Por José Carlos Castro Sanches
A poesia e a crônica parecem ter nascido conosco. Em dias ensolarados ou chuvosos, alegres ou tristes, no deserto ou floresta, na luz ou escuridão, no céu ou nas trevas, no choro ou na alegria, no sucesso ou fracasso, na solidão ou multidão, no recanto sagrado ou na euforia – somos poetas e cronistas visualizando as nuances da vida, as adjacências, as entrelinhas, as minúcias nem sempre percebidas por outrem, e transportando as percepções para o papiro solitário e receptivo que aceita tudo sem nada reclamar. Assim nasceu o amor, a paixão e a mania de escrever sobre tudo e nada, para todos e para ninguém. Pétalas soltas ao vento para levar a paz, o amor, a benevolência, o sorriso, a vibração, a esperança, o carinho; uma palavra de conforto, de reflexão extraída das profundezas da alma e do coração.
Por estas paragens sempre encontramos alguém disposto a ouvir, conversar, ler e escrever. Influenciamos e somos influenciados; a reciprocidade, empatia e solidariedade literária tomam conta do nosso ser expandindo criação, inspiração e emoção que a todos encanta – isso é a poesia e a crônica que enobrece e dá significado concreto e ao imaginário, ora realidade, ora ficção – nos devaneios de lucidez e loucura nos entrelaçamos entre letras, palavras, frases, parágrafos, versos, estrofes e rimas.
E o tempo passa como as nuvens, o filho cresce e acompanha o pai, não na prece, mas na arte de escrever; na intimidade das letras, na profundidade da reflexão; com o juízo, o equilíbrio e a pureza que nos uniu para escrever essa maravilhosa obra de nossa criação. Aqui vejo o fruto de uma semente plantada com muito amor, que prospera em solo fértil, ambicionando crescer forte e virtuosa, com amplos galhos frondosos, folhas verdes clorofiladas e flores perfumadas que desabrocham ao alvorecer de um novo dia. E os pássaros cantam com alegria no bosque encantado da magia.
Tudo surgiu de repente não imaginávamos a parceria literária do rebento com o progenitor. Tudo ocorreu como um flash de luz advindo do céu para abrilhantar o mundo das letras. Como pai estou orgulhoso, tremendamente feliz por partilhar deste momento de graça com o meu filho Carlos Daniel da Rocha Sanches.
Esta obra foi escrita para arrebatar corações, transformar pensamentos e influenciar pessoas, sobretudo aquelas que buscam uma leitura agradável, serena, reflexiva sobre momentos cotidianos retratados n’A Poética do Rei Duplo. Como disse o meu filho ao justificar o título deste livro: “Para destacar que, escrevendo, viajamos pela nossa imaginação e nos tornamos reis pela tradução dessa viagem em escrita. O rei duplo significa podermos traduzir essa viagem poética no mesmo livro, compartilhando a escrita”. Que unifica e imortaliza.
Daniel e eu, trilhamos caminhos diferentes para juntos desfrutarmos das possibilidades que se apresentam nos tortuosos e abençoados caminhos que percorremos. Todavia, o destino nos uniu neste maravilhoso compêndio repleto de exemplos, lições e vivências; externadas ora na poesia, ora na prosa por dois escritores que aspiram abrilhantar a literatura brasileira com o que há de melhor para oferecer aos leitores ávidos por novidades. Com esse propósito transformamos pensamentos em ideias e deixamos fluir da pena mágica, sorrateira e fluida as palavras que juntadas com amor fazem brilhar a mente dos noviços e dos aficionados ledores.
Deleite-se com sapiência, leveza e paciência na doce leitura de cada página deste precioso livro, embebido com o profundo néctar da vida, que escorrega suavemente em cada palavra escrita, trazendo consigo liberdade e abundante luz divina.
José Carlos Castro Sanches
São Luís, 28 de dezembro de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS28.12.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.