Por José Carlos Castro Sanches
Não me refiro àquela linda garota da faculdade, da cidade, do bairro ou do bordel que quase todos possuíam, menos você, não porque era feio, mas porque era liso. Trato aqui de uma espécie vegetal que se esparrama sobre as estruturas metálicas ou de madeira do condomínio onde moro para fazer sombra aos caminhantes e proteger a minha calvície dos raios ultravioletas. A primeira faz-me lembrar da beleza das mulheres e da tolice dos homens e a segunda leva-me a acreditar que a natureza é um reflexo do soberano Deus sempre a oferecer guarida aos pecadores. As duas eram trepadeiras, uma sedução, outra proteção. Ambas têm um propósito a Ele cabe julgar. Ao poeta apenas, sonhar e decantar, em verso e prosa, as belezas do lugar.
São Luís, 17 de junho de 2022.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô e catorze livros inéditos. Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17
06.2022. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
