o sol e a lua?
Perceber o brilho das estrelas e sentir o afago do vento?
Navegar, flutuar e delirar como “versos perdidos na estrada”?
Sem rumo, sem direção, sem lenço e sem documento?
Será verdade o que se passa no planeta terra?
Ou tudo não passa de ilusão e confinamento?

José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Ludovicense de Letras.
São Luís, 16 de maio de 2020.
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